No fim tudo queima minha pele

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Glocks são as novas asas do evangelio
Drogas são os novos deuses, sua corrente se torna sua nova auréola
Os novos arcanjos são os pretos periféricos
Conhecem o paraíso como ninguém, sabem que o céu é só mais uma gaiola.

Tu apenas enxerga por dentro
Seus olhos não captam o caos lá fora
Somos órfãos adotados pelo tempo
Filhos bastardos como Gamora.

Sacrificando amor para alcançar o infinito cético
Continuamente seguindo nesse futuro nilitico
Inverno é um extremo que te mata lentamente lhe afundando em seu favor nessa neve: Reconforto poético
Inferno é um extremo que te mata rapidamente em uma revolução contra essas chamas: Caos político.

No fim tudo queima minha pele
A diferença é que um bronzeia, outro resseca
Me julga por procurar minhas origens, saber das reais raízes que me revestem
Enquanto seu conceito de natureza é o seu jardim de grama sintética.

Suas normas éticas apenas aliena as ruas, não empurre diretrizes
A vida é crua, a vida uma, a vida é nua como a noite calma
Estrelas são cicatrizes
Lua alma.

Brilhe!

Conspiração DivinaOnde histórias criam vida. Descubra agora