24

69 4 1
                                    

Dois dias depois...

  Joaquim:

  Que saudade da minha mãe, eu queria muito fazer algo para ajudá-la a sair daquela casa e voltar pra nós.

  Enquanto brincava com o peão, senti uma sensação estranha de dor na cabeça de repente. Pus a não na cabeça e a balançei.

Dona Júlia (mãe de Lúcia):

  - Lúcia! - Chamei minha filha pois já eram nove horas da manhã e ela não havia acordado ainda.

  Ela não respondeu, então abri a porta de seu quarto.

  Entrei e ela estava deitada na cama de olhos abertos, parecia mal.

  - O que tens filha? Por que não desceu para tomar café ainda?! - Perguntei com preocupação.

  - Acho que não estou muito bem... - Ela respondeu calma.

  - O que  sentes?! - Fui logo tocando sua fronte para checar se estava quente.

  - Minha nossa! Estás febril!

  - Minha cabeça dói... - Ela disse.

  - Vou chamar o seu pai! - Disse e fui procurá-lo rapidamente.

  Voltei junto com ele e o mesmo foi logo tocando nela.

  - Vamos te levar para o hospital querida. - Ele disse.

  Meu marido a levou nos braços e a pôs no carro.

  - Fique cuidando das outras crianças. - Ele me disse.

  - Está bem querido. - Respondí aflita.

  Fiquei observando ele partir e meu filho de cinco anos me perguntou:

  - Ela vai ficar bem, mamãe?

  - Vai sim, querido. - Respondí o abraçando e levando eles para dentro de casa.

  - Venham comigo. - Os chamei para dentro.

  No hospital...

  Sr Lorenzo (pai de Lúcia:)

  Fiquei ao lado de minha filha que já estava no soro.

  - Estás se sentindo melhor? - Perguntei.

  - Humrum... - Ela respondeu fazendo esse som com a garganta.

  - Que bom minha filha. - Respondí aliviado.

  Nisso a enfermeira entrou na sala.

  - O que ela tinha? - Perguntei.

  - Apenas um mal-estar que pode ter sido causado por não estar se alimentando bem. Vocês têm dado à ela as refeições nas horas certas? - Ela perguntou.

  - Com certeza, mas percebi que ele não comia toda a comida e tem estado trancada no seu quanto o dia inteiro, eu sinceramente não sei o porque. - Respondí coçando a cabeça.

  - Entendi... sendo assim eu aconselho  levarem ela ao psicólogo para assim entender melhor o que se passa com ela.

  - Vou fazer isso.

  - Que ótimo. Sua filha vai se recuperar logo, traremos alimento para ela comer e poderá ser liberada hoje à tarde.

  - Obrigado.

  - Não há de quê. - Ela disse e saiu da sala.

  Olhei para Lúcia que estava dormindo.

  Ao fim da tarde minha filha foi liberada.

À procura do destino [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora