07|Narração

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Lexie


Como todas as manhãs, acabei acordando antes do despertador. O relógio digital em cima do criado mudo ainda marcava 06:09 da manhã.  Me ajeito na cama começando a depositar beijos pelas costas de Mark, o mesmo se remexe mas nada de acordar. Acabo sorrindo, passo os dedos por seus fios grisalhos que tanto amo, depois de cinco anos juntos meu amor por Mark sempre foi o mesmo, minha admiração só aumenta com o passar dos anos.

Deixo um beijo em sua nuca, e me levanto. Pego a camiseta de meu marido no chão e visto, abro a gaveta de calcinhas tirando de lá uma limpa. Faço minha higiene matinal, logo checo as criança que ainda dormem feito dois anjinhos. Impressionante como meus bebês eram tão parecidos, e eram duas cópias de Mark, e nenhum tinha me puxado, e olha que eu carreguei. Encosto a porta de vagar para não acordá-los, pois era cedo demais para estarem em pé. Sofia com certeza acordaria em poucos minutos, pois quase sempre a menina se levantava para dá um beijo no pai antes dele ir para o trabalho.

Assim que chego a cozinha começo a preparar o café da manhã. Depois de alguns minutos do silêncio da manhã, escuto Sofia conversando.

- Mais você me leva? - Sofia pergunta com a voz arrastada. Coloco a vasilha com algumas frutas picadas em cima da mesa vendo os dois se aproximarem.

- Vamos ver, Soso. Bom dia, amor -com Sofia no colo Mark salpica um beijo em meus lábios.

- Bom dia, mamãe.

- Bom dia meus amores -sorrio me juntando a eles na mesa. Para começarmos a comer. Sofia ainda estava bem sonolenta pelo horário, mas lutava para se manter acordada ao lado do pai. Mas assim que Sloan se despediu com beijos e abraços, minha bebê correu para debaixo dos edredons em minha cama.

[…]

- Vai ser só uma visita rápida, Mark -deixei o celular no viva-voz enquanto arrumava Pierre para o colégio.

- Caroline, já disse que não gosto dessa amizade sua com esse cara.

- Você já deixou isso claro um milhão de vezes, mas ele é um amigo de anos que esta de volta na cidade, e infelizmente teve um acidente.

- Tanto faz. - pude ouvir o mais velho bufa do outro lado da linha - Quem vai ficar com as crianças?

- Vou no horário do colégio deles. Amor, seja compreensível comigo.

- E sou, só não fui com a cara desse cara que surgiu do além.

- Depois conversamos sobre isso, preciso ajeitar as crianças. Te amo.

- Tá. Também te amo.

Encerro a ligação. Meia hora depois estou com as crianças dentro do carro fardadas com o uniforme da escola.

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