As irmãs Falcon

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- Cris... _ tentou conter seus gemidos ao sentir seus pés sendo massageado _ não... Eu vou subir pro meu banho _ afastou ela e levantou _ que isso não se repita, nosso casamento é um negócio e nada além disso.

Ele subiu deixando uma Cristina plasmada com aquela recusa, mas não podia se iludir com uma mulher que pertencia de corpo e alma a um outro homem e que ele não era prioridade, seu coração doeu com as palavras da última discussão e não podia esquecer tão fácil.

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E quando o grande dia chegou a festa da colheita tinha começado muito bem, Frederico não economizou em nada, o ano tinha sido produtivo e seus trabalhadores mereciam, contratou uma banda, a mesa estava farta e todos estavam aproveitando a festa.

Mas o matrimônio Rivero estava mais do que afastados, porém, como casal anfitrião da festa tinham que recepcionar todos os convidados, além dos pais de Cristina que estavam curiosos pra saber como estaria aquele jovem casal. Durante a festa enquanto Severiano conversava com Frederico e outros fazendeiros, Cristina estava numa mesa mais reservada, mas onde podia ver tudo e todos e conversava com a mãe.

- Não sei se vamos funcionar, eu e Frederico somos como água e azeite não nós misturamos.

- Aí filha, todos os casamentos são assim, infelizmente temos que nos adaptar um com o outro nessa longa jornada de um matrimonio bem sucedido.


- Como se apaixonou pelo meu pai? _ perguntou com curiosidade.

- Nossa essa pergunta é bem curiosa, posso tentar contar como de fato tudo aconteceu _ disse pensativa.

- É bom saber de boas histórias mamãe e tenho certeza que a da senhora com meu pai é bastante interessante _ esqueceu um pouco o marido e se concentrou na mãe.

- Bom eu tinha um namoradinho antes do seu pai, estávamos juntos por convivência e não por amor de verdade, foi aí que passei um final de semana na fazenda de um dos amigos do meu avô e num dia de sol lindo  seu pai apareceu num belíssimo cavalo negro e me apaixonei, passamos um tempo namorando escondidos e me descobri grávida aos dezessete anos, minha melhor opção foi fugir com seu pai pra fazenda dele, quando você nasceu tive uma hemorragia e fomos pra cidade, e acabamos ficando por lá.

- Mãe, porque não me deixou ficar com Diego? Podíamos ser felizes juntos não acha? _ falou pensativa _ porque casei sem amor? Eu e ele não nós suportamos.

- Nesse mês que ficou com Frederico não ligou pra mim nenhuma vez reclamando do seu marido, e pelo jeito que se olhavam na festa algo está começando a surgir verdade? _ falou sabendo do que falava, a filha estava começando a gostar de Frederico.

- Ele é um bruto, homem do campo e não sabe nem como é dormir com uma dama, fica levantando de madrugada e vai dormir no quarto de hóspedes _ falou aborrecida pelo comportamento dele.

- E você está com raiva verdade? Porque não tem seu marido ao seu lado quando dorme _ tentou entender aquele aborrecimento _ Quer dormir com ele ao seu lado como um casamento normal.

- Estou chateada apenas, é que pensei... _ suspirou _ olha mãe o Frederico não é uma pessoa fácil de se lidar, muito fechado e as vezes tem um humor do cão.

- Filha, depende de você que ele se abra mais, se lembre que Frederico é homem e não tem muito tempo que era solteiro _ olhou o semblante da filha mudar e estranhou, parecia ciumenta _ não é fofoca, mas pelo que escutei seu pai falar ele era um homem com muitas conquistas amorosas.

- E por isso me preocupo, e se eu fiquei no lugar de outra mulher? Durmo e acordo achando que alguém vai chegar e reclamar o amor do meu marido, que sou uma intrusa em sua cama, que quando está ao meu lado sonhe com outra mulher _ falou com medo.

- Frederico é um homem bonito e bem quisto pelas mulheres, assim como seu pai _ falou apontando disfarçadamente pro genro que estava aproveitando a festa _ e você é a esposa, dona de todo aquele corpo, então não deixe que outras peguem o que é seu, vá agora buscar seu esposo e mostre pra ele que quer ser sua esposa e não um simples móvel da casa.

A festa estava pegando fogo, e um Frederico mais relaxado transitava entres os convidados e foi pego pelo braço pelas irmãs Falcon, Deborah e Diana estavam sempre querendo repetir a dose com o homem que aguentou transar por horas com as duas, uma fama que Cristina ainda não sabia, Rivero era um verdadeiro cavalo de raça bastante quisto pelas mulheres da redondeza que estavam sempre aos seus pés.

- Está tão lindo Fred _ Diana com sua falta de vergonha plantou um beijo no canto da boca dele e melando sua pele com seu batom vermelho sangue _ eu morro de saudades das nossas noites não é irmã?

- Diana eu não posso... _ teve o outro braço agarrado e olhou a mulher.

- Com certeza Diana _ beijou o outro lado do canto de sua boca deixando uma marca cor de vinho _ estamos te esperando, não demore.

- Me nego a não ter seu lindo corpo em nossa cama, deixe sua esposa dormindo e venha Rivero!! _ disse como uma intimação só pra ele.

- Estamos esperando sem falta... _ saiu primeiro rebolando sensualmente.

- Deixe a criança dormindo e venha nos possuir como sempre meu garanhão _ beijou o peitoral dela e deixou a marca do batom e como a irmã rebolava sensual se afastando dele.

Aquele problema era o que deixava Frederico sem escolha, já que sua vida com Cristina seria totalmente de celibato, mas podia ir pra casa de Deborah e Diana aproveitar o sexo desenfreado que faziam as vezes se trancavam no quarto por dias, ele era o rei do coito e aquelas duas praticamente suas escravas reais. O que ele não contava é que nesse reino uma rainha tinha sido coroada oficialmente e não deixaria que qualquer mulher se aproximasse com intensões sexuais com seu marido, as irmãs Falcão acabaram de ganhar uma grande inimiga.

- É melhor tomar um banho e entrar, essa festa já acabou pra você Frederico! _ estava com os braços cruzados e  batia o pé impaciente _ na cama não deita com esse cheiro de puta, vai tomar um banho no quarto de hóspedes, eu te espero em nosso quarto pra conversar _ virou de costas e foi pisando duro pra dentro da casa.

A vontade dele era rir, mas iria obedecer a esposa, quando caminhava pegou uma garrafa de mezcal pela metade e foi bebendo até o quarto de hóspedes, assim que abriu a porta viu um pijama na cama e um bilhete nada carinhoso.

- "O pijama deve ser usado todos os dias durante a festa da colheita, não te quero ver pelado na frente de nenhum convidado do sexo feminino." _ ele quando terminou de ler gargalhou alto e foi tirando a roupa _ ela me quer, só é tímida minha cabritinha prenha _ entrou no chuveiro e deixou a água cair em seu corpo de forma livre, essa noite teve a atenção e o ciúmes da esposa e aquilo era a glória pra ele.

JÁ NÃO POSSO NEGAR... QUE TE AMOOnde histórias criam vida. Descubra agora