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Dona Júlia (mãe de Lúcia):

  Eu e minha família estamos mui aflitos desde que Lúcia desapareceu. Não comemos direito nem conseguimos nos concentrar direito nos afazeres.

  - Já procuramos por quase toda a redondeza, senhores e infelizmente não encontramos sua filha. Mas não iremos descansar até encontrá-la. - O delegado de polícia nos informou em nossa porta.

  Eu não conseguia falar direito, por isso meu marido que respondeu:

  - Muito obrigado por estarem fazendo seu trabalho da melhor maneira possível para nos ajudar.

  Nesse instante, o telefone da sala tocou.

  - Eu atendo. Com licença. - Falei e fui atender.

  Lorenzo permaneceu a conversar com os policiais.

  -  Alô? - Eu disse.

  Era a senhora Hillary que informou que minha filha estava na casa dela.

  - Ah! Que notícia maravilhosa! - Suspirei aliviada - O quê?! Está doente?! - Pus as mãos à boca - Estamos indo aí agora mesmo! Obrigada pela notícia!

  Desliguei o telefone com lágrimas nos olhos. Informei à todos onde Lúcia estava.

  - Vamos até la! - Lorenzo disse.

  - Iremos com os senhores. - O delegado disse.

  - Ok. Vamos!

  Na mesma hora, pegamos nossos carros e fomos pra lá.

  Chegamos e descemos do carro, avistei Lúcia junto dos donos da casa.
Então eu e Lorenzo corremos para abraçá-la emocionados.

  - Filha! Que bom que te reencontramos! - Eu disse - Ficamos tão preocupados...  nossa, você está com febre! - Senti uma quentura nela.

  Assim que terminamos o abraço, Lorenzo agradeceu aos senhores por nós:

  - Muito obrigado senhores por terem nos avisado onde ela estava.

  Ao ouvir isso, eu disse à eles, um tanto brava com aquele garoto:

  - Vocês disseram que não sabiam onde ela estava, sendo que o tempo todo estava escondida com esse marginal! - Apontei para ele.

  - Não fale isso, Júlia! Graças à eles, encontramos nossa filha! Lorenzo me repreendeu.

  - Acalme-se senhora. Nós iremos ter uma conversa com todos eles para esclarecerem os fatos, se caso eles sabiam e ocultaram a garota, eles terão que nos acompanhar na delegacia. - O delegado de polícia disse.

  Os senhores e principalmente o moleque fizeram expressão de medo.

  - Ok sr delegado. - O sr Dominic (avô de Joaquim) disse.

  - Tudo isso é culpa desse garoto! - Fui até ele - Você! - Apontei para ele o deixando com medo.

  - Não brigue com ele! - Lúcia gritou e veio até mim quase chorando- Eu fugi de casa porque não aguentava não poder sair pra brincar e por isso o procurei, ele não queria me esconder mas eu implorei, a culpa é toda minha (choro).

  - Lúcia...

  A abracei.

  - Vamos ao hospital. Estás quente! Você é muito frágil e por isso te protegemos ao máximo.

  - Desculpem por isso! - Falou com lágrimas nos olhos.

  - Está tudo bem...

  Depois de tudo, fomos ao hospital levando Lúcia.

À procura do destino [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora