Historia com passagem de tempo!!!
Dizem que o tempo cura tudo. Sera mesmo?
Emanuelly Lopes só pensa como o destino pode brincar assim com ela?
Sera que o tempo foi suficiente para esquecer as magoas do passado?
O que fazer quando a vida te colocar...
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Alguns dias depois...
Hoje é sexta e acabo de encerrar meu expediente, a semana parece que passou arrastada não sei se por eu estar muito ansiosa ou se é somente impressão minha.
Hugo e eu não nos vemos desde domingo quando acordei com um calor diferente em volta de mim e a ficha caiu que era ele. Como acordei primeiro aproveitei para o observar dormir, ele é um absurdo de lindo não tem como não babar nele.
Depois de uns minutos ele abriu os olhos e sorriu para mim, juro que conseguia me ver facilmente naqueles desenhos animados que os personagens ficam com corações nos olhos.
Mas antes de nos abrirmos a boca para falar bom dia, sua mãe bateu na porta chamando ele para avisar que o Henrique estava começando a dar febre, na mesma hora levantamos e nos arrumamos para sair do quarto e ver o pequeno, na hora nem pensei na vergonha de encarar a mãe dele pela primeira vez assim, só pensava em conferir o Henrique, o garotinho ganhou meu coração. Não sei como a mãe dele teve coragem de abandonar o filho.
Depois de conferirmos que ele estava febril, Hugo o levou para tomar um banho, o medicou e fomos tomar café da manhã. Em pouco tempo ele já estava brincando e nem parecia que tinha acordado quentinho. Hugo me explicou que a pediatra já o tinha deixado ciente que o pequeno poderia levar um tempo com a adaptação e a febre emocional poderia acontecer.
Ele me convidou para ficar para o almoço e não tive porque recusar. Ajudei sua mãe com o almoço e pude conhecer mais sobre a pequena família de Hugo e contar sobre mim, dona Fátima foi um amor de pessoa comigo. Logo apos o almoço Hugo e eu deitamos no seu quarto com Henrique entre nos e acabamos dormindo. Quando acordei disse para ele que precisava ir pra casa, ele se ofereceu para me levar mas preferir ir de Uber para ele ficar com Henrique, caso o pequeno desse febre novamente. Quando o Carro chegou, nos demos um beijo rápido e fui para casa.
Desde então só conversamos por mensagem, ele estava com muita coisas para resolver até se adaptarem a cidade e não quis parecer ansiosa para vê-lo, mesmo estando ansiosa para vê-lo.
Quando chego ao estacionamento vejo ele encostado no meu carro.
-Ei, que surpresa você aqui, não me falou nada.- chego perto dele dizendo.
Ele não me responde, só me puxa pela cintura e me beija. Perdemos a noção do tempo e local, só paramos quando escutamos uma buzina de algum funcionário da empresa.
- Me desculpa.- ele diz abraçado comigo e cheirando meu cabelo.- Perdi a cabeça e nem lembrei que era seu local de trabalho.
- Eu não me importo.- digo afastando o rosto para olhar em seus olhos.
