Um Rivero Ofendido

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- A atenção do meu marido, isso está ficando insuportável, acho que nem se eu fosse casada com um executivo da cidade _ disse aborrecida.

- E porque não casou com um? _ levantou mostrando sua nudez, não tinha lembrado que estava pelado e que seu membro já estava reagindo aos lindos peitos de sua esposa _ eu não ligo se quiser ir embora.

- Tudo bem, eu também não ligo de te deixar... _ percebeu ele excitado e logo olhou pro seu rosto _ fica sozinho aí, quando meus pais vierem pra festa da colheita vou embora com eles _ ameaçou e saiu batendo a porta.

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- Droga essa mimada me deixa sempre em frangalhos _ caiu na cadeira e passou a mão no rosto, olhou a porta e logo depois percebeu o que fez _ ela me viu pelado? Mas não se abalou, parece que não tenho efeito algum sobre Cristina _ ficou pensativo e se odiou por ter dito tais palavras com ela.

Por outro lado Cristina estava olhando a cama e pensando no que fazer pra deixar Frederico, sentiu que ali já não era seu lugar e que aquele homem não lhe queria debaixo do seu teto, mas ao lembrar do quanto era lindo seu corpo, sua pele quente e morena, seus olhos que lhe deixava insegura e seu membro que não estava mais se comportando quando lhe via em sua frente aquilo lhe envergonhava, mas também lhe deixava bem excitada. Seus pensamentos no corpo e virilidade de Frederico só acabaram quando o próprio abriu a porta do quarto, devidamente vestido e já foi falando encarando a esposa.

- Cristina temos que conversar, você não vai assim sem motivo e grávida de um filho que todos pensam ser meu entendeu? _ sua fala de posse não foi suficiente.

- E por não ser o seu filho que posso sair sem te dar explicação Frederico, você não quer nada comigo mesmo _ deu de ombros e virou de costas pra ele.

- Não é bem assim _ segurou o braço dela e a virou deixando ambos bem perto um do outro _ você tem que aprender que nada vai ser só seu nesse casamento, que quando casei eu me tornei pai desse filhote da sua barriga Cristina, então você não vai sair da minha casa mulher! Isso é uma ordem _ bateu o pé pra evitar de balançar ela.

- O que disse Frederico? _ falou surpresa e olhou bem nos olhos dele procurando a verdade daquelas palavras.

- Que não vai embora daqui, que você é minha mulher agora! _ disse com os olhos fixados nós dela.

- Não é isso, falou do bebê _ tocou o ventre com uma mão sem tirar os olhos dos dele, mas sentiu a mão dele sobre a sua.

- As pessoas acham que eu sou pai desse bebê que espera _ disse percebendo que estavam mais perto um do outro _ então vou tomar essa responsabilidade para mim _ soltou ela pra não perder o controle e lhe machucar.

- Isso é estranho... _ deu um passo pra trás e mexeu as mãos nervosa _ se fosse qualquer um estaria rejeitando meu filho e nem casamento eu teria, seria uma tortura, mas você... Bom você é diferente.

- Se por diferente quer dizer que sou bom pra você então já estou no lucro verdade? _ sorriu vendo ela corar as bochechas _ não quero brigar, mas sou esquentado e...

Ele foi surpreendido com um beijo roubado sem esperar, sentiu as mãos frias e delicadas dela tocando suas bochechas e viu ela de ponta de pé pra alcançar seus lábios num beijo exploratório, ele não se fez de rogado e suas másculas mãos pousaram em sua cintura e a apertou querendo mais paixão aquele momento a dois bastante quente.

- Desculpa isso não deveria acontecer, eu não queria te beijar Frederico, não quero confundi as coisas entre nós dois mais do que estão _ se separou confusa pelo beijo que tinha lhe dado _ a culpa é sua Frederico.

- Me beijou e a culpa é minha? _ olhou ela incrédulo _ Cristina essa gravidez te deixa doida?

- Mais respeito _ levantou a mão pra bater nele mais foi agarrada e sacudida _ me larga seu brutamonte.

- Esse beijo não significou nada, além disso esse casamento é uma mentira pra não sujar o nome da sua família _ largou o braço dela com ódio _ continua assim Cristina, em breve ganha meu ódio pra sempre, agora sai daqui imediatamente _ apontou a porta.

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Os dias passaram e com os dois totalmente afastados ela estava um pouco tristonha pelos cantos e ele ainda mais raivoso pela fazenda até Candelária percebeu e para juntar os dois chamou Cristina para ajudar nos preparativos da festa da colheita que estava tão próxima.

Na sala Cristina terminava de amarrar algumas bolsas de brindes para as brincadeiras da quermesse, não tinha notado que era observada até que Frederico se fez presente com sua imponência de sempre e viu o quão era organizada e fazia bem feito aquele trabalho.

- Não se sinta obrigada a fazer essas coisas só porque Candelária lhe pediu _ deixou o chapéu de lado e sentou na poltrona.

- Frederico sei que não estamos num bom momento e não temos tantos meses de casados, mas os meus pais estão vindo e não quero dar preocupação a eles... _ não soube como continuar.

- Quer mentir, já está claro em suas palavras Cristina, mas não vou fingir e principalmente prós seus pais, então esqueça o que me pediu _ foi tirando as botas e colocando de lado _ algo mais?

- Não... _ respirou fundo e saiu de onde estava e se ajoelhou ao lado dele e foi tirando suas meias _ mas não quero viver brigando e em pé de guerra com meu esposo.

- Cris... _ tentou conter seus gemidos ao sentir seus pés sendo massageado _ não... Eu vou subir pro meu banho _ afastou ela e levantou _ que isso não se repita, nosso casamento é um negócio e nada além disso.

Ele subiu deixando uma Cristina plasmada com aquela recusa, mas Frederico não podia se iludir com uma mulher que pertencia de corpo e alma a um outro homem e que ele não era prioridade, seu coração doeu com as palavras da última discussão e não podia esquecer tão fácil.

JÁ NÃO POSSO NEGAR... QUE TE AMOOnde histórias criam vida. Descubra agora