Fiquei apavorada. Não sabia o que fazer, Até que me passou a idéia de retirar aquilo dali, não preciso ninguém cuidando da minha vida. Não lodem fazer isto. Não consigo acreditar que minha mãe chegou a este ponto, não consigo.
Entro no banheiro e lembro que la tinha uma faca que eu tinha esquecido uma vez. Não que eu me cortava. Nem sempre. Tá bom eu me cortava quando parecia que não ia aguentar mais. Só que eu não cortava os pulsos igual a maioria, eu cortava minha coxa e canela, tenho várias secatrizes e algumas bem feias. Precisei costurar com uma agulha e linha em casa mesmo no outro dia, não queria dar satisfação da minha vida pra seu ninguém.
Cheguei lá e como eu havia dito, tinha mesmo a faca guardada dentro de um pacotinho atras do espelho, nao precisava que ninguém desconfiasse de mim. Entrei, tranquei a porta e me certifiquei que não daria pra entrar, peguei a faca e um espelho pequeno que tinha ali, sentei atrás da porta e comecei a furar onde há aquele treco. Está doendo, e muito. Mas não parei purai. Pude ouvir alguém reclamar lá do lado de fora. Mas não estou ligando, mas mudo de ideia quando escuto a voz do garoto que agora que eu sei, se chama Richard, ou Rick como ele pediu. Epe está pedindo o que edtou fazendo, apenas me contorço com a dor, sem poder falar nada. Ele nota que há algo muito errado e pede para abrir ou iria arrombar. Se ele arrombar, chegará muita gente aqui pelo barulho e tu mais, então alcanço a fechadura, destranco a porta e me arrasto para o lado, puxo a porta para que ele notasse que ja está aberta. Ele vê e entra ligeiro. Quando vê sangue no chão sua expressão muda de preocupado para totalmente assustado e fica sem reação. Quando ele volta do transe, percebe o que estou fazendo.
- Por que está fazendo isso? Está maluca de vez? Pirou foi? "Ta" querendo se mata?
- Olha... Eu sou dona do... aah... proprio nariz... aah... Não preciso de mais um incômodo na minha... ahh... vida. | então enfiei mais uma vez a faca, e ele vendo que não iria mudar de pensamento, me ajudou. Pegou a faca com muita agilidade e calculou a distância onde está o aparelho, então ele penetrou aquela faca. Parecia que iria me matar, a dor era insuportável. Estou quase a fechar os olhos e voltar para a escuridão quando si to um alívio. A faca foi retirada, o aparelho desativado e Rick já está me ajudando a levantar. Ele me pegou no colo e me colocou sobre a pia, achou meu kit de pronto socorro e foi me limpar e fazer o curativo para nao infeccionar e como já estava com um em cima, mal da pra notar que foi substituído.
Nós estamos nos olhando e por um segundo eu pensei que iria cair sobre ele. Aqueles olhos são penetrantes, eles dão impressão de estar sendo puxadas por eles, sendo abduzida por aqueles encantos de olhos negros, negros como a escuridão que assombra o meu mundo. Estou a preferir viver em um mundo de trevas do que deste que eu não me encaixo em lugar nenhum.
- Nossa!! Isso doi, nem parece que era eu quem me furava. | ops, eu não queria dizer aquilo, não era para mim revelar aquilo. NÃAOOOOO.
- O QUE? VOCE SE CORTAVA? VOCÊ SO PODE SER MALUCA! É DOIDA É?
- Meu Deus, fica quieto. Não é para ninguém saber, nem você deveria saber. Por favor não conte a ninguém. E meu passado nao é do seu interesse.
- O.k, não vou falar nada, mas você vai ter que me contar por que. | Ta bom. Não podia ficar pior.
- Olha eu não estou com cabeça pra contar o meu passado. E ainda eu acabei de fazer uma cirurgia anti-rastreador. | olho séria pra ele, mas ele não aguenta e começa a rir descontroladamente. Ele parecia um débil. Agora que ele se recompôs, meu pai, ele parece um pimentão de tão vermelho. Eu também não me segurei e começei a dar risada, só que a minha é mais calma, e mais engraçada por que ele me olho sério e depois começou tudo de novo. Agora está os dois morrendo de dar risada. Comecei a chorar por que estava dando muitas pontada onde nós haviamos perfurado. Está do tipo insuportável. Começei a dar gemidos altos. Até que não aguentei e gritei, mas não tao alto. E desmaiei.
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Uma Vida Negativa
RomanceCriada por sua mãe, Liseh Sttefany Alonso leva a vida de uma 'empregada' qualquer na própria casa. Ela está siente que só havera isto em sua vida inteira. Até que sua mãe casa e ela consegue criar coragem para mudar seu futuro.