Continuação, 12 de Março
— A gente não ...- alguém tampou a boca de Maya e a mesma a mordeu, o menino gritou afinado, "Que menina forte", pensou. Logo as luzes se acenderam e duas pessoas estavam lá, a professora Márcia e Hector. De todas as formas possíveis nunca imaginavam que Hector iria estar lá. — Por que tampou minha boca? Seu... - Maya já preparava um soco quando foi segurada por Jade, " Calma" foi o que ouviu.
— Vocês podem parar de falar? - Professora Márcia deu uma bronca, depois de alguns minutos de discussão entre Jade, Maya e Flora. Hector naquele tempo todo só observou a mordida na mão dele, como aquilo doía. Lorenzo por sua vez queria entender o que havia ali, ao canto do grande depósito velho algumas caixas vazias, ao lado jazia uma pilha de papéis e alguns produtos antigos, mais ao fundo atrás da professora prateleiras de madeira com alguns... Bonecos? Se perguntava, é... Eram bonecos.
"Posso admitir, estou achando essa a história mais esquisita", pensou Lorenzo.
Com a discussão cessada Márcia a professora doce sorri séria para os quatro e uma série de perguntas foram feitas: " Por que estão aqui? Onde estavam no momento antes? Por acaso me seguiram? Vocês descobriram tudo? Por que fizeram aquilo? Vocês conhecem algum deles fora da escola? " Todos os alunos ali presentes ficaram a encarando, a dúvida e o susto ficaram um bom tempo estampado em suas feições
— Espera... - Maya disse. — Primeiro, eu segui a Flora e fui barrada pela Jade. Segundo, eu ouvi a diretora. Terceiro, o que vocês estão falando? - a menina pegou os fones que estavam em seu pescoço e os guardou na mochila preta decorada com manchas de tinta fluorescente.
— Bom... - Márcia começou, "Se é que aquele é o nome dela", pensou Flora. A menina embora não compreendia todos ali no momento, e por que Maya a seguiu? — Vocês devem me prometer que não irão contar a ninguém e não se meteram mais nisso? - aquela pergunta era arriscada, Lorenzo aceitou de imediato, Jade cochichou um " Fazer o quê, né?" e Maya apenas afirmou com a cabeça, afinal ela não sabia nem da metade, Flora disse um "Ok". Já Hector foi cutucado pela mulher e o mesmo respondeu com um susto ," Sim".
(...)
— Eu não imaginaria isso... Ela é sua tia... - Jade disse e Hector afirmou novamente, na rua que dava ao fundo da escola, os jovens tiveram que sair de lá no horário das aulas adicionais dos outros alunos. A professora Márcia na verdade é uma policial que particularmente conhece o pai de Flora, e o nome verdadeiro dela é Flaviane, a tia de Hector e a mais adorável. Ela contou aos jovens de um plano de alguns bandidos disfarçados que trabalhavam com a ajuda de jovens, e Flora já ligou isso a Antônio. Surpreendidos por aquilo, ela mandou os jovens ficarem despreocupados, mas completou: " Sei que vocês são muito curiosos, então eu irei passar algumas informações, só para não serem pegos" — Eu não pude contar o resto da história, fui privado aquilo.
Depois daquela situação eles caminhavam juntos até um certo ponto onde se dividiram para ir para suas respectivas casas. Maya seguiu com Hector, era uma coincidência morarem no mesmo bairro, Flora, Lorenzo e Jade seguiram para o mesmo bairro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre o Arco-Íris
Ngẫu nhiênNão estariam apenas procurando por algo irrelevante, para salvar seus amigos e colegas era preciso abrir uma exceção, talvez um grupo para ajudar uns aos outros. Cheios de diferenças e crenças de suas próprias culturas, um grupo de onze adolescentes...