Pov's Tayler

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¡ it Happend !

Tayler Holder


— não posso rir agora? - perguntei sorrindo enquanto olhava ela braba, na verdade era até um pecado ela ter molhado aquele vestido já que tava uma baita gata com ele mas eu gosto de implicar. — bem feito por ter se molhado -soltei o meu melhor sorriso e quase pude ver seu sangue ferver.

Ela respirou fundo e fez uma cara braba enquanto eu mantinha o meu sorriso no rosto. Em um piscar de olhos eu senti meu rosto arder, meu rosto se virou totalmente para o lado oposto no qual ela bateu e eu juro que usei toda a minha força de vontade pra não revidar, afinal, eu sempre revido quando me batem mas era ela, além de ser mulher era uma das mulheres que eu mais gostava no mundo. Por alguns segundos eu fiquei olhando firme pra ela, queria que ela esboçasse algum traço de arrependimento mas ela continuava a me olhar séria. Travei meu maxilar pra controlar a minha raiva e me virei de costas, minhas mãos chegavam a tremer de tanta raiva que eu tava, queria quebrar Kelianne, ninguém bate na minha cara e sai ileso mas eu não sou covarde pra bater em mulher, minha mãe não me criou pra isso e eu também não teria coragem de fazer isso com ela e nem com nenhuma outra mulher. Me encostei no sofá pra respirar e me acalmar um pouco mas na verdade eu tomei um susto, escutei um barulho alto e oco que me fez virar imediatamente para trás pra ver de onde vinha o barulho. Kelianne tava jogada no chão, não sei como ela caiu mas parecia ter doído e eu não ia ser a pessoa quem ia ajudar ela, não tô nem aí, tomara que ela tenha se machucado. Pensei tudo isso dando de ombros pra situação, a mesma levantou e saiu andando como se nada tivesse acontecido, deu uma mancadinha mas parecia bem até eu ver um líquido vermelho escorrendo pelas costas dela, tudo bem, eu não tinha entendido até subir o meu olhar um pouco mais e ver a cabeça dela sangrando muito. Peguei o primeiro pano que eu vi, acho que é um pano de prato. E corri até a mesma.

— Não se mexe - eu falei totalmente nervoso, minha mão chegava a tremer.

Ela ficou bem paradinha pra minha surpresa. Coloquei o pano pra estancar o sangue e escutei ela soltar um gritinho de dor o que me deu uma dó, maldita hora que eu fui desejar pra ela se machucar.

— você cortou a cabeça Kelianne - eu falei brabo, tava brabo comigo mesmo por que me senti culpado de ter deixado ela cair. — temos que ir pro hospital -tentei ser calmo, o mais calmo que eu podia ser já que Kelianne odeia hospitais.

Eu já tava vendo o sangue começar a tomar conta do pano e quando ela se mexeu para andarmos até o interfone meus dedos ficaram ensanguentados o que foi péssimo por que significava que toda vez que ela fosse se mexer sairia mais sangue e eu já tava ficando apavorado. Segurei forte na cintura dela e andei devagar pra não cairmos e também pra não sair mais sangue. Interfonei para o porteiro e pedi pra que ele chamasse um ambulância, eu tava tão nervoso que não lembrava o número pra discar e com a mão esquerda ia demorar ainda mais já que com a direita eu tava segurando o pano e não poderia soltar de jeito nenhum. Percebi que Kelianne não tava sentindo dor já que ela não expressava nada que me provasse o contrário mas quando a mão dela encostou sem querer na minha eu pude sentir ela super gelada, isso significa que ela estava tão nervosa quanto eu. Fiquei fazendo carinho na cintura da mesma, eu queria passar algum tipo de tranquilidade pra ela e já que minha mão ainda tava ao redor da sua cintura eu aproveitei pra fazer carinho, Kelianne é a única menina que eu conheço que não sente cosquinha e adora carinho na cintura.

— tá saindo muito sangue? - ela perguntou com a respiração acelerada, parecia muito nervosa.

Eu olhei imediatamente pra minha mão e vi o sangue correr pelo meu braço, o pano parecia não estar funcionando muito, mesmo eu estando apertando o máximo que eu conseguia. Eu não podia a deixar mais nervosa do que ela já tava

¡ It Happend ! - KAYLEROnde histórias criam vida. Descubra agora