carta.

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Queria avisar que a fic tá chegando no fim :(((( tem no máximo quatro capítulos, mas talvez nem isso. Peço desculpas pela pausa da história, por mais que eu a ame, ficou difícil de escrever, não tenho ideia do porque.

Eu vou voltar a postar agora, talvez demore, não esperem muito de mim KKKKK eu não to bem cmg mesma tem meses e é difícil me concentrar pra fazer essas coisas, tem fanfic que é mais fácil, não me perguntem porque, nem eu sei rs

Enfim, obrigada pela paciência cmg, espero que gostem do cap.

火花

— Meus braços doem, Kuro, não quero mais. - Aya choramingou, sacudindo os braços. O moreno se aproximou, dando risada.

— Ok, ok. Sua recepção melhorou, sabia? - Kuroo deu um beijo rápido em Aya antes de guardar a bola na cesta. 

— Eu ia ficar puta se não tivesse. - Aya suspirou, amarrando o cabelo em um coque desleixado. Pegou sua bolsa do chão da quadra e foi até Kenma, que jogava sem parar. O loiro guardou o jogo e se levantou quando ela se aproximou.

— Então vamos? - Kuroo perguntou.

— Apenas esperando você. - Aya sorriu minimamente.

Os três andavam lado a lado até a estação, Aya no meio dos dois. Ela e Kuroo estavam mais próximos que antes, mesmo ela ainda se confundindo sobre seus sentimentos. Era complicado, ela sabia que gostava dele, mas ao mesmo tempo, uma grande parte dela se negava em deixar o sentimento que ela ainda preservava por Koyomi de lado. Mesmo ela sabendo que não era a melhor coisa a se fazer. Ficou perdida nos pensamentos a todo minuto sentada no trem, Kuroo e Kenma nem se preocupavam, estavam mais que acostumados.

— Eu não vou pra casa agora, mas vocês podem ir. - Aya disse assim que pisou pra fora do trem.

— Aya, já é noite, tem certeza?

— Uhum, qualquer coisa eu te ligo.

Kuroo deu um beijo no topo da cabeça da morena, dizendo pra ela se cuidar e seguindo caminho pra casa junto com Kenma. Aya também tomou seu rumo, não sabia quando, mas visitar Koyomi vez ou outra havia se tornado normal. Mas ela se sentia melhor com isso. Ficou mais de um ano sem nem tocar em seu nome e agora o visitava vez ou outra, conversando com ele e pensando que em algum lugar, ele ouvia cada palavra. Mais uma vez ela se sentou na frente da lápide cinza, a qual sempre achou sem graça demais pra ter o nome do garoto escrito ali.

— Minha mãe começou a trabalhar que nem louca de novo... meu pai parou de mandar a pensão mais uma vez, mas acho que ela até prefere assim, sabe? - Aya contava sobre sua vida pro garoto, como costumava fazer. - Não precisa ficar presa em casa comigo. - Aya suspirou. - E lembra que eu te falei de Kuroo? Eu acho que eu realmente gosto dele, Ko. Espero que você não fique com ciúme de onde quer que esteja. - Aya riu anasalado. - Mas ainda é difícil ficar sem você... é como se faltasse alguma coisa... como quando você vai tomar uma xícara de café e esquece onde a colocou. Mas com Kuro esse vazio parece se preencher... na verdade, parece transbordar. - suspirou pesado. -  Espero que você esteja feliz por mim.

Aya sorriu levemente, vendo algumas flores e o porta retrato que ela mesma tinha posto ali algumas semanas antes. Ficou mais um tempo falando coisas aleatórias, como se estivesse tendo uma conversa com o garoto mesmo. Mas era uma das coisas que ela mais sentia falta, as conversas. Koyomi sempre foi alguém oposto ao seu irmão, sempre falante e enérgico, com uma resposta na ponta da língua pra qualquer coisa que Aya dissesse à ele.

Se sentia culpada quando lembrava das vezes que o achou irritante por isso, já que agora, não podia sequer escutar sua voz.

— Ele te amava, Aya. - Aya deu um pequeno pulo no lugar, olhando pra cima e vendo Kiyomi ali. - Era ciumento, mas não era egoísta. Ele ficaria feliz por você, acredite em mim. Eu tenho algo pra te entregar.

𝐒𝐏𝐀𝐑𝐊𝐒, kuroo tetsuroOnde histórias criam vida. Descubra agora