Hold Tight - Volume 2 | ✓

Capítulo Vinte

- Isso, mais forte, isso! - eu gemo com todas as forças, me entregando ao êxtase, a esse momento em que ele consegue me dar prazer com seu pau maciço, me penetrando por trás e chegando bem fundo. Minha boceta molhada produzindo sons que se tornam cada vez mais excitantes, assim como as mãos dele na minha cintura. Olho por cima do ombro para fitar aqueles olhos azuis repletos de tesão, sua postura rígida e as mãos do Mason no meu ombro e na minha cintura para me estabilizar enquanto ele mete, me levando a ondas de orgasmos seguidas que me fazem gritar...

*

Acordo no meio da noite com o sonho erótico que acabei de ter ainda vivo na minha mente. Minha pele está suada e me sinto agitada. Meu coração bate acelerado e um aperto no meio das pernas me causa desconforto.

Por mais que eu tente voltar a dormir, o sonho continua rondando a minha mente. Não consigo parar de pensar em Mason, por mais que eu odeie aquele canalha. A verdade é que as duas vezes em que ficamos juntos foram sensacionais, e esse sonho erótico acaba de provar que eu quero mais.

Mas nunca mais quero deixar aquele idiota me tocar.

Se ao menos ele não fosse tão gostoso...

Gemo baixinho, apertando uma mão entre as pernas. Sei que não vou conseguir sossegar enquanto não der um jeito nisso. Preciso me tocar e ter um orgasmo ou não vou voltar a dormir.

Deito de costas na cama, e esparso minhas pernas. Enfio minha mão direita dentro da calcinha, e abro espaço entre meus lábios vaginais com os dedos. Círculo meu sexo molhado e o prazer que sinto é instantâneo. Só preciso me concentrar um pouco e logo o orgasmo vai vir. De olhos fechados, não tenho nada mais em mente a não ser o sonho. Mason me comendo de pé, por trás, metendo fundo em mim, sua cara com uma expressão sexy de tesão... Recordar isso me faz lubrificar o sexo e causa pequenos choques prazerosos que sobem pelas minhas pernas.

Não quero pensar em Mason, não quero dar esse gostinho a ele - mesmo que ele nunca venha a saber - de que me masturbei pensando nele. Bom, não seria a primeira vez, mas ainda sim, não quero pensar que ele me provoque tanto desejo a ponto de me atacar inconscientemente.

Só que todas as minhas tentativas de por outro rosto na minha fantasia são em vão. Ele sempre acaba voltando, e me causando arrepios deliciosos nas pernas. Massageio meu clitóris com força, me concentrando nessa imagem dele me comendo por trás, com mais potência, mais gosto... ah!

Num rompante, estou tremendo e gozando por intermináveis segundos em cima da minha cama. A respiração ofegante, e a culpa por ter deixado Mason invadir meus devaneios me revirando o estômago.

*

Essa mesma cena volta a se repetir nos dias seguintes. De alguma forma, meu subconsciente não quer parar de ter sonhos eróticos com Mason, e sempre acaba me acordando de madrugada com esse incômodo e a vontade avassaladora de me masturbar. O que eu acabo por ceder.

Só que me masturbar nunca é o suficiente.

Preciso de mais do que só o meu toque e a minha imaginação. Preciso ser tocada de verdade, ser fodida de verdade.

E por isso, eu acabo me empolgando demais nas minhas ficadas com Tyler no banheiro.

Tinha prometido a mim mesma que iria devagar, que daria um tempo para o garoto se sentir pronto, mas essas regras eu mando pro espaço quando começo a beijá-lo e fico muito excitada. Tyler não é um deus grego de arrancar suspiros, mas é um corpo quente que eu gosto de agarrar, e por isso mesmo ele é tudo o que eu preciso para ficar com tesão.

Minha boca devora a dele, e meu corpo se aperta no seu, sutilmente pedindo para aumentarmos as apostas. No começo, Tyler retribui meu beijo e meus gestos, mas a medida que fico mais ousada, ele vai se retraindo. Enfio meus dedos por baixo da sua camisa da escola, sentindo a maciez da sua barriga lisinha. Então deslizo os dedos pelo cinto da sua calça, da onde desponta sua ereção, e passo a tentar abri-la.

