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No dia seguinte...

  Charlotte:

  Logo pela manhã eu saí para dar uma volta. Não sei como meus pais permitiram, mas eu fui.

  Caminhei pelos campos floridos e avistei um rapaz:

  - Arthur?! - Falei.

  Ele virou-se e sorriu ao me ver. Então chegou mais perto de mim.

  - Olá Charlotte! - Beijou minha mão.

  - O que faz aqui? - Perguntei.

  - Ah... é que eu tinha ido até sua casa, mas seus pais disseram-me que tinhas saído, então fui procurá-la. - Respondeu sem jeito.

  - Oh! E o que querias comigo? - Perguntei-lhe aborrecida.

  - Eu apenas queria pedir perdão de ti por aquele dia.

  Fiz um pequeno silêncio, em seguida respondí:

  - Não... eu que lhe devo desculpas por ter agido daquela forma contigo.

  - Sem problemas! - Sorriu*- E mudando de assunto... estás mui bela prima!

  - Ah!... obrigada! - Fiquei sem jeito. - Tu também mudaste muito!

  - Espero que para melhor (risos). - Ele.

  - Oh sim (risos). - Respondí.

  - Posso te fazer uma pergunta?

  - Pode sim.

  - Por acaso estás comprometida com outro e por isso dissestes que nunca se casarias comigo?

  Fiz um breve silêncio, Lembrei de Edward e aceitei o fato de ele não voltar para mim, então repondí, olhando para o chão:

   - Não.

  - Disestes aquilo só porque somos primos ou porque me achas feio? - Ele quis saber.

  - Não é nada disso, eu só fui pega de surpresa...

  - Isso não respondeu  minha pergunta, mas vou deixar quieto. Mudando de assunto, o que fazias andando sozinha por aqui? É perigoso uma donzela andar desacompanhada nos campos.

  - Sei disto, apenas queria relaxar um pouco. - Respondí.

  - Ah bom... só tome cuidado. - Ele aconselhou-me.
 
  - Vou tomar. - Respondí.

  Ficamos olhando um para o outro. Aquele homem forte e bonito nem parecia aquele garoto que me atazanava quando éramos crianças. Fiquei perdida em pensamentos, olhando para seus olhos que me esqueci de ter dito que nunca me casaria com ele. Vai ver minha mãe tinha razão, o Arthur poderia ser um ótimo marido, A pensar de sermos primos.

  - Está tudo bem, Charlotte? - Ouvi ele a me chamar.

  - Oh! Está sim.

  - No que estavas pensando?

  - Ah... que tenho que ir agora.

  - Permita-me te acompanhar? - Ele se ofereceu.

  - Ah... está bem. - Aceitei.

  Caminhamos até minha casa e entramos.

  - Ah mas que alegria me dá vê-los chegando juntos! - Mamãe foi ao nosso encontro alegre.

  Olhei para Arthur e sorri.

  - Não me digam que...

  - Fizemos as pazes, só isso! - A interferi.

À procura do destino [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora