Convivência

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Cristina e Frederico foram pra caminhonete e ela assim que se despediu dos pais viu o veículo se mover se afastando mais deles e foi naquele instante que caiu a ficha daquele dia intenso, ela tinha casado com seu primo distante e afilhado do seu pai, agora seu bebê tinha um pai e ela um marido que assumiria uma família que não era sua de origem, mas que agora era de direito.

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Quando os dois chegaram na fazenda Frederico tinha dado ordens de que assim que chegassem fossem recepcionados por Candelária e que seria ela a responsável de mostrar toda casa para Cristina, enquanto ele estava no escritório resolvendo o que faria com as novas sementes que estava por receber, se encontrava sozinho no recinto e tirou o terno ficando só de cueca, adorava ficar pelado quando estava em casa, Candelária sabia e por isso lhe dava privacidade sempre que ele voltava do campo. Muito concentrado ele lia alguns papéis de futuros negócios pra fazenda e não percebeu que tinha visita até escutar ela soltando um engraçado barulho e que fez ele olha pra porta.

- Olá Cristina _ ele levantou mostrando seu corpo só coberto por uma cueca _ pensei que já tinha dormido, não sabia que viria me ver aqui no escritório _ foi até ela se preocupando com a vermelhidão das suas bochechas _ se sente bem?

- Frederico, está grávida é ter que lidar com loucos hormônios e você desse jeito é difícil _ desviou o olhar do volume entre suas pernas que era bem grande na verdade, apesar de aparentar está em repouso _ você poderia por favor, pode me levar ao meu quarto?

- Claro que posso _ não entendeu nada do que ela disse, ou não quis entender _ vou dormir também, já está tarde _ acompanhou a mulher até seu quarto _ a cama é grande porque vamos dormir juntos, algum problema?

- Não posso reclamar, somos marido e mulher agora _ deu de ombro sem se importar muito, mas se importando, ele era um homem poderia fazer algo com ela naquela proximidade.

- Então tudo bem _ pegou um travesseiro e arrumou na cama, se deitou sem lençol e só de cueca.

- Não usa pelo menos um pijama Frederico? _ olhou ele com estranheza.

- Não tenho porque eu durmo pelado Cristina _ arrumou o corpo na cama ficando confortável _ e tem outra coisa também_ virou pra olhar ela _ eu não sei comprar essas coisas, mas se te incomoda podia me ajudar a comprar, o que acha?

- Talvez possamos sair amanhã ir na cidade _ virou pra ele vendo melhor suas feições tão másculas e viril, ombros largos, toda pele morena uma olhos verdes de deixar qualquer mulher babando _ preciso comprar algumas camisolas, minha mãe colocou apenas três, e gosto de ter algumas reservas, pra emergências.

- Amanhã? _ pensou um pouco _ eu estarei cuidando do curral e darei banho nos cavalos, acho que não posso _ se cobriu ao ver ela lhe olhando, ficou sem graça achando que tinha feito algo errado _ boa noite Cristina _ fechou os olhos.

- Frederico espera _ viu ele abrir os olhos novamente _ poderia dormir mais perto de mim? É que eu tenho muito frio e você não tem edredom.

- Pode...pode sim _ se aproximou dela e abraçou seu corpo _ vai se acostumar com o frio daqui.

- Não sei... talvez _ Cristina sentiu a pele quente dele e não sabia o que sentia, o momento com Diego não teve tanta química e ele não a esquentou como agora se sentia ao lado de Frederico.

Frederico que agora tentava dormir ao lado dela não tinha noção de como era conviver com uma mulher grávida e assim que dormiu não pode ver que Cristina estava olhando cada detalhe do corpo dele, talvez pela familiaridade ela não sentia a repulsa de ter o braço dele abraçando-a e com poucas horas de convivência. Frederico ao contrário dela estranhou a companhia resmungou baixinho toda noite e se mexeu angustiado até que acordou de madrugada com uma ereção dolorida que escapou da cueca e quando olhou a mão dela espalmada em seu abdômen sentiu o líquido pré-gozo  escorrer e quase melando a mão dela. Isso só estava no começo e Cristina já mexia com suas necessidades de homem a libido de ter uma mulher ao seu lado e gravida lhe deixava louco, suspirou e pela primeira vez se sentiu envergonhado, tirou a mão dela com cuidado e levantou saindo do quarto, indo pro de hóspedes, lá tomaria um banho e dormiria por poucas horas até levantar mais tarde.

JÁ NÃO POSSO NEGAR... QUE TE AMOOnde histórias criam vida. Descubra agora