trinta e três

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Teri faz questão de ajudar a minha mãe na ceia de Ações de Graça

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Teri faz questão de ajudar a minha mãe na ceia de Ações de Graça. É nosso último dia em Londres, e partiremos para Nova York logo pela manhã do dia seguinte. Eu não queria acordar tão cedo na véspera do meu último dia na minha cidade natal — não depois de passar a última noite trepando com Teri até gastar as minhas últimas energias —, mas fui despertado com a deliciosa sensação dos lábios da minha doce companheira ao redor do meu pau. Não posso reclamar disso. 

— O que você acha desse vestido? — Teri se materializa ao meu lado de repente, segurando um vestido sobre o corpo. 

Avalio a opção. É um vestido azul claro simples, aparentemente justo na cintura e com uma saia levemente esvoaçante. 

— Acho que vai ficar ótimo em você — opino. 

— Ótimo. Então vai ser esse. 

Então ela começa a se vestir ali mesmo na minha frente. Aproveito os poucos minutos de show, tentando ver melhor o seu conjunto de lingerie com detalhes rendados que me deixa louco para rasgar antes de jogá-la sobre a minha cama e me comportar como um homem selvagem. 

— Ficou bom, não é? — pergunta ela, passando a mão sobre o tecido, indo até o espelho de corpo todo para se avaliar melhor. 

— Você está linda — sorrio. 

— Obrigada. Mas por que você ainda está de cueca? — questiona, olhando-me com desdém. — Vamos acabar chegando na hora do almoço se você continuar com essa moleza. 

Resmungo. 

— Levanta, Tyler — insiste. Depois acrescenta como uma ameaça, estreitando os olhos: — Ou eu mesma trato de escolher as suas roupas. 

Dou um pulo da cama. 

— Já levantei, já levantei. 

Ela ri e volta-se para o espelho, concentrando-se em prender os fios rebeldes do seu cabelo. Vou para o banho, e quando volto, Teri já conseguiu colocar uma faixa rosa claro ao redor da cabeça, deixando o cabelo cair como cascatas sobre as costas. Fico hipnotizado enquanto a observo espalhar um gloss brilhante sobre os lábios, deixando-me ainda mais tentado a agarrá-la.

— O que você está fazendo aí parado? — ela nota a minha presença. — Vai logo se trocar! 

Teri sequer percebe o quanto é bonita. Lembro-me que ela me disse uma vez que se sente como saturno, meio deslocada, meio fora dos padrões, mas talvez seja essas qualidades que a façam tão especial. 

Por fim, vou em busca de uma roupa decente para a ceia. Decido pôr uma calça jeans cinza e uma camisa preta de mangas longas que eu arregaço um pouco para ter espaço para usar um relógio. Por vias das dúvidas pego também uma jaqueta, já que o tempo lá fora tende a ficar cada vez mais frio. 

Quando volto novamente para o quarto, vejo rastros da Teri em todo canto. O meu quarto parece mais dela do que meu, com peças de roupas jogadas e maquiagem por cima dos móveis. É engraçado como ela pouco usou o quarto de hóspedes, pois praticamente migrou para o meu espaço pessoal. Antes eu me sentiria incomodado com a intromissão, mas é como se eu já não conseguisse me ver em um mundo sem indícios dela. 

Amor à segunda vista • COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora