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MIGUEL
Resolvi ir pra balada hoje, esquecer dos problemas, tenho sofrido muita pressão de meu pai. Eu nunca irei acha-lá, mas meu pai não consegue entender, tudo é na hora que ele quer, não na hora que eu posso, queria poder desobedece-lo, mas não posso, ele é meu pai eu preciso honra-lo, respeita-lo. Chamei meu amigo Thiago para me acompanhar.
Cheguei e logo avistei uma menina linda, de curvas que chamam minha atenção, olhos castanhos, uma boca carnuda (muito convidativa) e seus cabelos ondulados e castanhos. Eu curto mais mulheres loiras, mas aquela morena ali eu queria de qualquer jeito, na verdade eu preciso dela, não sei porquê, mas algo me diz que irei vê-la muitas vezes. Olhei pra Thiago e o vi observando uma garota, vi que estava olhando na direção da minha garota, é isso ai, estou sendo egoísta, sei que não rolou nada, que ela nem sabe da minha existência (se depender de mim, saberá, e ainda hoje) e a trato ela como "minha". Dei uma cutucada com o cotovelo bem na costela de meu amigo e perguntei.
- Ta admirado com a paisagem?- perguntei com um pouco de ódio na voz.
- Ô se tô- disse todo animado.
-Pode ir tirando o cavalinho da chuva, porque a morena da boca carnuda é minha hoje.- e amanhã, e depois, e depois. Estava com vontade de falar isso! Mas não sou o tipo de homem que se apega em uma mulher.
- Calma cara, estou falando da amiguinha dela.- disse meio nervoso, depois do que ele me falou que fui perceber que ela estava acompanhada de uma amiga.
-Acho bom - falei aliviado.
- Uai Miguel, já se apaixonou?! Isso que eu chamo de paixão a primeira vista.- falou num tom de deboche.
- Não viaja Thiago - dei um murro em seu braço
-Aí cara, tava só brincando, sabe nem brincar.
- Eu vou é dar um murro na tua cara -falei irritado.
- Foi mal.
- De boa.
Fiquei observando minha morena o tempo todo, e quando ela foi dançar, meu Deus. Fiquei de barraca armada, eu precisava dela e muito, não só eu mas o meu pau também, sei que fui um pouco rude, mas não tinha como dizer em outras palavras. Percebi que ela tinha parado de dançar, fiquei procurando ela, rodei tudo, olhei em cada lugar mas não a achei, ja estava tendo um ataque cardíaco (foi meio gay isso? Sim, desnecessário? Sim, precipitado? Sim, um exagero? Sim e muito, mas foda se). Olhei para o lado e vi o Thiago de amassos com a amiga de minha morena. Vi minha morena colocando um papel no bolso da amiga e indo em direção ao bar... Devo acrescentar que eu a chamo de morena, por que eu não sei o seu nome dela? Quem eu quero enganar, eu a chamo disso, porque ela é isso, é a minha morena.
Essa é a minha chance de chegar nela, tô meio nervoso, pra não dizer que estou inteiro nervoso. Cheguei em sua mesa, olhando-a de perto é mais linda ainda. Coloquei minha máscara de garanhão e fui na fé.
-Oi, sozinha?- perguntei sentando ao seu lado.
- Creio que não mais- uau!
- Garçom, dois uísques com red bull, por favor.
- Obrigada, mas eu não quero.
- Vai me fazer essa desfeita?
- Não- ufa!
- Que tal um lugar mais reservado? Só nós dois?- tomara que ela aceite.
- Agora- meu Deus, essa mulher vai me deixar louco.
***
CONTEÚDO SEXUAL
Fui para uma área privada própria da boate, entramos num quarto e tinha umas 5,6 pessoas fazendo suruba, não consigo dar outro nome.
- Er... Desculpa gente- falei meio envergonhado, vi que a minha morena estava rindo sem parar- Isso acontece sabia?- falei tentando parecer sério.
- Nunca aconteceu comigo.
Fomos até o penúltimo quarto por sorte estava vazio, puxei ela pela cintura e comecei a beija-la e com a outra mão fechei a porta. Pressionei seu corpo contra a parede sem desgrudar nossas bocas, tirei minha camisa, e a joguei na cama, quando eu estava pronto para tirar a calça, ela levantou. Pronto só falta ela desistir agora, que já estou todo duro.
- O que foi? Desistiu? Eu beijo tão mal assim?- fiz essas chuvas de perguntas com medo das respostas.
-Claro que não. Vira para parede. - olha, temos uma mandona aqui.
- Pode virar - quando eu virei, ela estava do mesmo jeito.
- Não vi nada de diferente.
- Mas verá.
Tirei minha calça, fiquei encima dela apoiado em meus braços, para não colocar meu peso sobre ela, quando tirei seu vestido, enxerguei o que havia de diferente, uma calcinha comestível.
- Você é incrível.
- Eu sei.
Voltei a beijá-la e sussurrei em seu ouvido- Te quero- senti ela estremecer embaixo de mim, eu estava gostando disso. Começei a mordiscar e brincar com seus mamilos, que eram lindos.
- Não...P... Para... Agora- falou entre gemidos.
Desci deixando rastros de beijo e comi aquela calcinha, comecei a chupar seu sexo, que estava molhado pra mim. Ela gozou na minha boca, e eu engoli aquele líquido todo. Comecei a penetrá-la, e chegamos ao clímax juntos... Depois disso tivemos mais dois orgasmos alucinantes.
- Minha melhor noite.
- Igualmente- disse ela
- Qual o seu nome?- perguntei.
- Poly e o seu?- O quê ? Será? É muita coincidência. Ela percebeu que fiquei nervoso.
- Miguel.
Dormimos de conchinha, seu cheiro era muito viciante.
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Aprendendo a viver no mundo real
RomansaUma garota normal, com espinhas, baixinha, cabelo cacheado, personalidade forte, e "Dona da verdade" (só pra ela). Mas a vida dela muda completamente quando descobre que não é totalmente humana ou pelo menos não é um ser humano normal.