Capítulo 25

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Jensen Ackles.

Acordei um pouco irritado, após mais uma noite mal dormida por causa do meu desentendimento com Alyssa e me preparei para mais um dia, apesar de só precisar ir para o estúdio pela tarde, eu queria treinar um pouco e aproveitar a manhã quente naquela quinta-feira.

Levantei e escovei os dentes, nem me dei o trabalho de tirar o pijama, saí do quarto e desci as escadas, por sorte (ou azar), não esbarrei com Alyssa como no dia anterior e segui para a cozinha.

A minha comemoração durou pouco, já que a garota de olhos negros estava na cozinha, de costas, mexendo nos botões do micro-ondas, não pude deixar de notar o quão gostosa ela estava naquela saia jeans curta de cintura alta, com uma camiseta carmim de listras e o típico salto fino que ela amava.

Embora nós estivéssemos sem falar um com o outro, eu estava com saudades dos nossos momentos e vê-la apenas triplicou a vontade que eu estava de agarrá-la, eu sentia um aperto no peito só em pensar que ela me ignoraria mais uma vez.

Eu sabia que tinha errado feio e que ela estava magoada, só não conseguia pensar em uma maneira de me redimir, não seria fácil, mas eu não queria desistir de algo que me fazia tão bem. Eu não me orgulhava da maneira idiota que tratei Alyssa e não havia um segundo sequer que eu não pensava naquilo.

Alyssa era bastante orgulhosa e não cederia tão facilmente às minhas provocações, e eu já estava começando a ficar preocupado em relação a isso, a cada vez que nos encontrávamos ficava mais difícil não poder beijá-la, ou simplesmente sentir o seu toque.

Mas eu não iria desistir, mesmo que ela ainda estivesse brava comigo, eu sabia que ela também estava morrendo de saudades.

- Se eu soubesse que teria essa visão todo dia de manhã, com certeza me daria o trabalho de acordar cedo para sempre. – eu disse em um tom de voz um tanto malicioso, em uma tentativa de chamar a sua atenção.

Andei em passos rápidos até parar na frente dela , Alyssa se virou bruscamente com os olhos semicerrados e mesmo que seu corpo estivesse tenso e a sua respiração estivesse descontrolada, ela me cortou sarcasticamente:

- Você acordou engraçadinho hoje, hein? – ela revirou os olhos.

Eu queria rir da cara que ela estava fazendo e beijá-la o dia inteiro. Dei uma risadinha da sua irritação, eu sabia que ela já não estava mais brava comigo e só estava agindo daquela forma por puro orgulho.

- Por mim tudo bem você continuar desse jeito, consegue ficar mais linda ainda quando está brava. – sussurrei provocantemente, levando a minha mão ao queixo dela e dei uma risadinha.

Alyssa estava fazendo um enorme esforço para manter a postura, mas eu a conhecia, ela não disse nada e desviou o olhar, mordendo os lábios em seguida.

- Eu te agarraria agora, se não tivesse medo de você arrancar os meus braços. – confessei rindo e ela finalmente deixou um risinho discreto escapar.  – Eu não arriscaria.

- Ainda bem que você sabe. – ela tocou a ponta no meu nariz com o dedo indicador e sorriu vitoriosa.

Nós estávamos tão próximos que eu podia sentir o cheiro dela invadindo meus pulmões, eu estava quase perdendo o controle, mas eu não queria forçar Alyssa a me beijar, visto que ela ainda estava com o orgulho ferido.

- Sinto sua falta, Aly... Sinto falta de você no meu quarto, do seu cheiro, do seu toque, da sua risada. – desabafei em um sussurro desesperado e acariciei a bochecha dela, que me encarou com aqueles olhos negros cheios de mistério.

Alyssa endireitou os ombros, visivelmente surpresa pelo que eu havia dito, eu estava desesperado para tê-la de volta, era impossível não perceber a satisfação em seu olhar.

A amiga da minha irmã Onde histórias criam vida. Descubra agora