11. Os segredos do passado

118 11 4
                                    

*Izuku on*

Eu me descontrolei, não aguentei ver aquela cena e não fazer nada. Eu me tornei uma fera selvagem que só busca sangue, com a espada que foi me dada eu matei todos eles. Só tinha ódio nos meus olhos, podia ver o rosto assustado daqueles homens enquanto eu atravessava minha espada por cada um. Chamei muita atenção e vários outros vieram em cima de mim e Shoto, que estava no chão, ferido, só assistindo. Percebendo que minha espada não seria capaz de acabar com eles, minha fera interna, que já havia acordado com o cheiro de sangue, tomou conta, e no meio do campo de batalha, um grande dragão verde ascendeu, queimando as cinzas os inimigos, até que não houvesse mais ninguém me atacando e somente homem aterrorizados fugindo. Sem ainda tomar total consciência dos meus atos, voltei ao normal e imediatamente estanquei os ferimentos do bicolor assustado com tudo aquilo, o sangue saia e eu tinha consciência que deveria levá-lo imediatamente para segurança ou ele desmaiaria por falta de sangue. Quase num pulo, eu carreguei aquele corpo bem maior e mais alto que eu, até chegar na infernaria.

De volta no acampamento eu percebi o que havia feito, e no meio do campo entre as barracas eu desabei nas lágrimas, eu havia matado pessoas com ódio e sem remorso, eu me sentia um assasino. Nunca irei esquecer as faces daqueles homens o dobro da minha altura chorando e implorando por piedade enquanto eram queimados por mim. Senti olhares repugnantes e curiosos dirigidos a mim, "Ele é um bruxo nojento." "Como ele fez aquilo?" "O que mais aquela carinha inocente esconde?". Todos já haviam voltado, já que eu havia espantado o exército, e os feridos eram tratados. Quando vi que alguém se dirigia em minha direção, sai correndo até as tendas de dormir, onde deixei minha espada e pensei em repousar, até me lembrar que eram coletivas e alguém iria me achar lá. Então corri até um pequeno vale e me escondi dentro da natureza para me acalmar.

A minha mente estava lotada. Estava preocupado com Shoto, não queria mais matar ninguém, sentia as almas daqueles homens me assombrar. Então, perto de surtar novamente graças as preocupações, parei e ouvi. Ouvi o vento.

O vento acalmava, dizia que tudo iria ficar bem e que a preocupação não era necessário

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O vento acalmava, dizia que tudo iria ficar bem e que a preocupação não era necessário. As lágrimas cessavam aos poucos, até que quando pararam totalmente, fui acolhido pela calmaria da natureza.

*Izuku off*

A calmaria o hipnotizava tanto que Izuku não percebeu um vulto que observava de longe para tentar descobrir o que era aquela fera presa em um menino com aparência tão indefesa. Depois de um tempo, Izuku se levantou, ainda desnorteado, e foi para o acampamento pra treinar até estar tão exausto que não conseguiria pensar sobre tudo. No campo de treino, ele ficou sozinho até o sol se por, e Bakugo aparecer ofegante. Antes que Izuku pudesse fazer qualquer coisa, Bakugo deu um abraço preocupado no menor, o deixando sem palavras e mais vermelho que um tomate. Sua face estava tão vermelha quanto o sangue que á sujava.

— Que bom que você está bem Deku!! O que foi aquilo? Por que não me contou? Sabe que pode confiar em mim.— o loiro dizia, ainda abraçando o menor, que voltou a chorar.

— E-Eu fiquei com medo, medo de que você tivesse nojo ou medo de mim. E-Eu virei um assasino Kacchan, eu matei toda aquela gente.— ele chorava, enquanto desabava nos braços do amigo.

— Shii, calma, eu nunca teria medo ou nojo de você, você é a pessoa mais boa da face da terra. Graças a você muitos não se feriram!!— ele confortava o menor, limpando suas lágrimas das bochechas rosadas.

— E-Ele está bem?! O Shoto não morreu né?— Izuku disse, com um olhar apavorado, e Bakugo soltou um "Tsk".

— Aquele meio-a-meio está bem. Mas agora o general pediu que assim que te achasse, fossemos para a tenda dele. Acho que vai ser algo bom.— o loiro disse, conduzindo o menor até a maior tenda do acampamento.

*Tsuyu on*

— Comandante Tsuyu, temos uma mensagem destinada a você.— um dos guerreiros disse. Desde que Izuku se foi, eu fiquei no comando já que era a pessoa que ele mais confiava. Peguei a mensagem e li atentamente as palavras ali escritas. Enquanto meus olhos percorriam o pergaminho, minha face expressava choque.

"Cara Comandante Tsuyu dos Guerreiros da Folha Verde,

Esta carta é um aviso, nós temos consciência que um dos seus guerreiros está lutando em conjunto ao Reino de U.A., e creio que tal é o Guerreiro do Dragão. Pedimos, por enquanto, que o entreguem ao Reino de Virania, e não nos faça tomar medidas mais drásticas. Já acabamos com a linhagem dos Midoriya antes, podemos muito bem acabar com ele. Então, caso não queria entrar em problemas com Vossa Alteza Real do Reino de Virania, peço que não dificulte as coisas para nos e o entregue até a lua cheia. Até lá, esperaremos pacificamente poupando a vida dele, mas se o prazo passar e não cumprir o trato, então considere-se em guerra com o Reino de Virania,

Cordialmente,
Vossa Alteza Real, Shigaraki Tomura."

Oiiii pessoal,
Esse cap demorou pra sair e foi mais curtinho pela falta de inspiração,
mas eu prometo postar mais,
se vcs gostaram comente aqui e deem a estrelinha!!

~ Vocês querem que a mãe do Izuku esteja viva,
mas trabalhando (forcada) pro shigaraki,
ou que ela tenha sido morta por ele??~

Continua...
919 palavras

O Guerreiro do Dragão  ( bakudeku )(tododeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora