Dois dias depois...
Joaquim:
Que saudade da minha mãe, eu queria muito fazer algo para ajudá-la a sair daquela casa e voltar pra nós.
Enquanto brincava com o peão, senti uma sensação estranha de dor na cabeça de repente. Pus a não na cabeça e a balançei.
Dona Júlia (mãe de Lúcia):
- Lúcia! - Chamei minha filha pois já eram nove horas da manhã e ela não havia acordado ainda.
Ela não respondeu, então abri a porta de seu quarto.
Entrei e ela estava deitada na cama de olhos abertos, parecia mal.
- O que tens filha? Por que não desceu para tomar café ainda?! - Perguntei com preocupação.
- Acho que não estou muito bem... - Ela respondeu calma.
- O que sentes?! - Fui logo tocando sua fronte para checar se estava quente.
- Minha nossa! Estás febril!
- Minha cabeça dói... - Ela disse.
- Vou chamar o seu pai! - Disse e fui procurá-lo rapidamente.
Voltei junto com ele e o mesmo foi logo tocando nela.
- Vamos te levar para o hospital querida. - Ele disse.
Meu marido a levou nos braços e a pôs no carro.
- Fique cuidando das outras crianças. - Ele me disse.
- Está bem querido. - Respondí aflita.
Fiquei observando ele partir e meu filho de cinco anos me perguntou:
- Ela vai ficar bem, mamãe?
- Vai sim, querido. - Respondí o abraçando e levando eles para dentro de casa.
- Venham comigo. - Os chamei para dentro.
No hospital...
Sr Lorenzo (pai de Lúcia:)
Fiquei ao lado de minha filha que já estava no soro.
- Estás se sentindo melhor? - Perguntei.
- Humrum... - Ela respondeu fazendo esse som com a garganta.
- Que bom minha filha. - Respondí aliviado.
Nisso a enfermeira entrou na sala.
- O que ela tinha? - Perguntei.
- Apenas um mal-estar que pode ter sido causado por não estar se alimentando bem. Vocês têm dado à ela as refeições nas horas certas? - Ela perguntou.
- Com certeza, mas percebi que ele não comia toda a comida e tem estado trancada no seu quanto o dia inteiro, eu sinceramente não sei o porque. - Respondí coçando a cabeça.
- Entendi... sendo assim eu aconselho levarem ela ao psicólogo para assim entender melhor o que se passa com ela.
- Vou fazer isso.
- Que ótimo. Sua filha vai se recuperar logo, traremos alimento para ela comer e poderá ser liberada hoje à tarde.
- Obrigado.
- Não há de quê. - Ela disse e saiu da sala.
Olhei para Lúcia que estava dormindo.
Ao fim da tarde minha filha foi liberada.
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À procura do destino [Livro 1]
Short StoryAnastácia Lawrence é uma bela moça de vinte anos, que vive em um pequeno vilarejo por nome Belle Village, no século XX. Desde que perdeu a mãe quando era criança, foi criada pelo seu pai relojoeiro. Sua vida muda de uma hora pra outra, fazendo com...