ansiosamente esperando pelo dia em que de fato possa te ter em meus braços
saber que tu me espera na cama, e não mais o vazio do quarto
perceber o desmanchar daquilo que corrói minhas lágrimas e retira meu livre arbítrio
sentir meus prantos de dor se transformar em choros de alívio
tristeza mesmo é não te ter sob o alcance de meus dedos
sentir a tez macia em conjunto do aroma que exala de sua pele
ouvir o ritmo suave das batidas do seu coração
me dê a mão...
me dê a mão para fora aqui!
retire-me da solidão que me aprisiona em um caixote de madeira
destrua minhas inseguranças, dizendo que me ama de segunda à segunda-feira
me dê a mão...
me dê a mão para fora aqui!
todavia
solitário é o caminho que me leva a resposta de todas as questões pendentes que minha mente cria
ando tão cansado de caminhar descalço por essas noites frias
a escuridão do abismo desfaz do meu corpo nessa areia movediça
na minha mente o teu olhar me cativa e me leva para longe junto da estrela guia
logo sigo: ansiosa, triste e sozinha.
- Poeta Delinquente Feat Robin