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Pov's s/n

tudo pronto sina? — pergunto enquanto andava pela casa.

— sim, o balão já está lá, os doces na mesa, convidados também — ela diz me acompanhando.

— quem você chamou? — paro de andar e pego Lily no colo.

— apenas amigos e familiares — vou até a parte de trás da casa, onde tem o gramado e vejo que estava tudo pronto, vários balões rosas e azuis.
Sorrio ao ver tudo tão bonito, mas no fundo sinto uma tristeza pois quem eu queria não vai estar aqui.

Ele está em turnê com a chump change, não vai poder voltar pra casa a tempo. Só vai voltar daqui a um mês.

Saio dos meus pensamentos com a any me chamando.

— s/n! — olho pra ela — ta no mundo da lua é?

— apenas pensativa.

— vem tirar umas fotos.— ela me puxa para frente do painel coloca Lily perto de mim e tira umas fotos.

— filha seu pai chegou — minha mãe aparece lá e eu arregalo os olhos.

Eu havia contado pra ele só que por uma mensagem e tipo, ele ficou uma fera, ele disse que ía matar o Noah, espero que a raiva tenha passado.

— pai — digo dando um sorriso e abraço ele.

— s/n . olha só o que aquele garoto fez com você — ele diz olhando pra minha barriga.

— estava com saudade.

— cadê ele? Não vai vir me encarar como macho? — ele diz olhando ao redor.

— então...ele está na Índia, não vai dar pra vir.

— além de fazer isso com você é um irresponsável — ele diz um pouco alterado — tem certeza que não quer ir morar no Brasil? — oh, céus a pergunta que ele mais me faz quando falo por chamada com ele.

— não pai, eu gosto daqui.

— lá você tem também sua avó — ele diz.

— vou ficar aqui mesmo — digo e olho pro Josh que estava perto, pra ele em pedido de socorro.

— s/n tu tem que resolver um negócio alí — Josh diz e eu daio com Josh.

— obrigada...ele iria ficar na mesma conversa e não to muito afim disso — dou um abraço no mesmo de agradecimento.

Sinto meu celular vibrar no meu bolso e percebo que Noah estava me ligando e saio pra um lugar mais reservado para atender.

Ligação on

— oi — digo um pouco animada.

— oi — ele diz com o rosto bem próximo do celular.

— Noah não quero ver teu olho, quero te ver, afasta o celular um pouco.

— não dá, tá maior zuada e eu preciso ouvir o que diz.

— aham.

— tá tudo bonito?

— sim.assinto enquanto falo cabisbaixa.

oh, baby — ele me olha com o olhar triste através da tela do celular — não fica triste, eu prometo que quando der, provavelmente daqui a dois meses eu vou voltar e ficar aí com você.

— tudo bem — digo com a voz um pouco baixa — te amo.

— te amo

— tenho que ir, quando eu souber te conto. — mando beijos e desligo a ligação.

Best Friends ⇢ 𝐍𝐨𝐚𝐡 𝐔𝐫𝐫𝐞𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora