CAPÍTULO 12

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Faz alguns dias que fui ao médico para ver se estava tudo certo com meu bebê e graçasà Deus ele está bem

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Faz alguns dias que fui ao médico para ver se estava tudo certo com meu bebê e graças
à Deus ele está bem.

- Vamos Gaby.-  Dane chama.- Nosso vôo já foi chamado para Veneza.

- Ótimo

Dane e eu decidimos mudar o rumo da viajem e ir para Veneza que fica mais longe do que Florença.

Luke mandou flores e chocolates nos últimos dias até mesmo fez uma serenata, mas saiu todo encharcado, eu não ia perder a oportunidade.

Ainda não estou preparada pra contar sobre o bebê e nem perdoar, preciso de tempo para mim mesma organizar tudo.

Camille ficou chateada comigo por vir para cá e os deixar lá.

Minha mãe fez uma cena, mas no final ela entendeu que é necessário, que eu necessito disso tudo e de novos ares para respirar.

Preciso me renovar.

- Ansiosa?- Dane pergunta ao meu lado.

- Sem dúvidas, não gosto da subida do avião, parece que me falta ar.

- Eu estou aqui minha amiga.- Ele aperta minha mão e acaricia.- Vai dar tudo certo.

- Obrigada.

Por sorte logo achamos nossos assentos conforme marcado no papel do check in.

Nos sentamos e eu fico do lado da janela.

- Quer trocar?

- Não, eu gosto de ter a visão aqui de cima, ver a cidade sumindo.- Sorrio.- Não tenho medo de olhar pra baixo Dane.

- Eu sei que é corajosa.

Paramos de conversar para prestar atenção nas instruções do vôo sobre segurança, coletes e máscaras e demais cuidados necessários, rezando internamente para que não seja necessário usá-los.

Após isso é nos desejado boa viajem e o avião começa a pegar velocidade para decolar.

Puxo o ar dos pulmões e aperto a mão de Dane que à segura.

Depois de um pequeno nervosismo, estamos flutuante normal pelo céu.

- Vou dormir Dane, estou cansada, me acorda qualquer coisa.

- Tá bom.

Fecho os olhos e adormeço.

(...)

- Gaby! Acorda!- Dane puxa meu braço.

- Oi?- Digo grogue.
- Vamos pousar.

Imediatamente fico na posição certa para o pouso.

O avião logo aterrissa no chão e a velocidade diminui conforme o piloto guia a máquina pela pista.

- Veneza que nos aguarde!- Grito animada.

- Isso aí minha amiga, vamos tocar o terror!

Aguardamos a moça liberar nossa fila para descida.

Fora do avião, seguimos para o aeroporto em busca da sala de bagagens.

Não demoramos a encontrar nossas malas e pegar um táxi para o hotel onde alugamos até encontrar um apartamento ou uma casa para ficar permanentemente.

- Que lindo.- Elogio parando em frente ao grande hotel.

- Uau.

O lugar é muito lindo e iluminado.

Um rapaz se aproxima com um sorriso e nos cumprimenta.

- Você deve ser Gabriela Pellegrini, isto?

- Sim, sou eu, esse é meu amigo Dane, vai ficar um tempo comigo até acabar as férias dele.

- Fico feliz em lhes receber, só me acompanharem que os guiarei para o quarto da reserva.

- Tudo bem.- Concordo dando de ombros.

O rapaz em um movimento rápido pega a chave e as malas das nossas mãos nos guiando para o elevador.

- Último andar?- Dane cochicha.

- Sim.- Confirmo num sussurro.

O elevador para e saímos para o corredor que dá passagem a várias portas.

- Aqui onde vocês vão ficar, espero que aproveitem a estadia.

O rapaz fala abrindo a porta e largando as malas no chão.

- Com licença.- Pede antes de se retirar.

Me jogo na enorme cama de casal.

- Delícia.

Dane pula ao meu lado e concorda.

O lugar é perfeito.

- Espero que a comida daqui também seja deliciosa.- Argumenta.

Balanço a cabeça em concordância, soltando um riso agudo.

- Como você está com Luke? Conversou com ele ainda?

- Não, pior que desde ontem eu não falei com ele, espero que eu não precise ver ele tão cedo, não quero contar do bebê.

- Sinto muito Gaby, queria que tudo desse certo para vocês, mas vocês são teimosia, Luke sempre se precipitando e fazendo as coisas sem pensar e você não preciso nem comentar.

- Dane!- Repreendo.- Ele me magoou e não foi só uma vez, foram várias, além do mais eu falei que preciso de um tempo para mim, preciso pensar na minha vida e no meu bebê.

- Ah Gaby, pelo menos você está bem e tá conseguindo se recuperar.

- Sim.

Por mais que seja difícil eu estou forte mais do que nunca pelo meu bebê e espero que continue assim, eu mesma sinto que estou evoluindo cada vez mais como pessoa, talvez seja o instinto de mãe dando sinal de vida.

- Vou tomar um banho e descansar um pouco.- Dane diz.

- Vai lá, eu vou me deitar assim mesmo.

Deito na cama e meus pensamentos vagam para Luke, aquele cafajeste que me fez perder a cabeça e a pose de durona, aquele que roubou meu coração.

Meu celular apita e vejo a mensagem.

" Gaby quero que me deixe explicar tudo, eu vim aqui na casa da sua mãe mas não te encontrei, queria tanto te ver e contar tudo o que houve."- Luke.

Filho da mãe - penso antes de responder.

" Desculpa Luke mas eu preciso me estabilizar, futuramente conversamos quando a poeira baixar melhor." - Gaby.

Largo o celular no canto, porém não demora a chegar a mensagem.

" Podemos se encontrar amanhã mesmo aqui na praça, por favor me dê uma chance."- Luke.

" Lamento mas não podemos nos encontrar."- Gaby.

" Por quê não?"- Luke.

" Primeiro porque não quero te ver e segundo eu estou fora da cidade, estou em uma longe daí."- Gaby.

Aparece na barra da conversa que ele está digitando mas logo para e em seguida continua digitando.

" Estou indo pra aí, vou te encontrar Gaby."- Luke.

.............

Surpresa!

Capítulo novo.

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Me ajude a divulgar pessoal.

09/01/21
M. Z.

PRESA À VOCÊ Onde histórias criam vida. Descubra agora