cap. 9

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Ficamos conversando e dando muitas risadas, já não aguento mais, até que por pura infelicidade o meu celular toca. Me levanto e vou até ele, olho o número chamado e é desconhecido, atendo.

   - Alô!

   - Liseh Sttefany de Lima?

   - Quem é? | Uma das coisas que nunca esqueço do meu pai, era que ele sempre falava pra nunca dar nomes antes de saber quem é que está na linha.

   - Aqui é o Policial Gilson e preciso confirmar se com quem falo é essa pessoa.

   - É sim, o que deseja? | Escutei ele gritando "é ela, vão atras agora". Entrei em pânico. 

   - Era somente para confimar sobre minhas suspeitas. Mas por que fugiu de casa? Sua mãe esta preocupada.

   - Ela não se importa comigo, então me deixem em paz. E se alguma polícia aparecer aqui, eu juro, JURO que me mato. Entao nem tente.

   - Não se preocupa Liseh...

   - Não me chame assim.

 

   - O.k, tudo bem, nada vai acontecer, fique calma.

   - eu só irei ficar calma se vocês pararem alde se meter na vida de quem não é chamado. ADEUS. | Desligei. Olhei para Rick, e ele estava de pé atrás de mim, nem o tinha notado. Olhei apavorada pra ele e saí correndo dali, se eles estão vindo me buscar e me achar aqui eles irão querer prender ele agora lor sequestro, não posso ficar aqui.

   - Um dia eu volto, eles estão vindo me buscar e não posso deixar eles suspeitarem de você outra vez. | Disse isso correndo em direção do elevador,  e o mesmo fechou antes do Rick se aproximar, o que foi sorte. Não posso perder o único amigo que eu tenho no momenti, ele está sendo meu refúgio dos meus problemas.

Emtrei no apartamento dele e fui pegar minhas coisas, não achei nada, tinha esquecido que ele me trouxe desmaiada, saí com meu celular na mão e apressei o passo. Cheguo no elevador e ele já está lá, como eu vou explicar.

   - Volta pra casa que eu ti encontro lá, Já estou indo. Não se preocupa, os policiais não irão fazer nada.

   - Eu não quero ser torturada em casa de novo. Eu já cansei disso, não quero mais.

   - Eu sei, mas eu vou ficar ao seu lado, não precisa se preocupar, fica tranquila eu não irei te deixar.

   - Obrigada! | Deu um abraço nele, bem forte. Não queria mais aquela vida pra mim, ele me mostrou outro caminho, preciso voltar lá e vou pedir emancipação também.

Vou lá pra fora abraçada com ele, meu melhor amigo apartir de hoje. Está cheio de policiais querendo entrar, e a recepcionista não está dando conta do recado. Muita gente parada assistindo a sena, escutei ela falando, "não tem ninguém com esse nome hospedado aqui neste hotel".

   - Cá estou. | Gritei no meu de tanta bagunça e gritaria. Todos olharam pra mim, como eu não gosto muito de atenções, fiquei um pouco desconfortável. Começei a dar risada sem parar, parecia uma louca. Olho pro Rick e ele está sério, imploro com os olhos pra ele me acompanhar com minha suposta crise. Acho que ele entendeu por que começou a rir freneticamente. Não aguentei e começei a rir da risada dele, estranho eu sei, mas acho que sou louca assim mesmo.

Eles chegaram bem devagar perto de mim e me seguraram com as mãos atras das costas e seguraram minha cabeca. Precisou de tres homens pra me segurar e quatro pra segurar Rick. A gente começou a se debater até que eles injetaram um negócios no meu braço, de novo, e outro no Rick e percebi que caimos no chão por que escutei a batida dele no chão duro e gelado e senti minha força ir abaixo, senti uma dor no braço, devo ter caído com tudo em cima dele e depois apaguei.

Acordei em uma cama e parecia muita com uma ala de hospital, ao lado vi uma cortina branca e me esforcei ao máximo e puxei com tudo ela, ela pendeu mas nao caiu, puxei mais um pouco e pude ver outras pessoas deitadas nas macas desacordadas ao que parece e mas aoeu lado pude ver um corpo conhecido, ilhei bem e me lembrei do Rick, vi que ele nao havia acordado então fiquei olhando pra ele e o chamando baixinho pra ver se o acordo mas nao está funcionando muito bem, de repente entra na sala um homem muito estranho, com um roupão branco e um óculos ridículo,  redondo e gigante, tipo aquelas bem antigos, mas bem ele está olhando um uns papéis que eu nem tinha notado mas ele pegou em cima da minha maca. Olho pra ele e o fico encarando. Ele finalmente me nota.

   - Aah! Você acordou?

   - A muito que eu estou olhando para você.

   - oh me desculpa, eu sou o doutor Fernando Henrique Cardoso e vou cuidar da sua estagia aqui até poder lhe dar alta. Mas agora se me dê licença! | O que como assim, eu vou ficar por aqui por mais tempo? Não, não pode ser.

   - Rick? Rick? RICHARD! | Ele acordou em um pulo, ofegante, soando e muito mais assustado mesmo. Olho pra ele preocupada e ele se acalma.

   - O que houve? Onde estamos? E por que eu estou com dois tubos de soro no meu braço.

   - Não olha pra mim, eu só tive o favor de ti acordar. Pergunte para aquele... hum... esquisitão ali. | Falei bem baixinho o "esquisitão" Só ele deve ter ouvido, era o que eu queria. E apontei para o tal de Fernando que agora está parado na porta estranhamente desapontado, tudo indica que eu fui a culpada.

   - Agora que te acordaram vou te analisar, não se preocupe, sr. Ovver.

   - Tudo bem doutor Henrique. 

   - oouh, vocês se conhecem?

   -Ah, desculpa Sttefany, eu conheço sim o Fernando. Ele cuidou da minha saúde quando eu cheguei aqui. Ele é um ótimo profissional.

   -Ah, O.k. 

Dois ficaram conversando e no caso me esqueceram, uma enfermeira entro e tirou as agulhas do meu braço, liberdade novamente aleluia. Como ninguém está prestando atenção em mim, vou sair daqui antes que venha alguém me enchei o saco. Estou de novo ao ar livre do que eu tanto gosto. Me sinto livre ao ficar sozinha, mas nem sempre é bom, me disseram que ficar sozinha tem tendência de ter depressão, nossa, isso foi à tanto tempo que já devia ter entrado, tratado e entrado de novo. Mas voltabdo ao assunto, eu adoro ficar sozinha, parace que eu estou sozinha no mundo, me sinto independente, e é o que eu mais queria agora e sempre.

   - Você aqui?! | O que... ?

Uma Vida NegativaOnde histórias criam vida. Descubra agora