Olá Piriquitinhas lindas do meu ❤️
Vamos de mais um capítulo e já adianto que as coisas vão esquentar, mas só um pouquinho
😏Um aviso rápido, prestem atenção aos detalhes
😉Sobre a mídia acima: não são os avatares, é apenas para que vocês visualizem a cena que rola mais mais abaixo.
Apreciem sem moderação 😘
✒️
Gisella
A cirurgia foi um sucesso e eu não caibo em mim, tamanha é minha felicidade e ansiedade em ver o resultado. Passei bem a noite e, apesar de não estar com os olhos vendados, mas cobertos por uma espécie de tampão de silicone, apenas para evitar a entrada de poeira, não consigo os manter abertos graças a grande sensibilidade à luz.
Mesmo que não haja necessidade, por minha insistência, ficamos no hospital. Essa cirurgia é meu grande sonho, nada pode dar errado, por isso, mesmo pagando mais caro, optei por permanecer na clínica.
Dalila me ajuda a fazer minha higiene pessoal e tomar meu café da manhã. É uma sensação assustadora não enxergar absolutamente nada. Depender de outra pessoa para se alimentar, então, nem se fala, fora que não ajuda em nada no controle do meu medo.
E se não deu certo? E se ao invés de melhorar eu agora não estiver enxergando nada?
Meus pensamentos mórbidos são interrompidos quando ouço uma batida na porta. Ela se abre, dando passagem ao médico que me operou, o reconheço pela voz. Ele se acomoda na lateral da minha cama e pergunta como estou, como passei a noite, perguntas automáticas de todos os médicos. Depois de responder seu questionamento interminável, mas que, na verdade, teve apenas três perguntas, ele começa a retirar os esparadrapos que seguram os tampões para examinar o local.
Mantemos uma conversa neutra e percebo que é uma clara tentativa de me acalmar. Doutor Daniel pede para que Dalila diminua as luzes e feche as persianas das janelas, para que meus olhos não doam com o excesso de claridade, já que estão fechados por oito horas.
Doutor Daniel me autoriza a abrir os olhos, o que faço bem devagar. Consigo ver tudo meio embaçado ainda, afinal, estou operada há pouco tempo e com os olhos cobertos, mas a sensação de ver tudo tão mais claramente do que antes é maravilhosa. Viro minha cabeça para o lado em que está Dalila, mas ela se esconde atrás de um espelho enorme que segura, sorrio diante de sua atitude em querer que a primeira visão que eu tenha seja de mim mesma, mas somos interrompidas por uma batida na porta.
Meus olhos não acreditam no que veem quando, depois que Dalila abre a porta, Léo entra e sorri, ele parece mesmo aliviado em me ver. Meus lábios se abrem num sorriso espontâneo e alegre ao ver que não estou sonhando. É ele, Léo Ávila está aqui, no meu quarto de hospital, com uma orquídea roxa nas mãos e me olhando intensamente com seus hipnotizantes olhos azuis e o mais lindo sorriso direcionado a mim.
— Desculpe, interrompo?
— Claro que não — responde o doutor Daniel, animado. — Você deve ser o namorado de Gisella e, olha que coincidência incrível, você foi a primeira pessoa que ela viu de verdade.
— Não, doutor Daniel, ele não...
— Fico feliz que eu seja a sua primeira visão, Gisella — ele me corta antes que eu explique a situação.
Ele se aproxima da cama e coloca as flores no armário ali ao lado e me olha, um olhar diferente, um olhar que me aquece de dentro para fora. Tão intenso que temo que veja minha alma e descubra meus sentimentos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Máscara do Desejo - Degustação
RomanceEu uso uma máscara e quando isso acontece, me torno outra pessoa. E essa pessoa quer realizar todas as fantasias que lhe vem à cabeça. E qual o resultado disso? Satisfação sem fim. Vem se mascarar comigo? Eu não conto, se você não contar.