- Perrie - ele sussurra meu nome em alerta, e sei que ele vai me pedir para parar.

Ignoro seu chamado e continuo a folgar o cinto e tirá-lo dos espaçadores.

- Perrie... - ele tenta mais uma vez, parando de me beijar de vez.

Abro o botão da sua calça e abaixo o zíper que faz um som delicioso que atinge meu corpo e me faz tremer de ansiedade.

- Perrie... - suas mãos seguram meus braços para me deter.

- Shh... - eu coloco um dedo nos seus lábios como quem diz "deixa comigo". Então afasto, e a outra mão, enfio dentro da sua cueca e agarro sua ereção.

Ele arqueja, paralisado, quando lhe toco. Abro um sorrisinho malicioso, com os olhos fixos nele enquanto desço e subo minha mão pelo seu pênis. Sinto ele ficando mais duro e observo sua respiração ficando desregular. Ele não vai resistir a mim.

- Você gosta quando eu te toco assim? - falo sensualmente, pela primeira vez, me sentindo no controle. E é muito bom.

Ele responde com um gemido e uma careta de prazer doloroso. Ele gosta do que estou fazendo, só que é tímido demais para se soltar. Talvez eu deva lhe dar uma forcinha...

Sem prévio aviso, tiro a mão de dentro da sua cueca e abaixo a mesma para os seus joelhos. Sua ereção continua firme e forte ali. Não tão grande como estou acostumada a ver, mas dá pro gasto.

Me abaixo, e sem colocar a mão nele, lambo a cabeça do seu pau em movimentos circulares usando só a pontinha da língua. Seu pau dá um pequeno tranco e ele abre a boca, olhando para baixo, arfando como quem sofre um ataque de asma. Meu olhar excitado se fixa nele, e continuo a rondá-lo com minha língua, até ele começar a soltar o líquido pré-ejaculatório. Então, percorro a língua pelo resto do seu pau todinho e por fim, o enfio na boca.

Estou faminta, e não hesito em chupá-lo com força e o enfiar todinho na minha boca. Tyler solta gemidos baixos de prazer, e meus ombros tremem com esse som. Não há nada que te faça se sentir mais poderosa do que ter um cara se desmanchando de prazer por você. Passo a masturbá-lo ao mesmo tempo que o engulo com gosto, usando a outra mão para brincar com as suas bolas.

Tyler vai a loucura, perdendo o compasso da sua respiração e exalando audivelmente, o que só me incentiva a continuar mais rápido, sem parar, até ele gozar sem demora na minha boca. Não acho que ele pretendia soltar a porra na minha boca, mas não lhe dei tempo para se segurar.

Bebo todo o seu liquido e dou uma última sugada gostosa antes de soltá-lo dos meus lábios. Sua cara depois de ter recebido seu primeiro boquete é tudo o que eu preciso.

*

No dia seguinte, enquanto ficamos, levo a mão dele para dentro da minha calcinha. Como sempre, ele fica meio receoso no começo, mas não tira a mão dali. Ele me explora timidamente e eu o vou guiando por onde me tocar. "Faça movimentos circulares", "toque meu clitóris", "Continue assim". Demora um pouco para ele conseguir me estimular do jeito certo, mas no fim, ele consegue me fazer gozar. Me uno a ele, e o masturbo também, pedindo para ele me dizer quando estiver perto de gozar, e aí eu o chupo e engulo seu gozo.

Aos poucos, vou conseguindo fazer ele se permitir mais, sempre levando ele a dar o primeiro passo. Tocar meus seios, lambê-los e então me chupar. Avançamos bastante, e ainda sim, não chegamos aonde eu quero chegar.

Já Chloe, está bem adiantada. Na segunda semana em que começamos a ficar com eles, ela já conseguiu tirar a virgindade de Stuart. Ouço seus gemidos todos os dias no reservado do lado, e ela me contou que o garoto consegue ser bem animal quando está com fome.

Sorte dela. Chloe soube escolher direitinho o garoto dela. Enquanto isso, luto todos os dias para conseguir fazer Tyler transar comigo. E a cada dia que isso não acontece, sou atormentada por sonhos fervorosos, que me fazem acordar ensopada e me masturbar furiosamente pensando em Mason.

*

Será que Perrie vai conseguir tirar Mason da cabeça?

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