29.

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1 mês depois...

Nesse um mês de que minha princesa teve que ficar 24 horas de repouso, não foi fácil. Tive que escutar ela chorar, esperniar, e a típica frase "Você não gosta de mim".

Não fiquei triste e nem bravo com ela, o médico disse que ela poderia ter crises assim. Por ser muito hiperativa e agora tem que ficar em uma cama deitada, comendo apenas sopa e vendo desenho na televisão.

O médico receitou que não ficasse levantando ela e indo para lugares diferentes da casa por uma semana, como eu fiz. Mas, agora ela com ajuda minha e da Neide está conseguindo se sentar na cadeira de rodas sozinha.

Hoje o dia amanheceu bonito e com um vento refrescante, se Any não precisasse ficar só de cama, daria a ideia de irmos ao parque, mas achei melhor não. E minha bebê acordou manhosa.

- Daddy! - estava enchugando meu cabelo quendo o grito manhoso dela preencheu meus ouvidos.

- Oi, princesinha do papai - falei saindo do banheiro e vendo ela com um bico nos lábios, seus olhos estavam na tela do meu celular - O que aconteceu?.

- Acabou a batelia - Indagou chorosa e eu ri.

- Calma, amor - falei pegando o carregador que estava na mesinha do lado da minha cama - Vou colocar para carregar enquanto nós vamos tomar café da manhã, pode ser? - perguntei e ela assentiu suspirando - Acho que vou comprar um celular para você.

- Não! - ela falou e eu olhei para ela - Gosto de conversar com uma mulher que tem no seu wapzap - falou e meu corpo gelou.

- Co-como assim mu-mulher? - gaguejei e ela soltou sua risadinha fofa.

- Muier, papai, muier - falou mechendo os ombros.

- Qual é o nome dela? - perguntei.

Não estou insinuando que Any pode encontrar minha amante, apesar de não ter uma. Mas tenho o telefone de mulheres importantes no meio do negócio, e tenho certeza que ficar batendo papo com elas é uma coisa que elas não gostam.

- É Savannah - ela falou - Tia Savannah - riu fofa e meu coração pulou.

- Any, você não pode ficar mechendo com as coisas do trabalho do Daddy - falei sério e o sorriso dela desapareceu - Savannah é uma pessoa importantíssima na área do negócio, acha que ela tem tempo para ficar conversando.

- Mas, ela me chama de pitica - Indagou triste. Nunca vi a conversa das duas no meu celular.

- Por onde conversam?

- Eu ligo pla Sav e ela me atende - falou - A gente fica conversando.

- Mas você não pode mais fazer isso - falei já prevendo uma "bronca" que poderia levar da empresa.

- Tudo bem - falou suspirando triste.

- Meu bem - sentei do seu lado e acariciei seu rostinho angelical - olha para o Daddy - pedi e ela me encarou, ainda triste - Eu vou conversar com ela para ver se ela não se incomoda com você ligando para ela todo dia.

- A Gaby incomoda? - perguntou chorosa.

- Não - tratei de responder - Todos amam conversar coma você, princesa - beijei seus lábios - Mas acontece que Taylor é um pouco acima de mim quando se trata em "Poder comercial" - falei e ela concordou fazendo careta, como se tentasse entender - Então, esse tipo de mulher trabalha muito e é muito importante para nossa economia.

- A Sav falou que eu era um pitica, e podia ligar pla ela quando eu quisesse - falou e eu suspirei rindo.

- Ligue para ela agora, e coloque no viva voz, ok? - perguntei pegando meu celular que já estava com 6% e entreguei para Any.

Ligação on

- Oi, Sav - minha princesa falou tímida.

- Oi, pitica - falou rindo - Pensei que fosse me ligar mais cedo.

- Não deu.

- Tudo bem. Então, me diga como você está? - perguntou e minha bebê suspirou.

- Tô bem, o Daddy está aqui do meu lado - falou e eu arregalei os olhos.

- Acordado? - perguntou.

- Sim, está vendo a gente conversar - falou e a risada de Savannah preencheu nossos ouvidos.

- Olá, Urrea - falou ainda rindo.

- Oi, Savannah - falei - Eu pedi que Any te ligasse para ver se essas ligações não te atrapalhavam - falei e minha princesa fez bico.

- Que isso, conversar com a pitica é bom para minha mente. Faz eu esquecer um pouco do trabalho - falou - Gaby, agora a titia tem que ir, mais tarde conversamos. Tchau, Urrea.

- Tchau - falamos juntos e Savannah desligou.

Ligação off

- Viu papai bobinho, a tia Sav gosta de conveisar comigo - falou botando a mão na cintura e mostrando um bico, dando sinal que estava brava. (N/A Conhece a Peppa Chuchu?)

- É amor, todos gostam de conversar com você - falei beijando o seu bico - Vamos tomar café da manhã.

- Cadê a pepeta da Ny - falou e eu peguei a chupeta que estava em cima da cômoda.

- Aqui, linda - beijei seus lábios - Princesa - mais uma selinho - pequenina - mais um selinho - Bebê - ela riu em meio dos selinhos - Só minha - beijei seus lábios.

Ouvi a barriga de Any dar sinal que estava com fome. Ri e peguei a cadeira de rodas para que ela pudesse sentar.

- isso amor - bati palmas quando ela sentou na cadeira sozinha, ela riu como um bebê recebendo um elogio - Vamos.

- Que dia eu vou poder blincar com o Leléo?

- Amanhã iremos ao médico ver seu estado, se pode já começar a andar e fazer esforço - falei me sentando na cadeira e pegando ela no colo, ajeitando a mesma - Aqui - falei entregando uma mamadeira com suco de maracujá para ela.

- Hm, totoso

>Capítulo Não Revisado<

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>Capítulo Não Revisado<

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