Capítulo três;

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"Foi quando de um canto do salão ele entrou. O homem citado nas predições. A dádiva oriunda da fênix. Quando seus olhos encontraram os dele, Ashanti já sabia que não tinha mais alternativa." - Cemitérios de Dragões.

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Os olhos de Bright refletem a luz do sol quando andamos pela passarela. A temporada de Primavera trazia uma brisa fresca e estamos próximos a um parque aberto enquanto um pequeno lago brilhava na ribanceira mais a frente.

— Eu realmente amo a Primavera, ver a estação mudando é tão... lindo — Bright comentou, com suas mãos enfiadas nos bolsos, olhando o lago reluzir.

— Sim, P'... Quero dizer... Não podemos notar muito a diferença, mas é sim, lindo — eu digo, ajustando o violão encapado em minhas costas e lembrando de jamais chamar Bright novamente de P'.

— Sabe o que é mais lindo ainda? — ele pergunta em seguida.

— O que?

— Você.

Bright sorri para mim de modo que sinto o rubor em minhas bochechas quase visíveis. Ele toca minhas costas duas vezes e se dirige até o gramado do parque onde podíamos escutar crianças numa discussão um tanto quanto tolerante. Sigo Bright até o parque, havia um escorregador na qual uma das crianças que possuía um violão estava assentada logo no final, enquanto outras quatro a rodeavam, esperando que tocasse. Me aproximei, vendo Bright se agachar, perto de todas aquelas crianças, sorrindo.

— O que está havendo aqui? — ele pergunta, chamando a atenção de todas as crianças.

— Queremos tocar, mas o violão está desafinado — uma delas diz, é uma menina de mais ou menos seis anos.

— Bom, isso não é mais problema — Bright falou novamente. — Me empresta?

Ele é tão doce.

Dentro de alguns minutos Bright aperta as tarraxas do violão quando a criança que se assentava no final do escorregador lhe deu espaço para que se acomodasse ali. Rio um pouco. Ver Bright daquele tamanho num escorregador que mal o comportava enquanto afinava um violão de corda de nylon e todas aquelas crianças lhe olhavam como se estivessem impressionadas pelo fato de que ele podia afinar um violão sem precisar de qualquer artifício tecnológico era, no mínimo divertido. E no final, me impressionei também.

— Você sabe tocar também? — uma das outras crianças perguntou, mas estava clara a resposta.

— Hm... Sim. — Bright disse, sem deixar de afinar o violão. — Mas meu Nong aqui toca muito bem, também — e mais uma vez ele sorriu para mim.

𝐊𝐢𝐬𝐬 𝐦𝐞 '𝐭𝐢𝐥 𝐈 𝐝𝐫𝐨𝐩Onde histórias criam vida. Descubra agora