CAPÍTULO 7

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Luna


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Estava tão compenetrada em meus pensamentos e no sucesso do meu bar que não percebi quando o Cowboy petulante se aproximou. Como todas as manhãs, acordei, fiz minha corrida matinal enquanto não encontro alguma academia, e fui preparar meu café, não sou aquele tipo de pessoa que costuma sentar e comer até se fartar pela manhã, não, um café preto, forte e meio amargo é suficiente para me manter energizada até o almoço. Tentava encher uma xícara do líquido preto e fumegante, quando girei nos calcanhares e me deparei com aquele brutamontes tão bonito e com um olhar cheio de luxuria em minha direção, susto e excitação percorreram meu corpo como um raio em um dia de tempestade com a mesma velocidade.

Sua voz rouca e sensual não ajudou em nada na minha situação.

— Desculpe, eu não tinha a intenção de te assustar. — Fingi desinteresse e dei as costas em busca de uma vassoura e pá para limpar a bagunça que fiz ao derrubar a xícara e o pires que felizmente estava vazia, caso o contrário teria me queimado. Antes que eu começasse a limpar tudo, Benjamim se aproxima, segurando os objetos que tenho nas mãos.

— Deixe que eu limpe tudo. — sua mão tocou de leve a minha e me enviou faíscas por todo o corpo. Merda, o que tem esse cara que mexe tanto com minha libido?

— Não há necessidade Benjamim, eu o faço. — tento afastar-me de seu toque, mas o infeliz segura em minhas mãos me parando.

— Por favor, eu fui o culpado pela bagunça, faço questão de ajudar.

Largo suas mãos dando de ombros, se ele quer limpar que o faça, giro os calcanhares em busca de não fitar aqueles olhos intensos e cheios de algo que mexe com minhas entranhas.

— Nesse caso, vou preparar um café para nós. Ah, aliás o que você faz aqui tão cedo? — Posso soar ou parecer impulsiva, mas esse cara grita perigo e meu radar me põe em alerta máximo sempre que mantemos o mais ínfimo contato.

— Ah, é que eu precisei comprar uns fertilizantes aqui na cidade, e como o Tonico tinha algumas coisas importantes a fazer, me propus a lhe buscar.

Estreito os olhos em sua direção, por que será que o Cowboy não me encara quando articula as palavras?

— Hum, e por que ele não me ligou avisando que você viria?

Por alguns instantes notei algo semelhante a embaraço no rosto bonito do Benjamim.

— Ah, sei lá, vai ver ele esqueceu, da mesma forma que esqueci de pedir que ele o fizesse ou, mesmo eu ligar avisando. Algum problema em você ir comigo, patroinha?

Reviro os olhos e dou as costas bruscamente para o brutamontes que tenta ao máximo me irritar com esta merda de apelido.

— Você sabe como ser um chato do caralho não é mesmo? Quantas vezes vou ter que lembrar que não sou patroa porra nenhuma?

Impetuoso Amor/ NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora