Faz alguns dias que fui ao médico para ver se estava tudo certo com meu bebê e graças
à Deus ele está bem.- Vamos Gaby.- Dane chama.- Nosso vôo já foi chamado para Veneza.
- Ótimo
Dane e eu decidimos mudar o rumo da viajem e ir para Veneza que fica mais longe do que Florença.
Luke mandou flores e chocolates nos últimos dias até mesmo fez uma serenata, mas saiu todo encharcado, eu não ia perder a oportunidade.
Ainda não estou preparada pra contar sobre o bebê e nem perdoar, preciso de tempo para mim mesma organizar tudo.
Camille ficou chateada comigo por vir para cá e os deixar lá.
Minha mãe fez uma cena, mas no final ela entendeu que é necessário, que eu necessito disso tudo e de novos ares para respirar.
Preciso me renovar.
- Ansiosa?- Dane pergunta ao meu lado.
- Sem dúvidas, não gosto da subida do avião, parece que me falta ar.
- Eu estou aqui minha amiga.- Ele aperta minha mão e acaricia.- Vai dar tudo certo.
- Obrigada.
Por sorte logo achamos nossos assentos conforme marcado no papel do check in.
Nos sentamos e eu fico do lado da janela.
- Quer trocar?
- Não, eu gosto de ter a visão aqui de cima, ver a cidade sumindo.- Sorrio.- Não tenho medo de olhar pra baixo Dane.
- Eu sei que é corajosa.
Paramos de conversar para prestar atenção nas instruções do vôo sobre segurança, coletes e máscaras e demais cuidados necessários, rezando internamente para que não seja necessário usá-los.
Após isso é nos desejado boa viajem e o avião começa a pegar velocidade para decolar.
Puxo o ar dos pulmões e aperto a mão de Dane que à segura.
Depois de um pequeno nervosismo, estamos flutuante normal pelo céu.
- Vou dormir Dane, estou cansada, me acorda qualquer coisa.
- Tá bom.
Fecho os olhos e adormeço.
(...)
- Gaby! Acorda!- Dane puxa meu braço.
- Oi?- Digo grogue.
- Vamos pousar.Imediatamente fico na posição certa para o pouso.
O avião logo aterrissa no chão e a velocidade diminui conforme o piloto guia a máquina pela pista.
- Veneza que nos aguarde!- Grito animada.
- Isso aí minha amiga, vamos tocar o terror!
Aguardamos a moça liberar nossa fila para descida.
Fora do avião, seguimos para o aeroporto em busca da sala de bagagens.
Não demoramos a encontrar nossas malas e pegar um táxi para o hotel onde alugamos até encontrar um apartamento ou uma casa para ficar permanentemente.
- Que lindo.- Elogio parando em frente ao grande hotel.
- Uau.
O lugar é muito lindo e iluminado.
Um rapaz se aproxima com um sorriso e nos cumprimenta.
- Você deve ser Gabriela Pellegrini, isto?
- Sim, sou eu, esse é meu amigo Dane, vai ficar um tempo comigo até acabar as férias dele.
- Fico feliz em lhes receber, só me acompanharem que os guiarei para o quarto da reserva.
- Tudo bem.- Concordo dando de ombros.
O rapaz em um movimento rápido pega a chave e as malas das nossas mãos nos guiando para o elevador.
- Último andar?- Dane cochicha.
- Sim.- Confirmo num sussurro.
O elevador para e saímos para o corredor que dá passagem a várias portas.
- Aqui onde vocês vão ficar, espero que aproveitem a estadia.
O rapaz fala abrindo a porta e largando as malas no chão.
- Com licença.- Pede antes de se retirar.
Me jogo na enorme cama de casal.
- Delícia.
Dane pula ao meu lado e concorda.
O lugar é perfeito.
- Espero que a comida daqui também seja deliciosa.- Argumenta.
Balanço a cabeça em concordância, soltando um riso agudo.
- Como você está com Luke? Conversou com ele ainda?
- Não, pior que desde ontem eu não falei com ele, espero que eu não precise ver ele tão cedo, não quero contar do bebê.
- Sinto muito Gaby, queria que tudo desse certo para vocês, mas vocês são teimosia, Luke sempre se precipitando e fazendo as coisas sem pensar e você não preciso nem comentar.
- Dane!- Repreendo.- Ele me magoou e não foi só uma vez, foram várias, além do mais eu falei que preciso de um tempo para mim, preciso pensar na minha vida e no meu bebê.
- Ah Gaby, pelo menos você está bem e tá conseguindo se recuperar.
- Sim.
Por mais que seja difícil eu estou forte mais do que nunca pelo meu bebê e espero que continue assim, eu mesma sinto que estou evoluindo cada vez mais como pessoa, talvez seja o instinto de mãe dando sinal de vida.
- Vou tomar um banho e descansar um pouco.- Dane diz.
- Vai lá, eu vou me deitar assim mesmo.
Deito na cama e meus pensamentos vagam para Luke, aquele cafajeste que me fez perder a cabeça e a pose de durona, aquele que roubou meu coração.
Meu celular apita e vejo a mensagem.
" Gaby quero que me deixe explicar tudo, eu vim aqui na casa da sua mãe mas não te encontrei, queria tanto te ver e contar tudo o que houve."- Luke.
Filho da mãe - penso antes de responder.
" Desculpa Luke mas eu preciso me estabilizar, futuramente conversamos quando a poeira baixar melhor." - Gaby.
Largo o celular no canto, porém não demora a chegar a mensagem.
" Podemos se encontrar amanhã mesmo aqui na praça, por favor me dê uma chance."- Luke.
" Lamento mas não podemos nos encontrar."- Gaby.
" Por quê não?"- Luke.
" Primeiro porque não quero te ver e segundo eu estou fora da cidade, estou em uma longe daí."- Gaby.
Aparece na barra da conversa que ele está digitando mas logo para e em seguida continua digitando.
" Estou indo pra aí, vou te encontrar Gaby."- Luke.
.............
Surpresa!
Capítulo novo.
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09/01/21
M. Z.
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PRESA À VOCÊ
RomancePLÁGIO É CRIME! Como está descrito no artigo 184 do Código Penal, pela Lei 10.695/03. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. OBRA REGISTRADA. Gabriela Pellegrini uma policial qu...