56| Narração

313 15 2
                                    

Assim que Mark chegou a recepção foi  liberada sua entrada até o quarto onde, Lexie estava. O mesmo seguiu a enfermeira, logo agradecendo quando viu sua esposa deitada no leito. Lexie parecia um pouco pálida, com a franja grudada na testa e olhos no fundo.

- Ei, amor o que aconteceu? - perguntou o homem deixando um beijo sua testa. Seus olhos desceram para a perna engessada da esposa.

- Ei. Nada grave -sorriu fraco -por descuido meu, acabei caindo da moto. - sorriu olhando para os arranhões em seu braço. No pulso tinha uma faixa em volta.

- Amor. Como isso aconteceu? Você sempre é tão cuidadosa na estrada.

- Não sei, Mark. Eu sai do correio, minha dor de cabeça tinha voltado. Ai decidi ir até a farmácia do centro, quando fui fazer a rotatória, tudo ficou embaçado e quando dei por mim já estava no chão com o trânsito parado. -respirou fundo sentindo pontadas na cabeça - o cara que me socorreu disse que a mão não era minha, e acabei batendo de frente com o carro dele.

- Ei, não faça tanto esforço -pediu se sentando na beira da cama. - Fiquei preocupado, você não atendia minhas ligações, e nem retornava as mensagens.

- Meu celular ficou sem bateria. Cadê as crianças?

- Ficaram com a Miranda. Ela estava de folga, pedi para deixa-los lá por algumas horas.

- Com licença. Alexandra, como esta a dor de cabeça? - perguntou a enfermeira entrando no quarto.

- Melhorou um pouco -respondeu sentindo a mão do marido fazer um carinho na sua - Quando eu poderei ir pra casa?

- Vamos mantê-la por aqui por hoje. Para monitorar melhor sua dor de cabeça. Mais tarde o ortopedista vem falar com você. -Lexie assentiu vendo a senhora mexer no soro fisiológico -Esta confortável assim? -perguntou pela posição que a mulher estava.

- Sim, obrigada -sorriu.

- Vou pegar um pouco d'água pra você tomar. É bom se hidratar. -disse se retirando do quarto.

- Vou lá perguntar se posso passar a noite com você.

- Não, Mark -Lexie segura seu braço o impedindo de sair - fica em casa com as crianças, eu ficarei bem. Não tem nada que você possa fazer aqui.

- Você ainda esta chateada comigo né? Desculpa amor.

- Não, nego. Só to cansada. Sempre as mesma coisas, sempre sem motivos. -murmurou a mais nova.

- Alexandra, depois de anos você ainda não se acostumou com o meu jeito?

- Me acostumar sim, mas você deveria se esforçar mais para se expressar poxa. To fazendo de tudo para manter as coisas na paz, e você qualquer A quer fazer um grande evento. -deixou uma lágrima escorrer -chega uma hora que cansa.

- Então esta cansada do nosso casamento?

- Não é isso, Sloan. Presta atenção no que falo, cacete -se exaltou - to falando das brigas sem sentidos que temos. De eu falar e você fingir que não me escuta.

- To te escutando agora.

- Com licença. Alexandra, aqui sua água, e acabou a visita senhor Sloan. -disse a enfermeira. - a próxima visita é na parte da tarde, e de noite.

- Ok. Depois eu volto então -disse Mark - Desculpa, little -pediu deixando um beijo em sua testa - Depois trago algumas coisas sua de casa, e seu carregador. Te amo!

- De um beijo nas crianças por mim. Te amo! - respondeu vendo o homem sair pela porta.

Depois de reclamar de muita dor na perna, Lexie tomou mais um remédio pra dor. Como dito o ortopedista passou em seu quarto, conversou com a mesma o quanto seria o necessário o repouso, apesar da fratura não ter sido muito grave. Receitou alguns remédios para tomar de seis à seis horas, e a manteria no hospital por aquele dia pela batida na cabeça.







INSTAGRAM 2TEMP| SLEXIE [HIATUS] Onde histórias criam vida. Descubra agora