Irene:
Eu fui limpar o pátio, pois tinham muitas folhas na escada e pelo chão. O Sr Frederic sempre nos manda varrer as folhas.
Deu um pouco de trabalho, mas consegui deixar tudo limpo. Coloquei as folhas e matos dentro de várias sacolas e agora só precisava dar um jeito nelas.
- Precisa de ajuda com isso? - Uma voz ouvi atrás de mim.
Virei-me rapidamente, já sabendo quem era.
- Afonso! Já te falei para não fazer isto comigo!
- Perdão.
- Já que estás aqui, tu podes levar estas sacolas para outro lugar? - Mostrei as mesmas.
- É claro! - Ele carregou as sacolas e foi embora.
Eu fiquei ainda do lado de fora e não demorou muito, Afonso voltou.
- Pronto! Desejas mais alguma coisa? - Ele disse.
- Ah! Muito obrigada, Afonso! - Agradeci - No momento está tudo certo.
- Ok então...
Ficamos nos observando por um instante, eu fiquei um tanto tímida, pois estava voltando a gostar dele. Percebendo isso, Afonso perguntou-me:
- Está tudo bem contigo?
- Oh!... está sim. Por que? - Fiquei sem jeito.
- Parece corada.
- Impressão sua!
- Também estranhei que tens me tratado melhor esses dias, até me deu o que comer outro dia! Coisa que não fazias à muito tempo.
- Eu só percebi que não tinha motivos de te tratar mal, só isso.
- Será mesmo?
- Por que dizes isto?
- Não sei. Talvez...
- O que?! Estás pensando que eu gosto de ti?! - Ri - Não mesmo!
- Pois me parece isso, se não tu não desviavas teu olhar do meu, nem corava as bochechas. - Ele falou.
- Pare já com isso!
- Ah, Irene... confesse de uma vez que ainda me amas.
- De jeito nenhum! Por que eu não amo!
- Você fica linda quando estás com raiva.
- Quer saber, é melhor tu ires embora! - Dei o passo.
- Espere! - Afonso me puxou pelo braço.
- Me solte!
Ele me soltou.
- Tu ainda não respondeste a minha pergunta.
- Que pergunta?!
- Quando eu te disse que ainda gostava de ti, e te perguntei se sentias a mesma coisa por mim àquele dia, lembras?
- Ah eu..
- Por favor, me diga a verdade. Dependendo de sua resposta, eu juro que nunca mais a importunarei.
Fiquei a olhar em seus olhos, eu estava encurralada por suas palavras.
- Eu... não posso te amar! - Falei um pouco triste, abaixando a cabeça.
- Então quer dizer que...?
- Sim, eu ainda te amo! Estás feliz agora!?
Ele fez uma expressão de surpresa e alegria ao mesmo tempo e se aproximou.
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À procura do destino [Livro 1]
Historia CortaAnastácia Lawrence é uma bela moça de vinte anos, que vive em um pequeno vilarejo por nome Belle Village, no século XX. Desde que perdeu a mãe quando era criança, foi criada pelo seu pai relojoeiro. Sua vida muda de uma hora pra outra, fazendo com...