Capítulo oito;

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✧♬•*¨*•. 。NOSSA MELODIA。.•*¨*•♬✧

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— Imaginei que você não gostasse de passar a noite na casa de ninguém — Bright diz, retirando a chave do bolso e abrindo a porta de seu apartamento. Ele liga as luzes. — Não precisa ficar tímido. Pode entrar.

— Eu normalmente não durmo na casa dos outros — digo, retirando meus sapatos, antes de entrar.

E antes de Bright fechar a porta meus olhos vagam pelo espaço ao redor, ando pelo espaço que me é conscientemente permitido e, por reflexo, não consigo deixar de perceber o quão humilde era a casa de Bright. Me encontro numa espécie de transe notório misturado num sentimento de curiosidade, ouço o baque das chaves de Bright na mesinha de centro onde um notebook fechado era comportado, latinhas de refrigerante, pacotes de balas e ao mesmo tempo salgadinhos estão espalhados no chão. Haviam vários quadros de bandas nas quais o rapaz gostava na parede e o colchão no chão da sala rangeu quando Bright caiu por cima dele.

Seus olhos se voltaram a mim, sorrindo.

Estou contente por ter sido convidado até aqui. Do contrário, estaria apenas estirado em meu colchão, no escuro do meu quarto, pensando em um milhão de coisas desagradáveis. Mas naquele momento, sinto certo conforto quando meus olhos encontram os de Bright e seu sorriso me alcança mais uma vez. E desta vez seus cabelos estão estirados no colchão e a curva dos seus lábios me fazem desviar um pouco o olhar pela vergonha em estar ali, e pela vergonha que sempre sentia quando ele me olhava daquele jeito.

Sento-me com o corpo reto no colchão, depois de muito tempo, dá pra dizer pela fraca luz que ele está economizando energia durante alguns dias, mas não queria incomodá-lo com este assunto. Por própria equivalência, me mantenho em silêncio.

Até que ele se senta no colchão também.

— Você está confortável pra dormir aqui hoje? — pergunta, entrelaçando os braços nas pernas. — Se não quiser, eu te levo de volta. Tudo bem.

— Não. É que... estou em silêncio porque quero me acostumar — minto. Estou em silêncio por pânico, na verdade.

Bright ri.

Permaneço com a expressão intacta até que ele diz:

— Win, foi sorte você ter aceitado vir até aqui. Achei que não aceitaria. Obrigado.

Sei que um sorriso se forma em meu rosto pelo modo como Bright mira meus lábios quando, ao dizer aquelas palavras, meu coração toma um ritmo no qual nunca o ouvi bater.

— Acho que é tarde demais para recusar agora — digo. — Não é?

Bright sorri também. Ele se levanta e vai até um dos armários de madeira no canto do apartamento.

𝐊𝐢𝐬𝐬 𝐦𝐞 '𝐭𝐢𝐥 𝐈 𝐝𝐫𝐨𝐩Onde histórias criam vida. Descubra agora