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  imagem ilustrativa*

  Eu ajudava meu pai na horta de casa; enquanto ele arava a terra com a enxada, eu regava as plantinhas.

  - Essas cenouras vão crescer bem grandes, com tanto amor que temos por elas... - Eu disse.

  - Assim espero, filha. - Meu pai respondeu.

  Continuamos o trabalho. Assim que terminamos, eu fiz o almoço com alguns legumes que colhemos.

Depois, fiz os afazeres domésticos, enquanto meu pai foi trabalhar no escritório ao lado de casa.
 

  Sr Thomas:

  A porta de madeira se abriu e o sino tocou, avisando que alguém estava entrando.

  O cliente entrou na minha sala, me cumprimentou e perguntou se eu tinha conseguido consertar o relógio de parede dele.

  - É claro Sr Wayne! Aqui está o relógio, novinho em folha. - Eu disse mostrando o relógio sob a mesa.

  - Deixe-me me ver... - respondeu analisando-o. Muito bem! Está funcionando direitinho! - Ele se alegrou.

  - Não deu para eu ter vindo buscar pela manhã, por isso vim agora.

  - Não se preocupe, estou ao seu dispor. - Lhe respondí.

  - Aqui está seu pagamento.

  - Obrigado Sr! Tenha uma boa tarde. - Eu agradeçi.

  - Até mais Sr Thomas! - Ele disse, levando o relógio e saindo pela porta.

  Me levantei e me pus a observar a paisagem lá fora pela janela. O sol já estava quase se pondo e fiquei a imaginar como a vida é uma rotina diária e que é preciso muita garra para vencer todo dia.

  Fechei o escritório mais cedo, pois era domingo, e queria relaxar em casa ao lado da minha filha querida. Seu sorriso me dá forças para continuar a lutar, pois é por ela que eu me esforço à vinte anos, desde que a minha saudosa Daiana se foi.

  Lembro-me do seu sorriso, do seu carinho, como eu a amava! Demorei tempos para me reerguer novamente, e pensar nela sem me emocionar. Mas agora, só me resta uma herança que ela me deixou, a mais valiosa que eu poderia ter: Minha filha, Anastácia.

  Depois de fechar tudo, entro em casa e ouço Anastácia  cantar de seu quarto. Sua voz é tão tranquila e doce... Bato na porta do seu quarto e digo que sou eu. Ela me permite entrar e eu assim o faço.

  - Ah, olá papai! Como foi seu dia lá no trabalho? - Ela me perguntou ao pentear seu lindo cabelo com uma escova.

  - Foi normal, como sempre. Entreguei cinco relógios concertados, os quais levei dois dias para arreglar. - Lhe respondí, sentando- me na beira de sua cama.
  - Que bom, meu pai! - Ela respondeu sorridente.

  - Está com fome? - Ela me pergunta, guardando a escova na gaveta.

  - Até que estou.

  Levantando-se e vindo até mim, me ajuda a levantar e responde:

  - Então vamos! Eu preparei uma sopa de legumes deliciosa.

  - Estou faminto. - Digo me levantando da cama.

  Descemos às escadas e vamos para a sala, onde a mesa está.

  Na hora da janta, conversamos:

  - E então, novidades? - Lhe perguntei.

  - Bom, só que estou amando ser professora, pois já vejo resultados satisfatórios nesse primeiro mês de aula. - Ela responde sorridente.

  - Parabéns, filha. E... O que mais?

À procura do destino [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora