Hold Tight - Volume 2 | ✓

Capítulo Vinte e Cinco

Os saltinhos das minhas botas fazem um barulhão no corredor vazio. A música pode ser ouvida dali, mas não há ninguém no corredor, nem nas salas, além de Mason e eu. Paro no meio do caminho, entre as salas e a porta que leva para a secretaria. Me viro para ficar de frente para Mason e cruzo os braços.

- Qual o seu problema, Mason? - eu disparo - quem você acha que é pra me ameaçar, para me dizer com quem eu posso ou não ficar?

Mason olha para mim sério, parado a dois metros de distância.

- Só estou fazendo o que seu pai me pediu, e te protegendo de caras malandros que só querem se aproveitar de você.

- Ninguém vai se aproveitar de mim, porque eu também quero ficar com ele! - devolvo, odiando o jeito como ele me trata como criança - não sou nenhuma menininha ingênua, Mason. Eu sei exatamente aonde estou me metendo e não preciso de nenhum babaca pra me proteger.

Depois de dizer tudo o que eu tinha pra dizer, dou essa conversa por encerrada.

Tento passar por ele com a cabeça erguida e a postura rígida para voltar para o Cyrus, mas Mason me pega pelo braço e me arrasta para dentro da sala vazia mais próxima.

- Mas que porra... - eu começo a xingar, tropeçando para dentro da sala semi-iluminada pelas luzes do pátio, assim que ele me solta.

Mason fecha a porta atrás de si e me encara com os olhos em chamas.

Minha raiva também se aquece e eu detesto que ele esteja bloqueando a passagem. Tento passar por ele, mas Mason me impede.

- Qual é a sua?! - eu grito com ele.

- Não, qual é a sua? - ele retruca - você não liga para o que as pessoas pensam de você?

- Não, não ligo! - respondo na hora, em alto e bom som, meu rosto chegando a centímetros do dele.

- Ah, então você gosta de agir feito uma puta e transar com um monte de caras pelos cantos da escola? - ele destila veneno.

- Sim, eu gosto! - estou fervendo e pronta pra briga.

E continuo:

- Eu gosto de sexo, Mason. Eu gosto de sentir prazer, e não vejo nenhum problema em ficar com um cara que consiga me satisfazer. Você acha que eles estão me usando, mas sou eu que estou usando eles!

- Ah, você quer sentir prazer? Isso eu mesmo posso te dar!

Antes que eu perceba, a briga já foi levada para outro caminho, e Mason está me beijando. Com fúria, com paixão e desejo. Meu sangue quente - nosso sangue quente - me deixou excitada, e quando os lábios dele tão deliciosos tocam os meus, eu simplesmente não resisto. Ainda tenho um pouco de álcool no meu sangue e minha libido está em alta, e por isso mesmo eu me entrego.

Mason toma minha boca para si, enfiando sua língua e trocando gestos dominantes com a minha. Ele me pega no colo e eu já estou agarrada aos seus ombros, deixando que ele me leve para sei lá onde. Em poucos segundos, ele está me pousando sentada na mesa do professor. Nós paramos por um milésimo de segundo para nos olhar, e depois voltamos a nos beijar com força, querendo sugar um pouco mais um do outro.

Com mãos fortes e ágeis, Mason ergue minha saia acima da cintura e abaixa minha calcinha até arrancá-la dos meus pés. Então impõe seu corpo para cima do meu, até me fazer deitar na mesa. A boca deixa a minha, para virar meu rosto para cima e me dar uma chupada deliciosa no pescoço. Eu solto um gemidinho. Meus pés pendendo para fora da mesa sem ter aonde se apoiar.

Mason me empurra mais para cima, dobrando minhas pernas e as abrindo o suficiente para que ele possa se infiltrar no meio delas. Estou pulsando insanamente, antes mesmo dele abrir meus lábios com sua língua. Imploro em silêncio e arquejo quando ele toca meu clitóris de leve. E mais ainda quando ele continua.