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- Everton tu vai me fazer perde o vôo - chamei por ele.

- Já tô descendo - apareceu na escada - tá com tanta pressa pra ir embora por que ?

- Tô com saudades da minha cachorra e tenho coisas pra resolver - disse pondo meu óculos.

- Então vamos - disse pegando a chave do carro.

Fomos o caminho todo conversando com a Marília por chamada já que ela ainda não voltou. Assim que chegamos no aeroporto desliguei a chamada e fui olhar meu wpp já que tinham algumas mensagens respondi todas e fui fazer o check-in, fiquei com a cabeça encostada no ombro do Everton até chamarem meu vôo.
Cheguei em casa e estava um silêncio agoniante, deixei minha mala na sala e fui até a cozinha e dona Cláudia estava lá com a Grace, quando a mesma me viu veio correndo me recepcionar.

- Mamãezinha que saudades que eu estava de você - disse pegando minha cachorrinha no colo.

- E de mim, não sentiu não ?

- Claro que senti, minha linda - disse indo abraça-lá - Pode ir me atualizando dos babados.

Passei um tempinho conversando com ela e subi com a mesma para o meu quarto, guardamos minhas coisas no closet e fui encher a banheira, pois essa tarde seria estressante.
Resolvi que vou fazer as vontades do meu querido irmão, irei para o Rio, mas será segredo, até porque tenho que resolver tudo aqui para poder ir, sem contar que vou ter que convencer a Cláudia a ir comigo.
Fiquei quase uma hora na banheira até que resolvi sair, lavei meu cabelo, me enrolei na toalha e fui pôr uma roupinha confortável, desci levando todas as coisas que iria precisar, deixei no escritório antes de ir almoçar.


Arthur veio para uma reunião de última hora, ele é meu braço direito em tudo que eu faço, tenho total confiança em sua pessoa por isso o deixo responsável por quase tudo.
Conversamos sobre os últimos documentos da minha loja e por último contei para ele sobre a minha mudança, pedi para que ele resolvesse todos os meus assuntos pendentes.

- Por favor Arthur, quero que você resolva tudo para eu poder fechar com a corretora e se você conseguir resolver tudo rapidinho, quero que venda, doe, sei lá, só quero que se livre da maioria dos móveis dessa casa.

- Não vai levar nada daqui ?

- Não, se você quiser levar qualquer coisa para você, pode levar.

- Tá bom, você já tem ideia de quando quer ir, Mari ?

- No máximo no final do mês que vem.

Arthur foi embora e eu chamei todos os funcionários da casa, deixei todos cientes de que eu iria embora no mês que vem e que iríamos dividir alguns dos móveis da casa, pedi ajuda para arrumar tudo que eu iria levar para o Rio, dispensei todos eles pelo resto da tarde, quando Cláudia ia saindo a chamei.

- A senhora ainda precisa de mim ?

- Sim, quero conversar com você. Senta aqui do meu lado.

- Pode falar, menina.

- Eu quero que vá morar comigo.

- Ah mds, eu não sei, menina Mariana.

- Eu preciso de você comigo, não quero que você se preocupe com nada, nada mesmo.

- Amanhã eu te dou uma resposta certa, eu prometo pensar direitinho.

- Tudo bem, mas pensa mesmo e com muito carinho. Agora pode ir, você também tá liberada.

Quando Cláudia saiu, eu fui para o meu quarto e fiquei o resto da tarde no quarto peocurando condomínios próximos da praia, até que achei um maravilhoso mandei mensagem para corretora e pedi para ela verificar casas ali para mim, mandei todas as características e amanhã terei fotos.
Resolvi assistir um pouco de série e minha noite foi assim, não fui dormir muito tarde já que pretendo começar meu dia bem cedinho.

As Batidas de Nossos CoraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora