Capítulo 31

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E aí já era
É hora de se entregar
O amor não espera
Só deixa o tempo passarE fica pro coração
A missão de avisar
E o meu 'tá dando sinal
Que 'tá querendo te amar

Jorge e Mateus

       Podem me chamar de trouxa

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       Podem me chamar de trouxa. Eu sei que cedi muito fácil, eu sei. Mas eu não conseguia mais resistir. Não estou dizendo que vou voltar com ele e ter um relacionamento serio, só estou dizendo que podemos dar uns pegas, ne? Eu sei que ele vai surtar quando eu falar isso. Mas tô nem ai, é pegar ou largar.

   Me remexo em baixo dele para que ele se mova e arranho suas costas. Ele parece sair de um transe e começa a se movimentar lento e profundo dentro de mim. Não é menosprezando o que tive com Hugo, mas essa ligação que tenho com Matheus é inexplicável e incomparável. É como se meu corpo reconhece-se o dele. 

   Ficamos incontáveis minutos assim, lento e nos olhando. Seus olhos demonstram muitos sentimentos e isso de um certo modo me incomoda. Não quero lembrar agora do que vivemos antes, só quero  matar um pouco do desejo que esta me consumindo. 

   Inverto nossa posição e fico por cima dele. Apoio minhas mãos em seu peito e começo uma velocidade rápida. Nosso sons não são mais baixos, tenho certeza que estamos perdendo a noção de volume. Ele envolve uma das mãos no meu cabelo de um jeito que faz todos os pelos do meu corpo se arrepiar e estala a mão na minha bunda, tenho certeza que vai ficar a marca certinha da sua palma. Mais não me importo, é assim que gosto e ele sabe disso.

   Arranho seu peitoral e ele bate mais algumas vezes na minha bunda, eu sinto algo crescendo dentro de mim e começo a quicar mais rápido em busca de alivio.

   - Ãã Theus, eu vou gozar.- eu digo gemendo alto e ele solta meu cabelo e coloca as duas mãos na minha cintura me empurrando de uma vez para baixo até o talo. Ele atingi o lugar certo dentro de mim e eu explodo em um gozo forte.  Sinto ele crescendo dentro de mim e sei que ele também esta vindo, com o resto de forças que tenho dou uma rebolada no seu p.au e ele joga a cabeça para trás me enchendo de por.ra.

    Ele me puxa para deitar em seu peito e sentir as batidas do seu coração me acalma de um jeito inexplicável.  Ficamos muito tempo deitados assim e ele fazendo cafuné em meus cabelos. Estou quase dormindo quando ele me deita do sofá, me da um selinho e se levanta caminhando rumo ao banheiro que tem na Sala. Ele volta alguns minutos depois com uma toalha  molhada e se ajoelha na minha frente.

    - Abre as pernas pra mim poder te limpar.- ele diz e tenho certeza que estou da cor de um tomate.- Por favor, não precisa ter vergonha. Eu estive dentro de você agora.

    Mesmo com vergonha eu abro as pernas e deixo ele me limpar, ele sempre fazia isso quando namorávamos.  Quando ele volta para o banheiro para deixar a toalha , eu me levanto e começo a vestir minha roupa.

   - Você sabe que precisamos conversar né?- ele pergunta meio receoso.

  - Eu sei, não estou fugindo da conversa.- digo e jogo sua cueca para ele se vestir também.- Só acho melhor nos vestir, já estamos a muito tempo aqui dentro e a qualquer momento alguém pode aparecer.- digo sem olhar em seus olhos. A verdade é que agora não sei como dizer a ele que não quero nada serio. 

     - Tudo bem.- ele diz e começa a se vestir.

    Quando vejo que estamos apresentáveis, vou até a porta destranca-la e volto a me sentar no sofá para termos essa conversa.

     - Primeiramente, gostaria de dizer que eu não consigo esquecer tudo o que aconteceu a cinco anos atrás.- digo e ele vai falar algo mas levanto a mão o impedindo.- Deixe-me terminar. Eu não sei se um dia serei capaz de esquecer. Só que também sei que essa atração que sentimos é muito forte.

