ciumenta.

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Pov Narradora

Anos 2000, Algumas semanas depois.

Com o tempo, Simón foi se enturmando cada vez mais com Matteo e com isso, com Ámbar e suas amigas também. Simón e Ámbar não eram grandes amigos pois sempre estavam a trocar farpas quando estavam juntos, ele percebeu várias coisas nesse meio tempo em que começou um ciclo de amizade com os outros, coisas como Jazmín colar nele feito um chiclete sempre que o mesmo aparecia com Matteo. Simón não gosta muito de grude, ou talvez, não goste do grude dela porque ele mesmo notou que com Ámbar não vê problema.

A cara de pau vem desde cedo, não? Apesar de viverem trocando farpas um contra o outro, eles não conseguem se desgrudar por muito tempo, tanto que Ámbar passou a se sentar ao lado de Simón em todas as aulas enquanto Delfi se senta com Matteo e Jazmín se senta com Gastón, um garotinho de cabelos espichados que acabou de se mudar para a turma deles.

— Delfi, para de ficar babando no porco espinho e presta atenção na atividade, minha filha! - Matteo exclama estalando o dedo em frente ao rosto da prima. — Tá parecendo a Jazmín quando vê o Simón.

— Cala a boca, Balsano! - Ámbar diz fechando a cara.

— Que foi, loira de farmácia? Tá com ciúmes? - O italiano provoca fazendo Simón sorrir.

Ámbar ao ver o sorriso do mexicano ao seu lado, segura uma régua nas mãos e se vira para ele.

— Do que tá rindo, feioso?

— De você com ciúmes de mim. - Simón responde olhando para ela.

— Eu não tô com ciúmes de você, que nojo!

— Ciumenta, para de ser tão ciumenta! - Simón cantarola baixinho, arrancando risadas dos seus amigos que estão sentados na mesa da frente. — Desse jeito nenhum-

Simón não conseguiu terminar de cantarolar porque no segundo seguinte Ámbar o empurrou para fora da mesa, fazendo Simón gritar alto, chamando atenção de todos da sala e isso incluía a professora que rapidamente chamou sua atenção e pediu para que ele se retirasse da sala.

— Mas foi a Ámbar que começou! - Ele diz acusador e aponta para a loira que sorria de canto.

— Não me interessa quem começou, Simón! Se retire por favor! - Professora Juliana apontou para a porta.

Simón foi até sua mochila guardando todas as coisas sentindo a raiva crescer dentro de si, antes de sair, olhou para Ámbar que mandou um tchauzinho e sorriu largo. Simón faz sinal de um corte no pescoço com o dedo e se retira da sala pisando forte.

— Loirinha infeliz... - Simón fala com o semblante fechado. — Isso não vai ficar assim!

Chegando o intervalo, Simón ficou o tempo inteiro de cara fechada escutando os amigos conversarem até que em um momento ele chamou Matteo com o dedo e o italiano começou a caminhar em sua direção levando o espichado junto, já que o mesmo não aguentava mais ouvir Delfi falar.

— Fala, mexicano. - Matteo começa ao se aproximar. — Pela cara já vi que vai aprontar.

— Eu vou e você vai me ajudar. - Simón sorri. — Você e o porco espinho aqui.

— Esse apelido pegou em todo mundo agora? - Gastón pergunta bravo.

— Um dia você se acostuma, porco espinho.

— Enfim, mexicano, quer fazer o que com a loira? - E então Simón começou a contar todo o plano em que ele havia pensado e em como ele precisaria da ajuda dos garotos. — Beleza, tô dentro.

How I Met Your Mother.Onde histórias criam vida. Descubra agora