Frederico pegou ela nos braços assim que colocaram uma roupa e correu pro carro, levou ela pro hospital na cidade, foi tão rápido na estrada que temeu que ela fosse desmaiar de tensão, mas não foi assim e assim que chegaram ele ficou na recepção e ela foi pra emergência ser atendida.
Passou uma hora sem notícias dela e muito menos do bebê, na sua péssima experiência com hospitais já pensava no pior e sua mente flutuou na ilusão até que uma enfermeira apareceu pra lhe tirar daquele momento.- Familiares da paciente Cristina Rivero? _ ela falou alto procurando por Frederico.
- Minha esposa está lá dentro, como está meu filho? _ correu até a baixinha mulher se rosa.
- Os dois estão bem, mas precisa falar com o médico, ele te explicará melhor o que houve _ disse discretamente.
- Explicar? Se tá tudo bem, o que tem pra falar ainda? _ se agitou, mas respirou fundo e apertou os punhos se acalmando.
- Nada preocupante, mas falar com o médico responsável é quase protocolar pra um pai de primeira viagem _ cumprimentou e voltou pro seu trabalho.
Ele primeiro foi falar com o médico, tiveram uns bons minutos de conversa e Frederico foi bem instruído de como prosseguir com sua esposa e como faria adiante em sua vida íntima, quando acabou a conversa foi saindo logo depois quase correndo pro quarto de Cristina, se aproximou da cama e tomou sua boca em um beijo intenso, aliviado, e prazeroso, suas mãos passeavam livremente por sua cintura naquele fino tecido da bata do hospital, até ela afastar mais o rosto e sorrir em êxtase.
- Vou sangrar mais vezes pra ganhar esses beijos _ segurou seu rosto e o beijou mais um pouco.
- O médico disse que acha que tirei sua virgindade de novo _ ele deu uma gargalhada _ mas nada que com remédio não cure, uns dias sem sexo _ falou meio decepcionado _ porém, tenho que cuidar de vocês muito bem.
- Aí Fred, isso é fofo vindo de você, mas quanto sem sexo? _ a experiência da noite anterior teria que ser repetida sem moderação
- Um tempo _ insistiu na resposta.
- Ok eu preciso saber se vai ser muito ou pouco, pode responder? _ insistiu impaciente _ eu já não sou virgem, minha barriga nem apareceu ainda então podemos experimentar várias posições dessa vez.
- Não sei, depois pergunto ao médico _ olhou pra ela que tinha um sorriso safado _ falou posições!? _ sentou ao lado dela abraçando por cima dos seus ombros.
- Como não falar? Você é o garanhão mais falado da cidade e agora meu esposo, não te quero buscando fora o que te darei em casa sem reclamar _ sua mão foi subindo em sua coxa e parou entre suas pernas, massageando seu membro por cima da calça _ quero ser sua mulher, amante, amiga e companheira.
- Cris... _ mordeu os lábios gemendo e puxou seu rosto pra si num beijo mais explorador, acabando com selinhos _ você não pode fazer nada, tem o bebê.
- Eu não posso penetração, mas te dar um agrado posso _ acariciou mais sua entrepernas e beijou sua boca cheia de carência, requeria da atenção daquele homem na sua vida.
- De onde tirou esse fogo? _ ele abriu o botão da calça e abaixou o zíper da calça tirando seu membro meio duro pra fora _ porque não se acalma ein?
- Sem cueca!? Que seja a última vez que saia sem ela, você quase não tem, vou te comprar umas de velhinho, broxante só fica sem elas pra sua esposa _ estava tomada de ciúme e tesão, o perigo de ser descoberta atiçava seus hormônios de grávida.
- Corri com você sangrando, nem lembrei dessa coisa _ gemeu baixo ao sentir sua mão delicada em seu membro _ mas tem razão, vou começar a usar minhas cuecas, já que minha mulher é ciumenta.
- É bom mesmo Rivero! _ fez ele cobrir os dois pra não serem pegos no flagra e continuou masturbando seu homem, tinha Frederico sem amarras nem muros ao seu lado, coladinho, carinhoso cheio de desejo e tesão, ambos não aguentavam estar juntos sem uma pegação.
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A noite de amor e luxúria com Cristina ainda martelava em sua cabeça, como conseguiu fazer aquilo com ela depois de tantos dias indo atrás de Raquel, do álcool que tomava pra esquecer ambas mas não podia e então se tocou que seu coração estava se dividindo entre um amor antigo e uma nova paixão arrebatadora.
Ele aproveitou que Cristina dormia profundamente pelo efeito dos remédios e que ainda era bem cedo e novamente estava na porta do seu primeiro amor, bateu sem muita paciência até ela abrir com um vestidinho curto de florzinha, os cabelos num coque displicente e o rosto ainda era de sono.- Sai daqui Frederico, você é um homem casado e pelo que sei vai ser pai daqui a pouco _ não queria ver ele, tentava não encontar aquele homem porque estava ficando difícil resistir de cair em seus braços.
- Sim vou ser, mas preciso conversar com você, esclarecer pontos importantes de nos dois entende? _ falou com cara de cachorro que caiu da mudança, dava pena de ver _ olha, só admite que temos muita coisa pendente.
- Não temos, éramos adolescentes e nada vai mudar agora que somos adultos, você não foi meu no passado e agora muito menos, já tá na hora de um adeus pra sempre, agora vai ter a família que sempre sonhou e imaginou ter um dia, esposa e filho _ tentou ser explicativa e direta, mas também sem carinho em suas palavras.
- E vai me deixar assim? Sem uma explicação óbvia sobre sua volta, nosso beijo, o que eu faço agora com a confusão que trago na mente? Tá indo embora mas vai deixar uma bagunça no meu coração mulher _ passou a mão nos cabelos mostrando seu descontentamento.
- Confuso sobre o que? _ se alterou, mas logo abaixou a voz e o encarou bem em seus olhos _ Sua nova vida tá batendo na sua porta, tem que abrir e aproveitar!!
- Então porque voltou depois de cinco anos e agora me diz que vai embora de uma vez? _ as dúvidas estavam se acumulando de uma só vez.
- Porque no fim das contas foi melhor eu ir embora e voltar agora, pra comprovar que o seu amor por mim nunca foi paciente _ terminou a frase com o coração desgarrado, deu um passo pra trás e fechou a porta na cara dele.
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JÁ NÃO POSSO NEGAR... QUE TE AMO
FanfictionUm casamento arranjado pra não manchar a honra de uma família...