Prólogo

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— Vocês são loucos! Por quê?! - a mulher de cabelos afro loiro gritava, ao lado dela três jovens fingindo estarem desacordados, aquela injeção doía a alma daquelas pessoas, o braço de uma das garotas mostrava de como aquela aplicação gerou um efei...

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— Vocês são loucos! Por quê?! - a mulher de cabelos afro loiro gritava, ao lado dela três jovens fingindo estarem desacordados, aquela injeção doía a alma daquelas pessoas, o braço de uma das garotas mostrava de como aquela aplicação gerou um efeito de dilatação das veias, e elas ficaram roxas e algumas avermelhadas. — Parem com isso! Seus psicopatas! Socorro! Socorro!

— Cala a boca! Ou você quer que eu coloque a fita?! - um dos homens naquela sala carregava consigo um objeto um tanto perigoso, ao seu lado a cúmplice e ajudante que mostrava eficiência e falsidade, um de seus grandes riscos era ter entrado naquele plano sórdido. — O Sr.D chegará daqui a pouco, se ficar calada vai ser melhor para você. Tá ligada agora, princesa? - ele diz com um sorriso malicioso, enquanto isso se aproximou da mulher que era mantida presa com cordas amarrando fortemente suas mãos delicadas que agora estão vermelhas e sujas de terra, ele encostou o objeto cortante em volta do rosto de pele negra da mulher e sorriu maligno.

— Caju, o Sr.D chegou. - um dos seus comparsas abriu a grande porta enferrujada, aquele lugar cheirava a terra molhada e morte, era estranho como aquelas pessoas não sabiam onde estavam. De um dia para o outro tudo mudou, piorou. — Você aí, de cabelo ruivo. - apontou para Dandara, a cúmplice arrependida — Vem comigo, está na hora do D ter uma conversinha com você. - o homem grosso puxa ela pelos braços quando se aproximava da porta, não era cúmplice por simplesmente querer, mas ameaças existem e possíveis desacordos surgem, até mesmo a entrega de sua vida para salvar outras.

O Sr.D era um doutor, mais precisamente o chefe daquilo tudo, quem comandou aquele projeto horrendo, um nobre advogado e sua trupe de cientistas malucos e pessoas psicopatas, malucas, piradas e sem razão do que estavam fazendo. Aquilo no começo era um projeto simples de fachada, que atraia "investidores" e "ajudantes voluntários", mas por trás daquilo tudo um plano grotesco era posto em prática. Até mesmo um prédio moderno havia sido comprado, lá era para ser um hospital mas por razões públicas e desconhecidas foi colocado a leilão, no que gerou a grande fachada do Sr.D. E como ele conseguiu todo aquele dinheiro? Talvez ele tivesse seus pequenos e fortes contatos, ou por simplesmente se transformar da água límpida à uma água imunda e suja, longe daquilo que ele prega na assembleia.

A cúmplice foi levada até uma das salas sofisticadas do prédio, que logo atrás havia um barracão abandonado, o nervosismo resumia as expressões, Dandara nunca havia visto que era o tal e poderoso mandante da baderna toda - para não falar outra coisa... A conversa durou mais de vinte minutos e questionamentos veio à tona. A suspeita mais que esperada foi conduzida por mais três minutos de silêncio e o resto se deu a expressões e confusões. Já a mulher negra - cujo o nome foi privado - passava nervos naquele local imundo, onde antigamente guardavam carros velhos e enferrujados, isso explica as manchas de óleo nas paredes que um dia foram brancas e agora estão encardidas. Os três jovens estavam nervosos e o medo atingia a todos, o assassino e psicopata Caju era conhecido em toda região por realizar alguns sequestros a troco de dinheiro e mortes pagas, planejadas e por fim concluídas com muito êxito e monstruosidade, uma coisa que ninguém quer afirmar para si mesmo. O horário do almoço veio e Caju e seus "amiguinhos" saíram da sala fazendo piadas bobas, bestas e nojentas, por um certo modo bem grotesco.

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