Capítulo 15

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Olá Piriquitinhas lindas do meu ❤️

Voltei com mais um capítulo já que estive longe por muito tempo 😍

Apreciem sem moderação 😉

✒️

Mascarado

Quando penso que a mensagem não virá e que terei que ficar com aquela noite apenas na minha memória, meu celular acende, indicando a chegada de uma mensagem de texto:

31, Avenue George V,

75008, Paris. Às 20 horas.

Use sua máscara.

Farei a reserva no seu nome.

Nunca, em toda minha vida, uma mulher mexeu tanto comigo, a não ser... Não! Não posso pensar nela agora. Tudo o que eu mais queria era tê-la em meus braços, em minha vida, só para mim, mas não posso jogá-la no meio da loucura que é minha vida.
Essa mulher que está mexendo com minha cabeça, levando meu desejo a níveis exacerbados, é diferente, é uma "desconhecida" e não temos vínculo sentimental nenhum. Sua proposta de querer somente uma noite de sexo, sem nomes, me deixou mais louco ainda por ela, não pelo fato de não haver amarras, mas por sua ousadia.

Uma mulher tímida e recatada é lindo, que as doces virgens me perdoem, mas eu prefiro as sem-vergonha, as que, entre quatro paredes, são tudo o que nossos mais profundos sonhos eróticos desejam, mas também sejam as belas, elegantes e delicadas mulheres que levamos para conhecer nossos pais e, por ventura, se tornarão mães de nossos filhos. Aquelas que perante a sociedade são exemplos de mães, esposas e donas de casa, mas que, com seus maridos, entre aquelas quatro paredes, se tornam amantes inesquecíveis.

São dezenove e trinta e me encontro no lobby do Four Seasons, o típico chão de mármore muito bem limpo e os arranjos de flores em vasos de vidro caracterizam o luxo do lugar. Fico parado, esperando para ver se a vejo passar, na tentativa de saber o nome da dona de todos meus pensamentos e ereções desde aquela festa. Cinco para às oito sinto meu celular vibrar no bolso, logo reconheço o número e sorrio diante da mensagem inusitada.

Você não vem?

Beijos, Colombina

— O senhor tem reserva? — A recepcionista me dá um boa noite cordial e faz a pergunta de praxe.

— Sim — respondo sem graça. — Só não me recordo em que nome a reserva foi feita. — Ela dá um sorriso discreto e aguarda. Qual será o nome em que ela fez a reserva? — Seria Mascarado Misterioso?

— Não, senhor, desculpe, mas não temos nenhuma reserva com esse nome. — Droga, seria muito fácil se fosse isso.

— Pierrot? — pergunto, lembrando que a chamei de Colombina.

— Não, senhor. Sinto muito. — Vejo um rápido lampejo de sorriso em seus olhos e a ficha cai.

— Seria Arlequim? — pergunto com um sorriso.

— Sim, senhor, temos uma reserva em nome de Arlequim. Aqui está a chave da suíte, tenha uma ótima estadia.

— Obrigado — digo, entregando meu cartão de crédito.

— A reserva já foi paga, senhor, em dinheiro através de uma transferência bancária hoje cedo — diz, devolvendo meu cartão.

— Por favor, passe o cartão e reembolse a pessoa que fez a transferência.

Máscara do Desejo - DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora