The Light of Your Darkness - Tom Riddle

Tristan Burke

Hope acorda logo que os primeiros raios de Sol adentram o recinto sonserino, ela se levanta preguiçosamente vendo todas as suas companheiras de dormitório dormindo em suas camas, se dirigi ao banheiro do lugar, tomando uma banho relaxante, hoje seria seu primeiro dia na Hogwarts em 1942.

Ela estava nervosa, não sabia o que te esperava e as palavras de Tom Riddle ficaram gravadas em seu cérebro, ela se arrepiava toda vez que a voz grave dele vinha em seu mente, Hope não sabia o que fazer para escapar do futuro lorde das trevas, mas, tentaria de todas as formas possíveis, ela ainda não estava preparada para dar início a sua missão.

Hope vê o seu uniforme da época dado por Dumbledore e era realmente grande, usando um feitiço ela diminui consideravelmente as peças para ficar alinhadas ao seu corpo, nada muito grotesco apenas para não ficar muito calor com a quantidade de pano.

Arrumou um pedacinho de fita o deixando verde e maior, arrumando seu cabelo negro pesado e liso, seus sapatos eram lindos e antigos, uma gracinha, ela sorri ao se olhar no espelho, não era o vermelho e dourado, mas o verde e prata a deixava...diferente.

Pega sua bolsinha que trouxe de 1997 junto ao malão providenciado por Dumbledore a transformando em uma pulseira, ela queria manter tudo perto de suas mãos.

A menina descia as escadas do dormitório, indo em direção ao salão comunal sonserino, do qual se encontrava vazio, seguindo seu caminho ela vai para a biblioteca de Hogwarts, o lugar onde ela passava boa parte do seu tempo.

Ela mal viu a hora passar, apenas quando escutou a madame Pince a chamar para ir tomar o seu desjejum.

Hope andava desconfiada pelos corredores, tinha medo de trombar com Riddle e ele voltar a lhe falar aquelas coisas estranhas e sem nexo.

Se senta na ponta da mesa, se camuflando com os alunos mais jovens assim ela pode ter um agradável café da manhã conversando amigavelmente com os colegas da sua casa.

Hope se dirigi até sua primeira aula do dia, que era História da Magia, com o professor ainda vivo Binns.
Se senta na última cadeira da sala e clama a Merlin, para que não chame nenhuma atenção dos sonserinos na frente da sala.

- Bom dia alunos - o homem fala traquilamente - hoje temos uma nova aluna na sala, senhorita Potter? - ele questiona ao chamar pela garota, que no momento queria desaparecer.

- Aqui, professor - ela levanta a mão do fundo da sala.

- Venha aqui, senhorita Potter, se apresente - ele fala ao se sentar em sua mesa.

Potter chorava internamente e dirigi para a frente da sala.

- Me chamo Hope Lilith Potter e me transferi de Beauxbatons - foi tudo o que a garota conseguiu dizer tentando não olhar para ninguém da sala.
Se volta novamente para o seu lugar no final do recinto, se sentando rapidamente.

- Certo...hoje vamos falar sobre os Le Fay e o Rei Arthur - Binns diz ao flutuar um livro ao seu lado.
Hope sorri aliviada, ela amava História da Magia.

Contudo, um jovem sonserino sentado na frente da sala, se encontrava um tanto estressado com a situação, o seu docinho o estava evitando, isso o irritava, porque ela corre dele? Ela era dele, não importa o que ela faça para evitar tal realidade.

No final da aula, Hope praticamente corre para fora da sala, era horário vago já que ela não faria adivinhação e a pequena queria sumir o mais rápido para o seu dormitório, o que resulta em ela trombando com alguém e derrubando os livros em que ela carregava junto a sua bolsinha.

- Me desculpe, me desculpe - ela fala ao se abaixar para ajuntar suas coisas.

- Está tudo bem, senhorita - o garoto responde admirando a linda garota de fita no cabelo.

Ele ajunta os livros da pequena garota e a ajuda a se levantar.

- Muito obrigada, senhor - ela agradece ao garoto belo moreno e corvino já que as cores da sua gravata eram azul e bronze.

- Tristan, Tristan Burke - ele beija o dorso da mão de Hope - qual é o seu nome linda pequenina? - questiona sorrindo para a menina que cora no mesmo instante.

- Hope, meu nome é Hope P... - a menina começa a falar mas é interrompida pela voz grossa e tranquila em suas costas, da qual ela estava evitando o dia inteiro:

- Se afaste do meu docinho, Burke, agora.