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"- vou fazer as pessoas temerem o meu nome."

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Lelê viu o que eu fiz, mas não se colocou a minha frente.

Ele não imaginava e nem eu.

Todos esperando pela fala dele, pela vez dele.

Ele recuou.

Lelê- ta cavando sua cova minha princesa.

Levantei a cabeça de MT, as pessoas ficaram espantadas.

Eu- EU MATEI! E VOU FAZER ISSO COM TODOS QUE PARTICIPARAM DA MORTE DE MEU PAI!

Chorei, não era só pra acreditarem que o que aconteceu com meu pai era real.

Chorei porque o que fiz me faz me sentir mal.

Mas tudo passa quando lembro que podia ser alguém levantando a cabeça do meu pai!

Eu- Se querem esse lugar, vão ter que me matar primeiro! A Herdeira dessa merda sou eu!

Sai e ouvi os gritos.

"Morte ao sul!"

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Mas na hora que cheguei ao local onde meu pai estava desabei no colo dele.

Minha mão estava limpa, dolorida de tanto que esfreguei, mas eu ainda sentia o cheiro e via todo aquele sangue.

Pai- eu sei o que você fez.

Eu- eu sou o monstro que você criou!

Ele passou a mão na minha cabeça.

Pai- você não é um monstro minha princesa!

Eu- matei ele.

Pai- você fez pela família, não importa como.

Eu- não ta bravo porque assumi o morro?

Pai- to com medo, mas sei que vai dar conta até eu voltar!

Meu pai super me entendeu, mas isso não muda o fato que matei alguém, pior matei pelas costas.

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Edu pov-

Quando eu vi ela dizendo aquelas coisas, tive certeza que a perdi pra sempre.

Uma parte de mim se sente culpado, outra parte me força a seguir em frente.

O que aconteceu com a gente, sempre vai me marcar, ainda vai bater forte o coração quando ver ela.

Foi uma história de merda eu sei, mas o que eu sentia era real.

Mas todo plano nunca foi um plano, as coisas mudaram e eu só conseguia viver uma coisa de cada vez.

Larissa assumiu o morro, eu assumi o sul, não queria, mas agora somos inimigos.

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Duas semana e já chegou várias merdas pra mim.

Larissa tá matando os cara aqui do Sul que participaram da invasão.

Um de cada vez.

Mas mal se vê ela, claro acha que vou mata-la. Jamais machucaria minha princesa.

Mas não acho que ela pensa igual sobre mim.

Os cara quer que eu dou uma solução.

Mas não posso invadir, estamos fracos com as mortes.

Meu pai acha que devo matar ela, mas não é assim tão fácil, e nem quero.

Vou pensar em algo logo.

A Princesa da FavelaOnde histórias criam vida. Descubra agora