JÁ NÃO POSSO NEGAR... QUE TE AMO

Gosto de Infância (Traição?)

- Sim Cristina, temos uns anos de distância e sou duro as vezes, mas não quer dizer que não goste de você _ falou sem jeito _ o que quero dizer não tem nada haver com idade, mas com o fato de termos um casamento de aparência, antes de você eu tinha muitas e todas me tinham.

- Tirei seu posto de garanhão solteiro e por isso quer sempre me por pra baixo e brigar comigo, é isso verdade? _ fungou e segurou o choro _ eu entendo, não deve ser fácil pra um homem solteiro casar com um menina mimada e grávida _ enxugou a lagrima que insistiu em cair e foi levantar _ a verdade é que você nunca vai me amar Frederico Rivero!!

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Ele a encarou tomou fôlego e sem pensar pegou nos braços dela sentando Cristina no sofá e se agachou na frente dela ficando rosto a rosto e ficou mais sério, seu olhar estava nublado com um sentimento estranho e nada calmo, ficaram se encarando por alguns minutos até ele a soltar.

- O que vejo é uma mulher que sai quando quer me cobrar algo que não existe entre nós dois, eu não preciso de achismos entre eu e uma pirralha que se acha no direito de me domar _ levantou e pós as mãos na cintura.

- Ótimo Rivero! _ levantou e encarou seus lábios _ não vou ser a sua mulher, não vou tentar ter intimidade com meu esposo _ passou ao lado dele e riu com deboche _ pensei que era mais homem pra tentar ter intimidade comigo _ foi saindo pisando duro e inabalável.

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A morena que pisava aquelas terras com tanta saudade que sentiu algumas poucas lágrimas saírem de seus olhos sem perceber, mas ao enxugar viu de longe o homem que foi apaixonada quando mais jovem mais ou menos quando ambos eram adolescentes, não se conteve e  correu até ele se jogando em seus braços.

- Rivero!? _ apertou mais o seu corpo contra o dele _ não acredito que tenho você aqui nos meus braços, parece um sonho de muito tempo que eu queria realizar.

- Raquel!? Minha nossa... _ tirou os cabelos do rosto dela e sorriu bobo ao ver a bela mulher _ é você mesmo, eu nem acredito.

- Que saudades de te ter assim pertinho _ puxou o cabelo dele e seu rosto ficou próximo ao do homem _ sentir seu cheiro, tá assim é tão...

- Tão gostoso Raquel _ passou as mãos em sua cintura e foi aproximando sua boca da dela e sem aviso a beijou.

Aquele beijo com gosto de infância, Raquel tinha se transformado numa mulher belíssima e encontrar com ela nos bananais trazia boas recordações, foi aprofundando as carícias, mas a voz de Candelária de longe fez ambos voltarem pra realidade. Ele pós ela no chão de imediato começando a pensar na besteira que tinha feito.

- Minha nossa Fred, parece que temos quinze anos e Candelária anda nós caçando por aí _ abraçou seu braço e foi se enfiando bananal adentro.

- Raquel estamos fugindo de quem? _ parou e segurou o rosto dela _ não temos mais quinze anos.

- Força do hábito _ deu de ombros e olhou pra ele apaixonada _ mas não quero te largar, é meu amor Fred, nunca deveria ter ido embora.

- Não devia ter deixado você ir embora minha bonita _ beijou ela mais ousado tentando esquecer Cristina e sua declaração falsa de amor.

- Estamos escondidos ainda porque? _ parou as carícias dele e o olhou sentindo algo errado _ devo saber algo seu? Tem alguém com você?

- Não...bom sim Raquel, eu sou casado _ segurou ela que queria se afastar _ me escuta, eu não amo a mulher que casei e estamos dando um tempo, você sempre me entendeu melhor que ninguém, .

- Eu preciso de um tempo pra pensar nisso, estou morando no mesmo lugar _ se separou dela sem graça _ espero que não apareça por lá agora, quem precisa de um tempo sou eu agora.

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Naquela noite gelada e sozinha em casa Cristina teve a ideia de ir até a cozinha beber um pouco de leite morno, enquanto bebia só pensava em Frederico, o quão ele estava bonito nesses últimos dias, sempre pegava ele saindo de banho tomado arrumado e perfumado e o via chegar bêbado e querendo entrar no quarto dela ou praguejando seu nome...olhou o relógio e viu que estava na hora dele chegar e se apressou pra subir ao seu quarto e ao deixar o copo na pia foi surpreendida com as mãos dele subindo sua camisola e seu corpo grande a prendendo contra a pia gelada.

- Cristina não me escapa hoje mulher... _ disse com a voz grave e sexy que ela ainda não conhecia.

Acabou se assustando com a voz do esposo e com ele lhe pegando tão lascivamente sedutor contra a pia até que ele rasgou a roupa dela sem aviso fazendo ela passar os braços pelos seios na tentativa de encobri-los, mas era em vão ele estava gostando daquela "vergonha" da esposa em se mostrar a ele, mas por causa da gravidez seus seios já estavam maiores e quanto mais ela tentava cobrir parecia que eles teimavam em pularem fora do aperto. Então Frederico pegou delicadamente os pulsos dela e passou a afastar os braços que lhe cobriam os seios, sentindo uma certa resistência por parte dela.

- O que aconteceu com você homem? _ falou quase rendida aquela bruta aproximação.

- Sou teu marido...  _ virou o pequeno corpo feminino e a olhou por inteiro _ Nunca pensei que você tivesse os seios tão perfeitos! _ ela se sentiu mais tímida com ele a olhando frente a frente e tentou se esconder dos olhares dele _ Que lindos! Vamos, vamos... me mostra! Mostra pra mim, mostra!

Ele segurou os pulsos dela acima dos ombros e passou a língua em volta dos lábios e em seu olhar demonstrava a sua virilidade e aquele era o homem ao qual as mulheres matavam por uma noite de sexo, o garanhão Rivero e em poucos segundos Cristina começou a se sentir desejada e a desejar ele também. Era visível a arrepiamento por todo seu corpo e mais notadamente nos mamilos cor de rosa e endurecidos pelo tesão que já sentia, algo dentro de sua mente está lhe dizendo para parar com aquilo, mas ela se sente paralisada sentindo ele segurar seus punhos com uma mão e a outra lhe acariciou entre as pernas e assim fazendo ela sentir que o que está lhe acontecendo era totalmente real, quanto a pressão do corpo dele contra o seu. Foi quando a boca de Frederico procura a dela. Ao sentir a língua dele tocando a sua, Cristina abandonou qualquer resistência que lhe restava e se deixa levar pela luxuria de estar sendo beijada pelo seu esposo.

Ela num último ato de resistência, procurou achar algo que pudesse impedir seu marido de possuí-la, mas ela sabe que não tinha mais volta, Frederico estava visivelmente bêbado e já tinha deixado claro que não a queria como mulher.

Ele faz ela passar os braços dela em volta da sua nuca e ficar nas pontas dos pés deixando mais fácil de suas mãos apalparem em concha o bumbum dela.

Ele sente a intimidade dela indo ao encontro de sua virilha como que tateando por seu membro já duro dentro das calças. Os dois voltaram aos beijos e agora estava mais lento, porém com as línguas de ambos se debatendo acaloradamente, mas chega o momento em que os dois têm que dar uma paradinha para recuperar o fôlego.

- Você tem que... _ tomou mais ar e o olhou _ parar com isso, não sabe o que tá fazendo.

– Quieta Cristina! Eu sei o que estou fazendo. Não vamos ter um casamento insosso. Eu vou te ensinar um montão de coisinhas que vão incrementar nossa intimidade pra melhor!

– Não, não! Frederico nosso casamento é arranjado e eu não posso deixar você ir além. Vamos parar por aqui. Eu não posso me deixar enamorar por suas carícias ousadas _ tentou forçar um afastamento.

Inesperadamente Frederico a beija com certa violência, abraçando e levantando-a do chão. Em seguida Cristina se vê em cima da mesa de madeira da cozinha com o corpo do marido sobre o seu e o beijo dele a deixar sem fôlego, então ela involuntariamente, abre um pouco as pernas para aconchegar os quadris dele entre elas.