Capítulo 15: Visita Noturna

86 15 24
                                    

*ALERTA DE GATILHOS: ANSIEDADE, PÂNICO, PARALISIA DO SONO, PERTURBAÇÃO ESPIRITUAL E MANIFESTAÇÕES SOBRENATURAIS

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

*ALERTA DE GATILHOS: ANSIEDADE, PÂNICO, PARALISIA DO SONO, PERTURBAÇÃO ESPIRITUAL E MANIFESTAÇÕES SOBRENATURAIS.

*RECOMENDAÇÃO DE MÚSICA DA TRILHA SONORA PARA O CAPÍTULO: Under Giant Trees - Agnes Obel

Dia seguinte à noite do retorno daqueles que fugiram de Londres, ocorreria o enterro de Anika Demdike

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dia seguinte à noite do retorno daqueles que fugiram de Londres, ocorreria o enterro de Anika Demdike.

Gaya queria estar sonolenta ao lado de Dane, que dormia pesado. Aparentou que toda a experiência lhe destruiu por inteiro. Nenhum ruído, canto de grilos ou ranger de madeira o acordaria de tão cansado pelos dias anteriores.

Tediosa, focou no teto por minutos, respirou afobada, mudou de posição, pois nenhuma lhe trazia conforto e então, resolveu se reguer. Com as pantufas nos pés, sem emitir barulhos, a jovem num vestido leve de algodão desceu até a cozinha disposta a beber um suco gelado de morango. E ao acender a luz da geladeira, logo que se virou após escutar um nariz a fungar, os olhos encontraram Anya, sentada no sofá. A meditar com uma xícara de chá quente de hortelã na mão.

As duas haviam discutido bem cedo e mesmo um pouco orgulhosa, Gaya rompeu o silêncio ao se aproximar. Sua mãe era uma verdadeira e eterna amiga. Ambas não poderiam se afastar naquele momento tão delicado.

— Mãe, me perdoe por mais cedo. Muitas coisas aconteceram e...

Se aproximou.

— Tudo bem, querida — se esticou de modo a apoiar a xícara na mesa de centro. — Deite-se aqui — chamou para o colo e a enxergou deixar o suco rente ao seu chá.

Era algo que Gaya não a via fazer há períodos quando passou a se tornar uma adolescente birrenta. Ela voltava no tempo ao passo que a mãe lhe tratava daquela maneira. Era acolhedor.

Gaya relaxou a cabeça nas pernas da mãe, que afagou seus cachos curtos. As duas agora compartilhavam cortes de cabelo semelhantes.

— Jamais pensei que cortaria, mas você fica linda de qualquer jeito, meu bem — seu hálito cheirava a hortelã ao tocar o rosto da filha deitada.

O Silêncio dos Santos: A Insânia e Ruína do Sagrado (Livro II)Onde histórias criam vida. Descubra agora