- Ahn...Tchau Charlus - ela se despede com rapidez ao enfim chegar em Hogwarts, saltando de sua carruagem, ela só queria ficar em um cantinho e talvez chorar até o dia amanhecer, era humilhante e ela se sentia tão humilhada e dessa vez era por sua família bruxa que eram iguais à ela...qual era o problema dela afinal? Todos a negavam.
Hope andava sozinha até o seu dormitório, ela queria chorar um pouquinho e talvez até comer uns chocolates para amenizar a sua tristeza, era decepcionante...ela pensava agora se seu pai era ignorante daquela forma, se ele era preconceituoso com quem era diferente dele...se sua mãe era daquela forma, mesmo sendo uma nascida trouxa.
Hope logo adentra o salão comunal sonserino, em passos rápidos e nervosos, ela não queria que ele a visse de primeira, ela não queria que ele soubesse que o seu dia tinha sido muito ruim, principalmente pelo fato de que ele havia sutilmente a dito que os Potter's eram como supremacistas da magia da luz, ela havia achado aquilo terrível e afirmava que ele estava errado e que ele deveria respeitar a sua família.
- Ei Hopezinha - Ana a chamava animadamente ao dar um tchauzinho com a mão para ela, Hope respira fundo ao colocar um sorriso em seus lábios, seus amigos não tinham que lidar com os seus problemas.
- Olá Ana, como vai? - a Potter questiona ao se sentar ao lado da lufana no sofá do salão comunal.
- Estou ótima e você? - a garota parecia animada como sempre e Hope sorria ao acenar com a cabeça em afirmação.
- Bem, veio ver Abraxas? - Ela logo muda de direção aquela conversa e Ana desata a falar sobre Abraxas e suas manias de cuidar do cabelo, Hope sente o tempo passar ao se inserir na conversa da amiga que mais parecia um monólogo.
- E aí ele demora mais de...está tudo bem, Hope florzinha? - Ana a pergunta com um semblante sério ao observar sua amiga em sua frente.
- Sim sim, pode continuar, Aninha - Hope sorria para ela e Ana enfim quebrou o encanto de seu namorado para analisar sua amiga, ela parecia magoada, mesmo que estivesse disfarçando tão bem.
- Como foi o passeio em Hogsmeade com os nojentos Potter's? - a lufana indaga vendo a feição de Hope mudar, é, era essa a fonte do problema pelo que ela poderia ver.
- Hm...foi bastante agradável, sim, o que você fez hoje, Ana? - Hope a direciona a pergunta.
- Ah eu dei uma passeada com Abraxas pela escola, fui no pula pula dele...nada muito anormal - Ana responde vendo Hope ganhar uma tonalidade avermelhada nas bochechas...ela ainda não havia transado com o Riddle? Era o que parecia pela sua reação à aquele comentário.
- Ah sim, compreendo - Hope desvia o seu olhar ao pensar na cena com Tom, ela pulando nele, com aquele corpo quente que apenas ele conseguia ter para ela.
- Hope, eu queria saber se - a loira é cortada em sua fala quando a voz de Tom Riddle soa baixo no salão.
- Fugindo de mim, docinho? - Tom a pergunta ao tocar no pescoço dela afastando seu cabelo da pele alva de Hope.
- N-Não, Tommy, não não - a garota nega ao desviar seu olhar dele, Riddle não gosta daquilo, ela estava escondendo algo dele e ele não queria nem pensar no que quer que fosse que a estava magoando.
Tom olha para a Abbott, que logo compreende seu olhar, se levantando e dizendo:
- Ah...eu acho que já vou indo, Hope, até breve - ela diz ao dar um beijinho no rosto de sua amiga e sair para fora do salão comunal sonserino.
Hope fica em silêncio, Tom para em frente a garota e estende seus braços para ela, a sonserina faz um biquinho em seus lábios ao estender seus braços para pular no colo do seu Tommy.
Ele a pega em seus braços, a dando um beijo em sua bochecha e outro em seus lábios, se movendo para o dormitório dele, Hope descansava sua cabeça no ombro dele, se aproveitando do cheiro surreal em que ele tinha.
Tom tranca a porta com sua chave e logo os conduz para a sua cama, a colocando em baixo de si, ele toca o rosto de Hope, a fazendo virar para ele, seus olhos verdes estavam tristes, Riddle se abaixa para encostar sua testa na dela e fecha seus olhos escutando a respiração dela.
- O que fizeram com o meu docinho? Magoaram o meu delicado docinho?- o Riddle indaga suavemente e assim o choro se desencadeia, Hope derramava suas lágrimas enquanto Tom a segurava em seus braços, se deitando com ela em cima de si, ele a puxa para cima, a deixando deitada com a cabeça em seu peito, ele acariciava os cabelos escuros de sua Hope.
- E-Eu...hm...eu pensei que eles fossem gostar de mim...ela foi tão maldosa...ela disse que não me aceitaria e que eu tinha que...que tomar cuidado para não arruina-los...você acha que eu também te arruinaria? - a morena o pergunta se sentando na cintura dele com os seus olhos inchados e vermelhos, seus cabelos desarrumados e seu vestido branco...Riddle a admirava, tocando o seu rosto com carinho, Hope descansa seu rosto na mão grande dele.
- Somente eu posso fazer isso, doce, eu preciso do seu amor, dos seus sorrisos e do seu cheirinho, você só me traz coisas boas, nada que vier de você é ruim, nunca - Riddle afirmava apaixonadamente a conduzir para perto dos seus lábios, Hope revezava seu olhar entre os lábios e olhos dele, sorrindo ao selar seus lábios com os dele.
Sempre...sempre uma explosão dentro deles, como se precisassem daquilo para viver.
A língua de Tom brincava com a de Hope, se enroscando e a acariciando, conforme suas bocas se moviam ritmadamente, as mãos dos dois estavam em ambos os rostos, os olhos fechados e os corações pulsando aceleradamente.
- Docinho assim, potinho de mel - Riddle contorna os lábios dela com o seu dedão o colocando em sua boca na sequência, com um sorriso malicioso ao deixar um último beijo demorado na garota corada - agora me diga exatamente quem foi que magoou o meu doce...juro a ouvir com toda a atenção do mundo - Tom segura as coxas de Hope por debaixo do vestido, ela arfa ao morder seu lábio incerta com a situação.
- Hm...foi a mãe de Charlus, senhor ursinho - a sonserina sussurra ao sentir ele subir suas mãos para a sua bunda, a apertando por cima da calcinha fina em que usava - ela parecia tão gentil e eu achei que ela fosse ser gentil comigo e - ela para em sua frase quando ele puxa sua calcinha, a fazendo roçar em sua florzinha.
- Continue, potinho de mel, me diga o que ela fez para o meu amor - Riddle a puxa para se sentar próxima de seu rosto, Tom mordia sua barriguinha por cima do vestido e Hope já havia se desconcertado com o ato imprevisto.
No momento, ela não sabia mais se queria continuar a contar aquela situação, não com ele a tocando com tanta precisão e fervor, ela...se recorda do que Ana havia lhe dito...e cora de imediato.
- Eu vou pular no seu pula pula, Tommy? - ela nem sequer notou que havia dito até ver o rosto dele se prender ao dela, um olhar tão profundo que Hope se arrepiou em seus pelinhos, se arrependendo de imediato sobre o que havia dito quando colocou sua mão sobre a sua boca.
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The Light of Your Darkness - Tom Riddle
FanfictionDo qual Hope Potter, a Eleita, é enviada até 1942 para ensinar umas coisinhas para um tal de Tom Riddle. (Fem!Harry) PLÁGIO É CRIME, NÃO PERMITO QUE SE BASEIEM EM MINHA HISTÓRIA