59| Narração

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Ñ me desculpei no capitulo anterior, então vamos agora. Gente desculpa mesmo pelo sumiço, quando da um bloqueio é foda, mas ñ irei abandonar a fic.

Queria agradecer a Lara12306  pela ajuda dos capítulos. Vlw mana.

Lexie

Eu me sentia angustiada, com raiva, muita raiva. Mark não poderia ter feito isso com a nossa família. Não mesmo, eu me recuso a aceitar. Primeiramente vamos conversar, tentarei ouvi-lo sem meter uma porrada na fuça linda dele, e vermos a nossa situação.

Seco rapidamente as lágrima que escorrem por minha bochecha, quando Pierre entra correndo na sala.

- Mamãe, olha como estou limpinho e cheiroso. -disse o pequeno dando o pescoço para mim cheirar.

- Meus Deus, que menino cheiroso. O que fizeram com o meu Pie, fedidinho. -brinquei fazendo cócegas no pequeno. O mesmo riu, já subindo no sofá para ficar ao meu lado. O menino já era um grude comigo, depois de minha perna nem desgruda por nada. Sempre esta perguntando se eu preciso de algo, se estou com fome, se quero sentar no balanço. Tenho os melhores filhos sem dúvida.

Alguns segundos depois, Mark apareceu na sala com Sofia. Os dois conversavam sobre video game, isso tinha muita influência de Sloan.

- Vai tomar banho agora, ou depois do jantar? -perguntou o homem parando em pé ao meu lado do sofá.

- Depois eu tomo. -respondi simples. Por mais que estivesse com muita raiva, eu não iria confrontá-lo na frente das crianças. Então esperaria eles dormirem, para poder socá-lo (não que eu vá fazer isso, mas nunca se sabe).

- Que carinha é essa, Caroline? Ta com dor? -perguntou preocupado. Apenas neguei com a cabeça segurando o choro. Porque tinha que ser tão difícil?

- Pede comida pra vocês. Eu estou sem fome.

- Alexandra, você tem que comer. Quer que peça yakisoba? -perguntou. Pois eu estava nessa vibe de comer yakisoba direto, não me perguntem o porque.

- Eu quero. -gritaram Sofia e Pierre, sem me dar chance de responder.

- Pode ser. -disse por fim. Eu não iria comer mesmo, mas já que as crianças queriam.

Eu estava me corroendo naquele sofá. A comida não demorou a chegar, Sofi comia com toda a calma do mundo,enquanto eu torcia para ela dormir, e matar seu pai logo. Já Pierre mais dormia que comia, seus olhinhos estavam fechados tentando mastigar. Já Mark, ficava me dando beijinho no ombro, com aquele sorriso perfeito. Caralho qual foi o pecado que cometi?

Disse que não iria comer né? Pois é, eu comi e muito. Quando fico nervosa desconto na comida, e hoje não iria ser diferente. Meia hora depois os dois pequenos estavam na cama, entregues ao cansaço. Com uma rapidez de uma tartaruga, entrei em meu quarto. Não queria que Sloan me tocasse de jeito nenhum. Ele logo entrou atrás, apenas de bermuda de futebol e sem camiseta, seus cabelos grisalhos estavam bagunçados.

Que homem.

Foco Lexie.

- Porque a sua ex-ficante, ex-namorada, ex-sei lá o que, te ligou hoje? -fui direta, tendo o homem de cenho franzido vindo em minha direção.

- Porque estava olhando meu celular? Nunca foi se fuçar no meu, nem eu no seu. -me respondeu com outra pergunta.

- Porque sou sua esposa. E eu não mexi, essa merda estava debaixo de mim, pensei que fosse o meu. Responde o porra da pergunta logo. -me alterei perdendo toda a paciência que eu tinha.

Ele estava se fazendo de sonso. Ai que ódio!

- Sei lá, Caroline. -responde mexendo em seu celular. Sem ao menos me olhar nos olhos.

- Olha para mim, Mark. Eu estou falando com você -disse lentamente retirando o celular de sua mão. -Seja a bosta do macho que diz ser, e abra o jogo comigo. Pois não tenho vocação pra corna.

Eu estava em um estádio de irritação tão grande, que nem me conhecia.

- Eu não sei porque ela me ligou. Você não é corna. Que saco, de novo esse papo. Quantas vezes vamos ter que passar por isso?

- Toda vez que você receber ligações, mensagens dessas desocupadas.

- Mas-

- Eu não terminei. Tenho motivos para desconfiar. Você não desgruda desse celular, é só sorrisos pra tela, e sem contar que ontem você deixou a coitada da Miranda tomando conta de seus filhos, pra vadiar. -o mesmo abriu a boca, mas nada saiu -sim eu sei. E não diz que não saiu, pois eu quebro esse celular na sua cara.

- Mas eu não sai com ela. Conversamos duas, ou três vezes no Instagram. Mas foi sobre as crianças.

Ai eu comecei a rir, e rir mesmo.

- Ela não tem porque saber dos meus filhos.  Não é amiga da família, não é tia. Ela é o que, madrasta?

- Ah Caroline, não fale asneira. -disse irritado. -A menina perguntou de boa. Tá passando por uns problema, e queria conversar.

- Ata, desculpa ai psicólogo.

- Não dá para conversar com você. -passou a mão sobre os cabelos.

- Você sempre prefere fugir, em vez de conversar.

- Isso não é uma conversa. Você esta gritando. -respondeu se encostando no guarda-roupa.

- Ata. Queria ver se fosse eu recebendo alguma ligação assim, do nada de um ex.

- Você sabe o que iria acontecer. -sorriu irônico.

- Eu só quero que você sai de perto de mim. -pedi quando ele se aproximou. -Estou falando sério. -continuei.

- Não sabe conversar como uma adulta?

- Não! Te faço lembrar alguém agora? -arqueio a sobrancelha. -Sabe o que é engraçado? Você não admitir os seus erros.

- eu não errei. Cansei disso, vou dormir no sofá.

- Hoje pode dormir lá, mas amanhã procura um lugar. -disse firme secando minhas lágrimas. Poderia parecer precipitado de minha parte, porém a raiva estava falando mais alto. Ele não tinha o porque de ter dado seu número para aquela garota que me odeio, e muito menos dado assunto.

- Amanhã quando estiver mais calma nós conversa. -pegou seu celular que estava jogado em cima da cama. -Cabeça cheia leva ninguém a lugar algum.

- Vai se foder. -foi tudo que eu disse, sentindo que minha cabeça iria explodir a qualquer momento. O que me deixou com mais raiva foi ele fugir de meu olhar.

Amanhã o dia será longo.








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