     - Atração? - ele questiona me cortando.- O que eu sinto é amor, eu AMO  VOCÊ Manu. E eu sinto que você também me ama. Sei que errei, mais já pedi perdão. Sei que é difícil esquecer, mas nos podemos superar isso e tentar de novo. 

  - Ai que está Matheus, eu não quero tentar de novo.- digo e ele balança a cabeça em descrença.- Como eu estava dizendo, eu sinto uma atração forte por você. Sou mulher e tenho necessidades físicas como você também tem. Então queria propor da gente ficar sem compromisso.- Tento dizer o mais firme possível, mas por dentro estou nervosa.

    - Ficar sem compromisso? Eu falo que amo você e o que você me oferece em troca é "ficar sem compromisso"?- ele esta falando calmamente mais posso ver em seus olhos o quanto ele esta nervoso. - Como seria isso na sua cabeça Emanuelly? - ele pergunta e fico pensativa, não tinha pensado nisso ainda.- Quando quiséssemos procuraríamos um ao outro, íamos pra algum lugar transar e depois cada um na sua de novo?-  Ele questiona com um olhar gélido. 

   - É pegar ou largar.- tomo uma postura firme, mesmo não estando tão decidida por dentro.- É o que tenho para oferecer no momento Matheus.- digo cruzando os braços.

    Ele levanta e começa a andar de um lado para o outro passando a mão pelos cabelos em um gesto bastante irritado. Quando menos espero ele para e me olha novamente. Sinto vontade de correr daqui.

   - Então vamos as regras Manu.- ele diz e da um sorriso de lado, isso não vai prestar.- Vamos ficar sem compromisso é isso? - ele pergunta novamente e só balanço a cabeça em afirmação.- Vamos ter dias fixo ou vai ser quando um sentir vontade, manda mensagem e ver se o outro também quer?

   - Mandamos mensagens quando estivermos afim e se o outro também quiser combinamos de nos encontrar. -  Nem eu reconheço essa calma e firmeza com que estou falando.

   - Tudo bem, de acordo. E em relação a outras pessoas? - ele pergunta e minha confiança vacila, ele quer ficar com outras pessoas? - Você fica com quem quiser e eu também?

  - Nos nem começamos a ficar e você já quer ficar com outras pessoas?- pergunto irritada e ele balança a cabeça em negativa. Quando ele vai falar algo eu não deixo e continuo.- Não sou de ficar com varias pessoas, então não acho justo você poder ficar com outras. -  ele levanta a sobrancelha com um sorrisinho de lado. - Quando quiser ficar com outra pessoa é só falar que terminamos nosso trato. - digo e dou de ombros, não é ciúmes só não quero ficar pegando baba de ninguém.

   - Isso vale pra você também?.- ele pergunta e eu balanço a cabeça em concordância.- Você sabe que isso é namoro mais não quer admitir né?

   - Não é namoro. - afirmo.- Não vamos fazer programas de casal. Será só se.xo.- O sorriso que ele tinha no rosto se vai.

    -  Tudo bem, não vou mentir e dizer que era só isso que eu queria de você. Como eu disse antes, eu amo você. Mas aceito o que você quiser me dar Manu. - ele da um sorriso triste.- Melhor isso do que nada, não é mesmo.- Como não respondo nada ele continua falando.- Quero encontrar com você hoje no meu apartamento as 20:00.- ele DECRETA assim do nada. Quem ele pensa que é?

   - Você tem que perguntar se  eu quero bonitinho.- digo ao desavisado.- E se eu tiver compromisso? ou simplesmente não quiser ir?

   - Eu sei que você quer. Isso que fizemos agora foi ótimo, mas não apaga nem um pouquinho do desejo que ainda sentimos um pelo outro.- odeio como ele esta certo.- Fora que você me deve. Estou louco para te chupar  e você não deixou. Preciso disso antes de dormir. - Ele pisca pra mim e vai saindo da sala. 

    Me jogo no sofá  e só consigo pensar o que eu tô arrumando pra minha vida?

       Vocês acham mesmo que eu vou esta no apartamento dele as 20:00 só porque ele quer?

       As 19:30 eu toco a campainha do seu apartamento, só para ele saber que eu vou a hora que eu quiser. 

Coração não te esqueceuOnde histórias criam vida. Descubra agora