O Jantar

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   - O que é?

   - MINHA mãe está te chamando. - que bom que ela usa o terno MINHA.

Amassei bem o papel e joguei dentro da gaveta do criado. Abri a porta e ela estava escorada ao lado.

   - Ande logo. Ela está no quarto, e deixe essa porta aberta. - encostei a para e fui em direcao para única suíte da casa. Cheguei lá e bati na porta:

   - Entre logo e feche a porta.

   -Mandou me chamar senhora?

   Clari se não você não estaria aqui. Quero que prepare o melhor banquete de sua vida, com tido o que tenho direito. Faça a compra por sua conta e nenhum piu. Agora saia daqui AGORA. - Nossa ela gosta de gritar. Saí e fui para meu quarto ja estava acostumada com isso. Deitei na cama e adormeci. Esse final de semana vai ser pesado.

Acordei cedo, 5:30, levantei e fui tomar um banho. Quando sai do meu banho super rápido.  Percebo que meu quarto está todo revirado, Mas eu sei que nao foi eu. Vou até a porta e ela está trancada como eu havia deixado ontem, foi aí que lembrei que nao tinha trancado-a depois que sai dali. Maltida hora. Esqueci logo do assunto quando vejo que são seis e quinze. Corri fiz o café, pús a mesa e fui me arrumar. Tomei um copo de iogurte, peguei uma maçã e fui para a lanchonete. Era sábado mas nao tinha muito movimento assim, fiquei metade do tempo escorada no balcão.  Depois do almoço peço para  meu chefe me liberar, por que tenho que resolver alguns problemas. Ele acabou cedendo.

Fui no mercado andando, não é tao lomge dali. Cheguei, comprei bastante coisa, a conta chegou a 300R$, e ainda nem comprei as bebidas. Atravesso a rua depois que saio do mercado, estou carregando umas dez sacolas, mais minha bolsa. Fui num barzinho que tem na esquina, estava bem movime tado, escuto alguns bêbados falando , quando eu passo por eles:

   - "Ai, gostosa ein"

   - "Ohh lá em casa"

   - "Mamãe ti fez perfeita"

   - "Uiih, delicia"

Chego no atendente peço dois de seus vinhos mais velhos, um wiske e uma champanhe. Mas duas sacolas, agora pesou de vez. Mas duzentos reias só de bebidas, meu pai, metade do meu salário. Chamei um táxi.  Não aguento nem andar com tanto pesos assim. Dei vinte reais pra ele e ele saio. Guardeu as compras e coloquei as bebidas pra gelar. Já era noite, peguei um pacote de doritos e fui para meu quarto, gracas a Deus elas não jantam em casa no sábado,  por que eu esotu quase morta.

Tomei um banho, peguei meu notebook e sentei na meea pra fazer meus deveres de casa, so não podia esquecer do meus maravilhosos doritos, levantei e peguei o pacote que estava em cima da cama e fui resumir e explicar um texto de química.

Acordei cedo e fui limpar a casa. Terminei de arrumar e faxinar tudo já era quase três da tarde. Tinha ligado o som nas músicas dk Projota, já que o resto da 'família' estava no salão de beleza se arrumando pro jantar. Fui fazer a janta. Fiz uma torta de frango com legumes, strogonoff de carne, arroz bem temperado. Coloquei um bolo de aipim pra assare fiz pavê depois coloquei junto com o bolo na geladeira pois seria a sobremesa.

Elas já haviam chegado a algum tempi. Coloquei a mesa e fui tomar um banho. Coloquei um shortsdesfiado e uma camisa bem solta parecida com a dos homens. Quando chego na escada alguem me chama:

   - Liseh Sttefany de Lima. -Erdei somente o nome do meu pai.  Amanda se recusou até a morte colocar o dela também. Me virei e como sempre é ela, a quem devo chamar de mamãe. - Você não sairá de seu quarto nem que eu a chame até amanhã de manhã. Ja nao basta as baboseiras que você escreve por ai, e que nunca mais se repita. - e ela joga um papel amassado na minha cara. Ela estava furiosa, mas logo recuperou a pouse quando a campainha tocou.

Saí correndo pro meu quarto e passei a chave. Só então eu abri aquele papel e era o que eu tinha escrito dias antes qua do deixei a porta aberta, ela.procurava algo pra me incriminar.  No verso do papel estava escrito:

"MAIS UMA DESSAS E VOCÊ VAI ME PAGAR, E FEIO." 

Precisava descansar, já havia aguentado demais. Peguei a minha jaqueta e sai do quarto, passei a chave e coloquei no bolso, ela tem todas as chaves das portas que dá acesso pra dentro. Passei pela sala onde quatro pessoas conversavam alegremente, ninguém me viu. Fui na cozinha e sem fazer barulho peguei uma cesta que tinha no armário.  Coloquei o resto do recheio que tinha sobrado do bolo e o chantilli em potes e coloquei na cesta, umas quinze torradas frescas, pão e tudo o que precisava para fazer sanduíches, fiz um suco de goiaba e o resto do de limão que tinha na geladeira, que por sinal era bastante. Fiz o copo pra o terrere (eu nao como muito, mas quando se trata de lanche é outra coisa e muito diferente). Coloquei tudo lá dentro e pego um pano tipo toalha de mesa e coloco também. Escuto risadas e mais risadas e saí o quanto antes de lá. Saí pela porta dos fundos e fui andando por uma estradinha que tinha á alguns metros de casa. Sinto que estou sendo observada, me viro brutalmente mas nao vejo ninguém por perto.

Continuo andando até chegar em um lago. Amava ficar ali, mas nao tinha muito tempo. Eu tinha descoberto este lago no dia em que quase fui embora de casa, devia ter uns 12 anos. Amanda tinha me obrigado à ir trabalhar custe o que custasse, e se eu não me decedisse onde seria, ela falaria com uns almigos dela para me colocar trabalhar em uma casa noturna. Tive que sair um pouco, ela ficou furiosa quando eu deixei-a falando com as paredes. Quando saí de casa, estava tão confusa que andei, andei e andei até que pisei em algo gelado mas foi quando escorreguei e caí sentada na água que fui perceber onde estava. Depois daquela dia, vim somente mais duas vezes quando me sentia sozinha e tinha tempo pra esfriar a cabeça.

Lá era deserto, à não ser por um bosque que tinha mas pra frente. Me sento em um tronco de árvore que tem na beira da água. Como pretendia vir pra cá, coloquei um biquíni preto, tirei o restante da roupa e entrei na água.

Uma Vida NegativaOnde histórias criam vida. Descubra agora