Capítulo 37

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Moana 🌴

Chamei o Cadu pra vir dormir comigo hoje. Aline arrumou um canto pra ela e a Clarice e me deixaram.

Vadias!

Tenho mó medo de entrarem aqui e me matarem. É neurose.. Mas tenho uma ficha enorme na polícia. Fora que eu ainda sou procurada.

Antes do Pires morrer, a gente assaltou uma joalheria. E eles nunca acharam a gente nem recuperaram mercadoria. Ainda hoje eu uso, essas jóias do Paraguai.

Pires era tudo, na moral. Tinha plano pra tudo. Nada de falhava.

Sinto saudades! O maior tesouro dele, era isso aqui!

Lembro do brilho que tinha, do quanto geral aqui amava ele.

Sinto umas lágrimas escorrendo e saio dos pensamentos.

Escuto alguém batendo na porta, e do nada uma mina loira aparece fazendo mó furdunço na minha porta.

Xxx : Passa pa fora, vagabunda! - Apontou o dedo pra mim.

Moana : Quem é tu? Aí, limpa a boca, em! - Sai pra fora.

Xxx : Tu gosta dos macho dos outros, né piranha? - Não me segurei e fui pra cima dela.

Subi nela, puxei os cabelos dela dando soco na barriga.

Ela segurou no meu pescoço, puxando a minha blusa.

Segurei na parte de trás do cabelo dela, conseguindo que ela soltasse minha blusa.

Segurei ela pelos cabelos, deitando ela no chão dando chute na costela dela.

Sinto uns braços fortes me tirando de cima dela.

Viegas : Vai geral pra casa, vaza! - Me segurou e gritou com os moradores que paravam pra olhar.

Fiquei olhando pra ela no chão cheia de sangue.

Moana : Teve sorte que eu não meti tiro em tu, piranha de esquina. - Olhei pra ela que tava rindo cheia de sangue.

Xxx : Cadu gosta de mim! Ele vai casar comigo. - Mandei dedo e o Viegas me levou pra dentro de casa.

Viegas : Leva essa puta embora, Santos. - Falou colocando eu no sofá com cuidado. - Senta aí, vou pegar gelo.

Sobre Nós. (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora