Capítulo 5

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Olá Piriquitinhas lindas do meu ❤️

Chegaaaaaaay 🥳🥳🥳

E hoje eu vou apresentar a vocês duas pessoas 🤩

Uma é Natália, noiva de nosso mocinho que esconde alguma coisa.

E Alexandre, melhor amigo e concorrente de Léo 😏

Então bora ver o que esse capítulo nos reserva?

Apreciem sem moderação 😉

✒️
Natália

Dou uma checada em Léo e, mesmo de longe, é visível que ele não estava só amparando a mosca morta da Gisella. Sua camisa está amassada e úmida, seus lábios e ao redor deles estão com um pouco de brilho, o que denuncia um beijo ardente em lábios cheios de brilho labial. Adianto-me em sua direção, para olhá-lo mais de perto, mas ele foge do meu olhar.

— Você não vai me dar nem um beijinho, querido? — pergunto docemente.

— Claro, amor — responde, vindo em minha direção. Quando seu rosto está muito próximo do meu, sinto o cheiro da colônia barata daquela... Se controle, Natália. Tento evitar a ânsia de vômito, mas é inútil. — Nem pense em encostar esses lábios sujos daquela... mulher nos meus, Léo! Essa sua luxúria não tem limites! Até essa, essa...

— Essa o quê, Natália?

— Deixe isso pra lá. Vá trocar de camisa e limpar essa sua carinha linda, vamos embora. Já que você disse que vai tirar a tarde livre, podemos almoçar juntos e decidir algumas coisas sobre o casamento.

Ele vai para o closet que tem em sua sala e eu aproveito para ir colocar aquela empregadinha em seu devido lugar. Aceito todos os casinhos de Léo, mas esse eu me recuso. Onde já se viu? Uma... mulher como ela achar que pode se refestelar com um homem como Léo Ávila? Não mesmo! Saio da sala à procura da fugitiva da senzala, mas sua mesa está vazia. Penso por um minuto. Com certeza ela deve estar no banheiro, e é para lá que sigo.

Gisella

Jogo, pela terceira vez, água no meu rosto na pia do banheiro, na vã tentativa de tirar o gosto daquele homem da minha boca, mas é impossível. Nunca, em toda minha vida, fui beijada daquela forma, com tanta vontade. Levanto e olho para o espelho, mas, ao invés do meu reflexo, vejo a cara de Natália atrás de mim.

— Jesus! — falo alto, tamanho é o susto que a mulher me dá.

— Não. O diabo!

— O quê?

— É isso que eu vou virar se eu te ver dando em cima do meu noivo de novo. Ouviu, sua empregadinha de meia pataca?

— Do que você está falando? Eu não estava...

— Calada, porque eu ainda não acabei! Gente como você não tem relacionamentos com pessoas como nós. Pode ter certeza de que, se ele algum dia for para a cama com você... — Ela faz uma pausa dramática. — Tenho nojo até de pensar. Se algum dia isso acontecer, será apenas para te usar, como era feito com gente como você antigamente.

— Gente como eu? O que você quer dizer com isso?

— Tudo o que eu queria dizer, eu já te disse. Você é inteligente o suficiente para saber o que eu quis dizer.

— Sim, mas eu sinceramente preferiria que você dissesse as palavras, sabe, ficaria muito mais interessante.

— Não seja patética de achar que dar uns beijos no chefe te deu mais regalias, porque você está muito enganada. Não cometa o mesmo erro que as outras vagabundas que passaram pela cama do Léo quando pensaram que tinham alguma importância na vida dele. Vocês são somente usadas como um pano, um bem sujinho, no seu caso, para limpar a "sujeira". Depois que ele acaba, nunca mais olha para a cara de nenhuma de vocês e com você não vai ser diferente. É para mim que ele volta, porque eu não sou como vocês, meros brinquedos na mão dele. — Com essas palavras, Natália sai.

Máscara do Desejo - DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora