Eles eram como almas velhas. Encontravam a paz em coisas simples da vida. Eles cuidavam um do outro.
A conexão entre eles era de uma sintonia única.
Ambos sofreram um junho de lágrimas e agora, encontravam a força um no braço do outro.
Entre eles reinava a troca de confidências.
O colo para chorar e a mão para secar as lágrimas.
O abraço do conforto e o riso da cumplicidade.
Eles traziam luz e paz um para o outro. Eles eram porto seguros.
Não havia necessidade de forjar a realidade pois, eles se conheciam da forma mais crua possível.
O que cada um tinha de quebrado, o outro ajudava a colar.
Eles sabiam o quanto o carinho salva, a atenção alimenta e a união fortalece.
Eles cedem seu tempo e sua escuta.
Se cuidam, protegem, ajudam, levantam e apoiam.
É um sentir sincero e profundo. E com tudo isso, eles ainda respeitam cada um o seu espaço.
Ela sabia que sempre ia valer a pena passar 4 horas olhando para ele sentada no sofá mesmo que o dia esteja explodindo lá fora, só para poder vê-lo bem e sorrindo.
Assim como ele a fazia crer nos sonhos dela e que ela deveria batalhar por eles.
Sim, o cuidado entre eles excedia a matéria, os gestos e as palavras.
O cuidado entre eles está em construção diariamente. E isso é tão raro!
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Conexões
RomancePassamos nossa vida procurando respostas. Mas, é no momento que paramos de procurar, que somos surpreendidos. A vida nos mostra que tudo que aprendemos não nos serve de nada. E assim, ligações entre almas são criadas. Entre nesse universo em que, a...