Capítulo 6

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Ben

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Ben


Aquela maldita e linda mulher está me deixando louco, como pode causar tanto sentimento distinto dentro do meu peito ao mesmo tempo? Aquela boca rosada, com lábios grossos, e com aquele jeito desbocado de dizer tudo o que pensa, puta que pariu, preciso dá um jeito de sair dali ou vou me meter numa encrenca daquelas que sempre fiz o possível para fugir.

A mulher é uma diaba deliciosa, linda, mas me tira do sério como mulher alguma já conseguiu.

Quando Luna disse que era veterinária, a surpresa e algo como encantamento, preencheu meu peito, mas a infeliz levou para o lado mais sombrio de sua mente, aquele gênio de cão da mulher está me fazendo beirar a loucura. Tive que dá tudo de mim para não a pegar ali mesmo e dar-lhe umas boas palmadas naquela bunda empinada e deliciosa.

Porra, quando pediu desculpas, admitindo pela primeira vez seu erro em relação ao pré-conceito que fez ao meu respeito, não resisti, aquela boca suculenta ali na minha frente, foi impossível não querer saborear, e maldição a mulher tem um sabor incrível, o gosto da cerveja misturado ao seu sabor natural de canela, me deixou ainda mais duro do que já estava mesmo antes de toca-la, quando sua boca finalmente se rendeu a minha, pensei que enfim seria dado uma trégua, no entanto a maldita mais uma vez me xingou como se apenas eu tivesse gostado do beijo. Afinal ela gostou tanto quanto eu.

Qual é o problema da garota afinal? Às vezes parece um doce, às vezes é azeda e hostil. Puta merda, nunca conheci uma mulher para mexer com meus miolos e outra parte de meu corpo que nem aquela infeliz, a mulher parece uma égua indomável. Um sorriso se eleva num canto de minha boca com o pensamento, imagina o que ela seria capaz de fazer se imaginasse que a comparei a uma égua indomada.

"Porra Ben, você só pode está ficando maluco, onde já viu isso, sonhar com uma mulher que só te dar patadas?" argumento comigo mesmo. O pior de tudo foi gostar tanto daquela boca na minha, ainda sinto a maciez daqueles lábios carnudos, e porra o pensamento daquela boca envolvendo meu pau me deixa prestes a gozar nas calças feito um adolescente deslumbrado pela garota da escola. É rememorando cada momento daquele beijo que sou levado pelo sono.

Quando os primeiros raios de sol estão clareando o quarto, pulo da cama, vou ao banheiro, escovo os dentes, e a primeira coisa que me vem à mente é a aquela diacha. Veterinária? Quem diria, quantas surpresas mais irei descobrir sobre aquela linda e impetuosa garota?

Merda, se não tirar aquela danada da cabeça estou de fato fodido, era o que me faltava, nunca fui um cara de ficar impressionado com qualquer mulher e tinha que ser logo a minha patroinha de língua afiada. O pensamento de seu semblante enfezado quando a chamo de patroinha quase me arranca um sorriso dos lábios.

A danada pode ser uma diaba de tão brava, mas que é uma delícia, ah isso é!

Enquanto preparo-me para mais um dia de trabalho, desço o largo lance de escada de ladrilhos e o cheirinho de café fresco invade minhas narinas, Florzinha e Marieta a senhora que cuida da casa desde que meus pais casaram, já estão com a mesa pronta e farta, mesmo que estejamos passando por dificuldades em relação aos animais e a plantação, nossa mesa sempre esteve farta com todo tipo de frutas, pães, queijos e o melhor bolo de milho feito pela melhor cozinheira que já conheci; Marieta. A mulher faz esse bolo desde que me conheço por gente, no entanto sempre que provo é como se fosse sempre a primeira vez.

Impetuoso Amor/ NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora