39| Narração

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Lexie

Estavamos na sala conversando, o jantar que meu marido preparou estava ótimo como sempre. As meninas, assim como eu não deixamos de elogiar o prato, o que deixou meu amor  com o ego elevado. As crianças brincavam no canto da sala montando um quebra-cabeça, enquanto Carlinhos dormia no bebê conforto ao lado do sofá.

Assunto que não faltava entre nós, ríamos de tudo e nada ao mesmo tempo. As taças de vinho estava começando a subir, apenas Callie estava no suco por amamentar o bebê  já Arizona bebida pelas duas. Minha amiga loira ficava ainda mais fofa bêbada, e meu marido mais charmoso. Bagunçava os cabelos grisalhos o tempo todo, dando sorrisinho de lado e os olhos verdes ainda mais claro, céus esse homem é perfeito.

- Deixem para se comerem depois, quando tivermos saído e as crianças na cama. - disse Arizona me fazendo rir entre o beijo que dava em Mark, estava sendo uma missão difícil ficar sem tocá-lo.

- Não tem como resistir um homem desse né? - abraço meu marido pelo pescoço.

- realmente não tem como me resistir meu amor. - brinca o homem nos fazendo rir.

- Pense em um homem com o ego lá em cima, esse é o Mark Sloan. - diz Callie.

- Mark Sloan-Grey - a corrijo após levar a taça de vinho aos lábios.

[…]

Acordar de ressaca na manhã seguinte foi inevitável, afinal tomei tantas taças de vinho na noite de ontem. Acordei nua com o outro lado da cama vazia, o sexo lento e maravilhoso que fizemos ontem veio como flashes em minha cabeça. Tudo ontem foi perfeito demais, a tempos que não tinhamos uma noite tranquila entre amigos.

Ajeito meu cabelo, e pego uma das camisetas de Mark na gaveta da cômoda. Estranho do silêncio na casa. Quando chego na cozinha me deparo com um bilhete pendurado na porta da geladeira. Era feriado na cidade, e Mark não trabalharia.

"Estou no parquinho com as crianças. Eles estavam cheio de energias, não queria te acordar. Seu café esta na bancada, tem remédio também. Voltamos logo.

- Mark, Soso e Pie"

Acabo deixando um enorme sorriso pintar os meus lábios. Sloan sempre me surpreendendo. Tomei o remédio, logo o café arrumadinho na bancada. Torrada,geleia, café preto, leite, bacon com ovo. Comi tudo, gastei todas minhas energias com meu marido ontem a noite.

Satisfeita me deitei no sofá com o celular na mão, nos grupos dos amigos tinha diversas reclamações de termos feito o jantar apenas para Callie e Arizona, das duas se gabando dizendo que eram as preferidas minha e de Mark, mas sabia no fundo que tudo aquilo era apenas brincadeira do pessoal, não tínhamos essa de "panelinha". Respondi minha mãe que queria saber dos netos, e até mesmo minha sogra que mandava mensagem apenas para certificar se eu estava cuidando bem dos netos e de seu filho... Deixo o celular de lado assim que escuto a porta sendo aberta, e eu não demorei em ser atacada por duas criaturinhas me enchendo de beijos. Ambos suados e encardidos.

- Essas crianças foram achadas na rua é? - cutuco a costela de Sofia que se encolhe rindo.

- Estavam pedidos na calçada. - brinca Mark selando nossos lábios. - Tomou o remédio?

- Sim, obrigada. - lhe dou uma sequência de selinhos.

- Imagina amor, se eu for agradecer a cada coisa que faz por mim ficarei aqui eternamente dizendo obrigada.

- Isso é. - brinco arrancando uma risada do mais velho. - Mer nos chamou para almoçar lá. A galera toda vai.

- Vamos sim. Comida de graça sempre é bem vinda.

- Amor. - dou um tapa em seu braço. As crianças já tinham se distraído com os brinquedos jogados no canto da sala. - Já abusando de sua boa vontade, me ajuda a organizar a casa?

- Vou quebrar essa.

Em dois limpamos a casa em menos de uma hora. As crianças acabaram fazendo algumas coisas, como guardar os brinquedos e recolher os sapatos que deixaram jogado no quarto. Sempre os ensinava a ajudar nos afazeres por mais pequeno que fosse, não queria criar duas criaturas preguiçosas. E é desde pequeno que se aprende a criar responsabilidades.




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