Capítulo 12

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Alyssa Seaborn.

Depois de um final de semana recheado de diversão com os irmãos Ackles, a semana havia começando mais uma vez e aparentemente com o pé esquerdo, eu havia me arrumado inteira e já estava quase partindo para o Laboratório Star quando recebi uma ligação do professor Hammings avisando que o estágio estava cancelado por hoje, em decorrência do neto dele ter caído na piscina. Ele estava no hospital com o netinho.

Desejei melhoras para o garotinho e tirei a roupa, o salto e a maquiagem do rosto. Soltei os cabelos e vesti uma roupa confortável para ficar em casa, já que estaria livre a manhã inteira.

Desci as escadas lentamente e ouvi um barulho ameno de alguém na cozinha tomando café, dirigi-me até lá e pude ver Jensen sem camisa, com uma xicara na mão, seus ombros estavam severamente vermelhos.

- Bom dia, Jensen. – eu disse cordial. – Onde estão os outros?

- Bom dia, Aly. – Jensen pela primeira vez havia me chamado pelo apelido e retribuiu o sorriso. – Sophia está no supermercado com Sarah e James está treinando.

Fiz careta ao imaginar James treinando e acomodei-me a mesa.

- Você jogou praga em mim, Alyssa. – Jensen me tirou dos meus pensamentos aleatórios. – Eu esqueci de passar protetor solar ontem e agora pareço um camarão salgado.

Eu gargalhei com a sua idiotice e ele me acompanhou.

- Não tenho culpa se você está caducando. – retruquei bem humorada. – Mas para a sua sorte, eu tenho uma coisinha que vai te ajudar.

- O quê? – ele perguntou curioso.

- Depois do café eu pego lá em cima e você vai ver.

Tomamos café jogando conversa fora e logo eu subi para pegar o gel calmante que eu havia formulado na disciplina de cosmetologia, era uma espécie de produto para acalmar queimaduras de raios ultravioleta na pele, e hidratar a região onde havia sido queimada.

Desci e Jensen já me esperava na área externa da casa, sentado de costas em uma das espreguiçadeiras, ele estava um tanto distraído com algo em seu celular que nem havia notado a minha presença.

- Voltei, Jensen. – disse tirando ele de sua órbita e ele se virou para me encarar.

Mostrei a bisnaga com o produto e ele me olhou confuso.

- O que é isso?

- É um gel para acalmar a sua pele, antes que você morra de dor. – ri fraco da minha idiotice, sem dizer que havia sido eu que formulei o produto.

Jensen sorriu e virou para que eu colocasse o gel em sua pele, seus ombros largos e definidos estavam um tanto vermelhos, Jensen estava terrivelmente desidratado. Apertei a bisnaga e o produto entrou em contato com a pele de Jensen, com a ajuda da minha mão, espalhei suavemente em toda a região avermelhada, pude sentir os pelos de Jensen se eriçarem enquanto eu fazia os movimentos delicados em seus ombros.

- Senti um alivio instantâneo. – a voz de Jensen estava carregada de satisfação. – Preciso de mais uns trinta desses.

Ele apontou para a bisnaga na minha mão.

- Pode ficar com esse. – entreguei. – Eu faço outro.
Jensen parou e me encarou, incrédulo com o que eu havia dito.

- Foi você que fez? – perguntou boquiaberto, eu assenti, timidamente. – Os meus irmãos não estão brincando quando dizem que você é foda.

Ri anasalado com o comentário bobo de Jensen e continuei massageando brandamente os ombros de Jensen, quando de repente ouvi a voz de Sophia falando alto dentro de casa. Sophia não sabia falar baixo de jeito nenhum.

A amiga da minha irmã Onde histórias criam vida. Descubra agora